O Ministério Público de Sergipe faz um alerta para a sociedade sobre a aplicação de golpes com a utilização de nomes de Procuradores e Promotores de Justiça. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão de Preservação da Autonomia do Ministério Público (CPAMP), instaurou um procedimento para investigar esse tipo de prática, que se configura como crime de estelionato ou falsidade ideológica. 

Integrantes de uma quadrilha estão utilizando o aplicativo de mensagens WhatsApp, identificando-se como Promotores de Justiça e solicitando depósitos bancários, entre outros. Além disso, e-mails estão sendo encaminhados a cidadãos intimando-os para comparecimento em audiências. A mensagem contém um link que, quando clicado, permite ao golpista obter informações do computador da vítima. O Ministério Público não faz intimações por e-mail.

alerta ministerio publico
MP / SE

Se algum representante ministerial entrar em contato diretamente com o cidadão é recomendável a conferência dos dados pessoais e dos números de telefones utilizados junto às respectivas Promotorias de Justiça, mediante a consulta direta no site do Ministério Público.

Caso receba comunicações suspeitas em nome do Ministério Público do Estado de Sergipe, procure a nossa Ouvidoria:

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Rodrigo Pacheco – Leopoldo Silva/Agência Senado

Em nota, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) diz que a Casa não vai cumprir a decisão de juiz federal de Brasília, que concedeu liminar proibindo o senador Renan Calheiros (MDB-AL) de assumir a relatoria da CPI da Covid-19.

A ação foi movida pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que questiona o fato de Renan ser pai de um dos possíveis investigados, o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).

Em nota, o presidente do Senado diz que não vai admitir ïnterferência de juiz”.

Policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) realizaram operação para cumprir mandados de prisão de José Aldair Pinheiro dos Santos, “Gago”, 21, e Fabiano Monteiro dos Santos, “Nino”, 23. Os detidos possuem participação no assalto a uma agência do Banco do Brasil no município de Pacatuba, ocorrido em março deste ano. As prisões foram realizadas na manhã desta segunda-feira, 26.

As diligências fazem parte da segunda fase da operação que investiga esse crime. No total, seis pessoas já foram presas e um suspeito morreu em confronto com as equipes.

policiais cope policia civil
Jorge Henrique/SSP

Relembre o caso

No dia 3 de março, horas após o assalto ao banco, foram presos em flagrante Rafael da Silva Santos, 26 anos; Ariana Pinheiro Santos, 19 anos; e Jacqueline Maria de Jesus, 23 anos. Já na última sexta-feira, 23, foram capturados Antônio Jesus dos Santos, “Coroa”, 51, e Alex Dorneles de Faria, 45.

No momento da abordagem, Antônio reagiu atirando contra as equipes e acabou sendo alvejado em confronto. Foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Pela 1ª vez desde a criação do consórcio nacional de veículos de imprensa, nenhum Estado brasileiro teve alta nas mortes por Covid-19.

O fato ocorreu nas últimas 24 horas.

No País, desde o início da pandemia, já são 14.370.456 infectados e 392.204 óbitos.

Ontem, ocorreram 1.279 mortes, oficialmente.

31.044 infectados no último dia.

A Bahia não atualizou os dados.

MÉDIA DE MORTES NOS ÚLTIMOS SETE DIAS:

  • Terça (20): 2.830
  • Quarta (21): 2.787
  • Quinta (22): 2.543
  • Sexta (23): 2.514
  • Sábado (24): 2.531 
  • Domingo (25): 2.498
  • Segunda (26): 2.451

SITUAÇÃO DOS ESTADOS:

  • Em estabilidade (14 Estados): ES, MG, RJ, GO, MS, AC, PA, RO, RR, AL, CE, PE, RN e SE
  • Em queda (11 Estados e o Distrito Federal): PR, RS, SC, SP, DF, MT, AM, AP, TO, MA, PB e PI
  • Não divulgou (1 Estado): BA

Os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitaram, por unanimidade, a importação e o uso da vacina russa Sputnik V pelo Brasil. A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (26). O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Os diretores do órgão se reuniram, de forma extraordinária, para avaliar os pedidos de nove estados para a aquisição da vacina.

O diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, que é o relator do pedido, considerou que o imunizante pode trazer riscos à saúde. Além disso, foram apontadas falhas e pendências na documentação apresentada pelo fabricante. Ele se baseou em pareceres técnicos de três gerências da Anvisa, que fizeram uma apresentação no início da reunião. 

frasco sputnik v vacina covid 19
Sputnik V, a vacina russa contra a Covid-19 — Foto: Sputnik V / Divulgação

“Para os pleitos ora em deliberação, o relatório técnico da avaliação da autoridade sanitária ainda não foi apresentado, os aspectos lacunosos não foram supridos, conforme as apresentações técnicas. Portanto, diante de todo o exposto, verifica-se que os pleitos em análise não atendem, neste momento, às disposições da Lei 14.124 e da Resolução da Diretoria Colegiada 476, de 2021, razão pela qual eu voto pela não autorização dos pedidos de importação e distribuição da vacina Sputnik V solicitados pelos estados que já relacionamos”, afirmou o diretor-relator. O voto do relator foi seguido pelos outros relatores da agência.

A deliberação foi marcada dentro do prazo estipulado pela Lei n º 14.124/21, e de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que determinou a análise da questão dentro do prazo de 30 dias. Caso não houvesse essa análise por parte da Anvisa, a vacina poderia ser importada. 

Os estados que tiveram seus pedidos avaliados pela Anvisa foram: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe e Pernambuco. Além desses, também estão com pedidos pendentes de avaliação, ainda dentro do prazo, os estados de Rondônia, Sergipe, Tocantins, Amapá e Pará, e os municípios de Niterói (RJ) e Maricá (RJ). Ao todo, esses pedidos somam 66 milhões de doses, que poderiam vacinar cerca de 33 milhões de pessoas, por meio de duas doses.      

Antes da votação dos diretores, gerentes de três departamentos da Anvisa apresentaram seus pareceres técnicos contra a compra da Sputnik V. Os relatórios foram incorporados ao voto do diretor-relator, Alex Machado Campos.

Vírus replicante  

Em sua apresentação, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, argumentou que os lotes analisados mostram a presença de adenovírus com capacidade de reprodução no composto da vacina, o que traz riscos à saúde. A tecnologia utilizada na fabricação da Sputnik V é a do adenovírus vetor. Por meio dessa técnica, o código genético do Sars-Cov-2, que é o vírus da covid-19, é inserido no adenovírus e este, ao ser administrado em seres humanos por meio da vacina, estimula as células do organismo a produzir uma resposta imune. 

O adenovírus é um vírus que possui uma capacidade natural de replicação no corpo humano, mas quando utilizado como imunizante, essa capacidade de reprodução deve estar neutralizada, o que não teria ocorrido no caso dos lotes da Sputnik avaliados pela Anvisa.    

“Um dos pontos críticos, cruciais, foi a presença de adenovírus replicante na vacina. Isso significa que o vírus, que deve ser utilizado apenas para carregar o material genético do coronavírus para as células humanas e promover a resposta imune, ele mesmo se replica. Isso é uma não conformidade grave”, disse Mendes. “Esse adenovírus replicante foi detectado em todos os lotes apresentados da vacina Sputnik”, 

Esse procedimento, explicou o gerente-geral, está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral, de acordo com os parâmetros de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e da União Europeia. Ele alertou que, uma vez no organismo humano, o adenovírus replicante poderia causar viroses e se acumular em tecidos específicos do corpo, como nos rins. 

Documentação 

Em outra avaliação, dessa vez sobre as empresas que fabricam a vacina, a Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização da Anvisa informou que não foi apresentado o relatório técnico de aprovação do imunizante russo para verificar o controle de qualidade na fabricação. 

Por causa disso, a Anvisa analisou documentos próprios e de outras autoridades regulatórias internacionais e solicitou a realização de uma inspeção presencial em duas das empresas que fabricam a vacina na Rússia, a Generium e a UfaVITA. A inspeção no Instituto Gamaleya, que é o desenvolvedor da vacina, foi negada pelo governo russo. Essa inspeção foi realizada ao longo da semana passada por três técnicos enviados pela agência. Na visita, de acordo com a gerente de inspeção, Ana Carolina Merino, foram constadas não conformidades na fabricação da vacina, que impactam, entre outras, na garantia de esterilidade do produto. 

“Neste momento, o risco inerente à fabricação não é possível de ser superado, tanto para o insumo fabricado pela Generium quanto pelos produtos acabados fabricados pela Generium e pela UfaVITA, então a nossa gerência não recomenda a importação da vacina”, afirmou. 

Em outro parecer, a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Suzie Marie Gomes, afirmou haver falta de informações conclusivas sobre eventos adversos de curto, médio e longo prazos decorrentes do uso da vacina, o que prejudica a avaliação do produto. “Eu chamo a atenção também para que a ausência de dados também é informação. A ausência de comprovação é considerada uma evidência, e uma evidência forte, sobretudo quando temos uma estimativa de população exposta ao risco que beira os 15 milhões de cidadãos”, afirmou.

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Iraldir Silva

Na tarde desta segunda-feira 26/04 o presidente da Asese Sergipe @iraldirsilva, participou de uma importante reunião no centro administrativo do Banese.

A instituição confirmou, que a partir do dia 28 de abril, o acordo assinado com a Asese e o MP/SE será cumprido integralmente.

Nesta terça-feira, 27/04 o Banese lançará uma nota, confirmando essa informação.

Os detalhes desta operação que vai beneficiar diretamente 11 mil servidores, serão explicados nesta terça-feira as 19h, ao vivo no Instagran da Asese.

Anunciaremos também, uma nova solicitação da Asese, que estará disponível após o cumprimento do Acordo e vai beneficiar todos os 60 mil servidores clientes do Banese.

A Universidade Federal de Sergipe (UFS), por meio da Portaria Nº 511/2021/GR, regulamentou a inserção de alunos de graduação em cenários de práticas de atenção à saúde frente à vacinação contra a covid-19. A medida foi adotada com o objetivo de preservar a vida e atender aos critérios de biossegurança.

Dessa forma, os estudantes matriculados nas áreas de saúde da universidade continuarão com os estágios presenciais quando já tiverem recebido a vacina contra a covid-19, observando a quantidade necessária de doses e também o período pós-vacina considerado indispensável para a imunização.

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Portaria foi publicada nesta segunda-feira, 26. – Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS

“A medida partiu da necessidade de ter uma normativa que oriente sobre a proteção para os alunos de graduação que estão em estágio final dos seus cursos com práticas na área da saúde. Houve um cuidado para determinar que esses estágios só sejam realizados a partir do momento que esses alunos estejam devidamente vacinados e sejam considerados imunizados para que possam manter contato com os pacientes no ambiente hospitalar”, afirma o pró-reitor de Graduação da UFS, Dilton Maynard.

Nos campi de São Cristóvão e Aracaju, 56% dos alunos contemplados já receberam o imunizante, o que representa 207 estudantes vacinados. Segundo o diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Adriano Antunes, o estudo mostra que a vacinação avançou e está adiantada.

“Nós temos que, de fato, nos preocupar para que estejam todos vacinados e continuem sua formação para que, mais na frente, esses profissionais não faltem. Em alguns cursos, a vacinação já está bem adiantada e esses números mostram que a vacinação avançou bastante. A publicação da portaria prevê que os alunos voltem com segurança, que é o principal papel da universidade”, destaca o professor.

Já no campus de Lagarto, a cobertura vacinal chega a 80%, com 142 alunos englobados. A secretária de Saúde do município, Polyana Ribeiro, explica que o bom resultado é fruto da parceria que envolve a universidade e o Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS).

“A cidade de Lagarto fez uma logística com a UFS e com o HUL e conseguimos avançar na vacinação dos residentes, preceptores e estagiários de vários cursos que atuam no Hospital Universitário de Lagarto. O município está avançado, essa parceria vem dando certo e estamos praticamente encerrando a vacinação para esse público”, afirma a secretária.

Sobre o curso de Odontologia, o diretor do campus de Lagarto, Makson Oliveira, esclarece que a UFS já possui a lista, mas a vacinação não foi iniciada porque esse grupo ainda não está atuando no estágio obrigatório. “O Departamento de Odontologia faz sua atividade de estágio obrigatório dentro do campus e, até o momento, essas atividades não estão permitidas. Apenas fora da universidade, por isso que o departamento não retomou a atividade de estágio obrigatório, mas, assim que possível, essas pessoas vão entrar na lista de vacinação”.

Coletiva de imprensa

Os dados foram apresentados ao público por meio de coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 26. A transmissão foi realizada ao vivo pelo canal da UFS no YouTube, como medida para evitar o contágio pelo coronavírus.

“Todos nós gostaríamos de voltar ao normal e é muito triste ver os nossos campi vazios, mas é mais triste ainda saber que nós perdemos vidas, como estamos perdendo todos os dias. Não vamos colaborar com isso e a Universidade Federal de Sergipe está preocupada em preservar e salvar vidas”, diz o pró-reitor Dilton.

“Reiteramos o compromisso da Secretaria de Saúde de São Cristóvão em vacinar os estagiários e já tínhamos incluído essa categoria em nosso plano de imunização. É importante para a gente receber em nossas unidades básicas e em nossos serviços de saúde esses estagiários que se somam nesse momento tão importante de enfrentamento à pandemia. Já recebemos algumas listas da UFS e vamos vacinar esses alunos ainda essa semana”, ressalta a representante da prefeitura de São Cristóvão, Maíra de Oliveira.

Também estiveram presentes os superintendentes do Hospital Universitário (HU-UFS), Angela Silva, e do Hospital Universitário de Lagarto, Manoel Cerqueira Neto.

A Universidade Federal de Sergipe informa, com pesar, a perda da professora aposentada do Departamento de Administração (DAD), Vera Lucia Novaes Provinciali. Ela faleceu nesta segunda-feira, 26, aos 72 anos, vítima da covid-19.

Natural de São Carlos (SP), professora Vera Provinciali era graduada em Administração e Sociologia e tinha mestrado em Sociologia pela Iowa State University. Possuía experiência na área de Administração, com ênfase em comportamento organizacional e turismo, atuando principalmente nas áreas do turismo, artesanato, recursos humanos, clima organizacional, qualidade em serviços e pesquisa.

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Vera Provinciali se desligou da UFS em 2014, quando se aposentou – Arquivo pessoal

Em abril de 1979 ingressou na UFS. A partir de 1992, ela ocupou o cargo de professora no DAD e se desligou oficialmente em agosto de 2014, quando se aposentou. Foi diretora do Departamento de Administração Acadêmica (DAA), conselheira do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe), além de ter atuado no Centro de Educação a Distância (Cesad).

Os colegas do Centro de Ciências Sociais Aplicadas farão uma homenagem para a professora Vera Lucia Novaes Provinciali. Ela deixa três filhos, Roberto, Mirela e Marina, que é enfermeira do Hospital Universitário de Aracaju.

A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju informa que não recebeu do Ministério da Saúde o quantitativo necessário de vacinas da Coronavac para a aplicação da segunda dose. Este atraso, já reconhecido pelo próprio Ministério da Saúde, terá impacto no calendário de vacinação do município.

Conforme a orientação estabelecida pelo Ministério da Saúde em 21 de março, a Secretaria da Saúde utilizou todas as doses recebidas pelo município para aplicação da primeira dose, pois foi assegurado pelo órgão federal o envio dos imunizantes para a dose de reforço. 

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Arthuro Paganini/Supec

No entanto, este envio não se concretizou tanto para Aracaju quanto para diversos municípios brasileiros. Neste sentido, a Secretaria da Saúde de Aracaju aguarda a publicação da nota técnica do Ministério da Saúde sobre que procedimentos deverão ser adotados em relação a esta situação e, na quarta-feira, dia 28, divulgará as medidas que serão adotadas pelo município.

A Secretaria da Saúde ressalta seu compromisso com a correta aplicação dos imunizantes de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e aguarda o envio de mais doses da vacina Coronavac para a completa imunização dos seus munícipes.

O juiz Charles Renaud Frazão de Morais, da 2ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal, acatou pedido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) e determinou que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) seja impedido de assumir a função de relator da CPI da Covid-19.

Na ação, Zambelli afirma que a possível nomeação de Calheiros para relatoria da CPI “afrontará a moralidade administrativa, tendo em conta que o senador Renan Calheiros responde a apurações e processos determinados pelo Supremo Tribunal Federal, envolvendo fatos relativos a improbidade administrativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o que compromete a esperada imparcialidade que se pretende de um relator”.

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Jefferson Rudy/Agência Senado

Ao analisar a matéria, o magistrado aponta que não identifica elementos argumentativos mais densos para avançar na análise do pedido de tutela de urgência. Apesar disso, ele determinou que o nome de Renan seja barrado.

“Diante da proximidade do ato que se quer obstar (noticiado pelos meios de comunicação para a próxima terça-feira) e em prestígio ao direito de ação da autora, nobre deputada federal, que se soma à iminência do esvaziamento da utilidade do processo ou, no mínimo, o indesejável tumulto dos trabalhos da CPI da Covid-19, na hipótese da concessão futura do pedido de tutela de urgência formulado na inicial, é prudente, si et in quantum, determinar à ré que o nome do senhor senador Renan Calheiros não seja submetido à votação para compor a CPI em tela, e isso somente até a vinda da manifestação preliminar sua e da Advocacia Geral da União no caso”, escreveu o magistrado, que deu prazo de 72 horas para que a AGU se manifeste.

A decisão ocorre na véspera do início dos trabalhos da CPI da Covid-19, que vai apurar eventuais omissões do governo federal no combate à epidemia. A comissão foi possível graças a uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que acolheu um mandado de segurança dos senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que pediam a abertura da comissão. 

Para Renan, “a decisão é uma interferência indevida que subtrai a liberdade de atuação do Senado”. “Medida orquestradas pelo governo Jair Bolsonaro e antecipada por seu filho. A CPI é investigação constitucional do Poder Legislativo e não uma atividade jurisdicional. Nada tem a ver com Justiça de primeira instância. Não há precedente na história do Brasil de medida tão esdrúxula como essa. Estamos entrando com recurso e pergunto: por que tanto medo?”

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1022047-33.2021.4.01.3400