A lei que transformou a Zona de Expansão de Aracaju em seis bairros (Mosqueiro, Matapoã, Areia Branca, Gameleira, São José dos Náufragos e Robalo) foi aprovada no dia 10 de março e foi sancionada pelo prefeito Edvaldo Nogueira no dia 23 do mesmo mês. 

Desde lá se criou uma polêmica em torno da necessidade e da legalidade do ato dos poderes Legislativo e Executivo.

Segundo o prefeito Edvaldo Nogueira e a maioria dos vereadores que votaram a favor do projeto, a transformação da Zona de Expansão em seis bairros vai facilitar a chegada de recursos e, consequentemente de obras para a região.

Segundo juristas e especialistas em planejamento urbano, a Câmara de Vereadores, ao aprovar e a Prefeitura Municipal de Aracaju, ao sancionar a nova lei, cometeram uma série de ilegalidades, ferindo a Lei 10.257/2001, o Estatuto da Cidade.

Parte dos moradores dos antigos povoados criou uma comissão que está discutindo o assunto e que vem tentando, mesmo depois da lei em pleno vigor, manter diálogo com a Prefeitura de Aracaju e também com Câmara Municipal.

Além disso, vêm realizando reuniões e, no dia 1º. de maio, fizeram um protesto na Rodovia dos Náufragos, tentando fazer com o prefeito Edvaldo Nogueira e o presidente da Câmara de Aracaju, Josenito Vitale, abram o diálogo sobre o assunto.

Além da Comissão de Moradores, entidades que debatem o tema, como o Fórum em Defesa da Grande Aracaju, a Associação dos Geógrafos do Brasil (AGB), o Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro, sindicatos, pesquisadores, professores da área de arquitetura, urbanismo e engenharia e de várias outras entidades, se juntaram aos moradores para fortalecer o movimento.   

Como avaliaram positivo o protesto realizado no dia 1º de maio, a comissão de moradores promete para o início do mês de junho a realização de um protesto com maior repercussão.  

Os organizadores afirmam que o local, a data e o horário do protesto já está definido, mas não pretendem divulgar com antecedência. Dizem que a estratégia do protesto é a surpresa.

Tanto para as reuniões virtuais, quanto para o protesto realizado em 1º de maio as entidades informam têm convidado todos os vereadores de Aracaju. 

Enquanto nem a Prefeitura de Aracaju, nem a Câmara Municipal atendem aos pedidos de documentos e de informações e nem recebem os militantes, em outra frente uma representação foi protocolada junto ao Ministério Público Estadual, onde são denunciadas o que os militantes chamam de ilegalidades.

O projeto entrou na pauta da Câmara Municipal do dia 10 de março após um requerimento de urgência apresentado pelo líder do prefeito, vereador Professor Bittencourt (PCdoB) e pegou os vereadores de surpresa, já que não tiveram tempo para a realização dos estudos.

Os vereadores que votaram contra tentaram explicar que aquele tipo de projeto não poderia ser votado sem observar o que determina o Estatuto da Cidade e sem a realização das audiências públicas e que a matéria poderia ficar para ser discutida quando chegasse ao parlamento municipal a revisão do Plano Diretor, mas prevaleceu a vontade da bancada de apoio ao prefeito.

Por sua vez, as entidades e os moradores alegam que o projeto, da forma como foi aprovado, trouxe reflexos negativos para quase todos os povoados, a ponto de não respeitar os núcleos tradicionais de alguns deles, assim como não respeitar minimamente os limites tradicionais.

Com as mudanças o núcleo do Robalo ficou no novo bairro São José dos Náufragos, o núcleo da Gameleira, ficou dentro dos limites do novo bairro Areia Branca, o Mosqueiro e a Areia Branca, dois dos maiores e principais povoados da região perderam áreas expressivas para um bairro novo – o Matapoã – que não correspondia a um povoado.      

Na sessão realizada na Câmara Municipal de Aracaju, em 10 de março, votaram a favor do projeto do Prefeito Edvaldo Nogueira  os vereadores Anderson de Tuca (PDT), Binho (PMN), Cícero do Santa Maria (PODE), Eduardo Lima (Republicanos), Fabiano Oliveira (PP), Fábio Meirelles (PSC), Isac (PDT), Joaquim do Janelinha (PROS), Manoel Marcos (PSD), Palhaço Soneca (PSD), Paquito de Todos (Solidariedade),  Pastor Diego (PP), Professor Bittencourt (PCdoB), Ricardo Vasconcelos (REDE), Sargento Byron do Estrelas do Mar (Republicanos), Sávio Neto de Vardo da Lotérica (PSC) e Vinícius Porto (PDT).

Alegaram falta de tempo para a análise do projeto e votaram contra: Ângela Melo (PT), Emília Correa (Patriota), Linda Brasil (PSOL), Ricardo Vasconcelos (Cidadania) e Sheyla Galba (Cidadania). O vereador Breno Garibalde (DEM), que é pós-graduado em urbanismo e que é da base do prefeito Edvaldo Nogueira, se absteve, legando falta de tempo para análise do projeto. O vereador Josenito Vitale, por ser presidente não precisou votar, mas defendeu o projeto do prefeito.

A direção do Corinthians demitiu o técnico Vagner Mancini após a derrota para o Palmeiras por 2 a 0 pelo Campeonato Paulista.

Anunciou Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians:

O futebol nos obriga a fazer mudanças. Entendemos que o Corinthians precisa seguir e mudar sua comissão técnica. Nos próximos dias, vamos conversar com toda a diretoria e anunciar o novo treinador.

No domingo, 16, morreram 22 pacientes em Sergipe vítimas do coronavírus. Desde o começo da pandemia, morreram no Estado 4.718 pessoas vítimas da doença, 217.503 testaram positivo para a Covid-19, no último dia (16), 955 novos infectados.

No Brasil, nas últimas 24 horas, morreram 971 pacientes vítimas da doença. 435.823 óbitos desde o início da pandemia. 

15.625.218 pessoas residentes no Brasil têm ou já tiveram o vírus, 34.605 infectados no domingo (16).

MÉDIA MÓVEL DE MORTES NOS ÚLTIMOS SETE DIAS:

  • Segunda (10): 2.083
  • Terça (11): 1.980
  • Quarta (12): 1.944
  • Quinta (13): 1.917
  • Sexta (14): 1.913
  • Sábado (15): 1.910
  • Domingo (16): 1.915

SITUAÇÃO NOS ESTADOS:

  • Em alta (1 estado): RR
  • Em estabilidade (9 estados): RO, SE, GO, PB, BA, RN, PI, ES, PR
  • Em queda (16 estados e o DF): RS, MT, PE, AL, RJ, DF, AM, MG, SP, SC, AP, PA, MA, CE, MS, TO, AC

VARIAÇÃO DE MORTES NOS ESTADOS:

Sul

  • PR: -14%
  • RS: -16%
  • SC: -22%

Sudeste

  • ES: -13%
  • MG: -21%
  • RJ: -20%
  • SP: -22%

Centro-Oeste

  • DF: -20%
  • GO: -1%
  • MS: -36%
  • MT: -16%

Norte

  • AC: -61%
  • AM: -21%
  • AP: -25%
  • PA: -26%
  • RO: +10%
  • RR: +25%
  • TO: -45%

Nordeste

  • AL: -18%
  • BA: -10%
  • CE: -33%
  • MA: -29%
  • PB: -8%
  • PE: -17%
  • PI: -12%
  • RN: -11%
  • SE: 0%

Parecendo até não ser Sílvio Santos, o petista, logo depois da morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), postou no Instagram: “Não sou hipócrita. Já vai tarde o homem cuja obra foi humilhar seus semelhantes”.

Diferente da postagem errada de Sílvio Santos, a vice-governadora Eliane Aquino (PT) postou nas redes sociais:

Com a repercussão negativa de sua postagem, Sílvio Santos decidiu deixar o cargo de presidente do Instituto Marcelo Déda.

Twitter/Reprodução

Veja nota do petista:

Diante da repercussão sobre uma postagem de minha autoria em meu perfil no Instagram, venho a público prestar os seguintes esclarecimentos:

Tenho uma vida toda devotada a luta em defesa dos trabalhadores e dos mais humildes. Me indigna a barbárie e a truculência com que tradicionalmente são tratados os desvalidos.

Movido por grande indignação postei uma mensagem revelando revolta com a “beatificação” de um homem que, como governante, demonstrou total desprezo pelos pobres. 

Exagerei e fui infeliz na verbalização dessa indignação, confesso. Assim como os desvalidos moradores de rua de São Paulo, bem como os favelados do Rio de Janeiro ou os despossuídos de todo o Brasil, ninguém, mesmo que seja um insensível governante, merece morrer.

Dessa forma, venho a público pedir desculpas a tod@s que ficaram espantados com a força e a insensibilidade do meu verbo. Peço desculpas especialmente àqueles que me conhecem como moderado e sabem que não sou chegado a arroubos e desumanidades. Estes, certamente, ficaram mais espantados.

Informo ainda que, ao perceber que minha atitude na referida postagem respinga na entidade que presido, resolvi renunciar em caráter irrevogável a presidência do Instituto Marcelo Déda.

Reafirmo que não desejo nem me alegro com a morte de ninguém e continuo no meu caminho de luta e solidariedade com os menos favorecidos.

Atenciosamente,

Silvio Alves Santos

Dois dias antes de morrer, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), escreveu uma carta para seus correligionários.

Veja a carta:

São Paulo, 14 de maio de 2021

Minhas companheiras e meus companheiros,

Espero que estejam bem e protegidos.

Gostaria de em primeiro lugar agradecer a todo carinho, a todas as orações e energia positiva que vocês têm me enviado. Lamento não conseguir responder a tantas mensagens, sintam-se todos abraçados. O apoio e o suporte de vocês têm sido decisivos no meu tratamento. Venho seguindo à risca as orientações da minha equipe médica e, de cabeça erguida, enfrentado os desafios que a vida me impõe. A luta é dura e árdua, mas não esmoreço e sigo em frente.

Esses últimos meses têm sido muito desafiadores para todos nós. A pandemia da Covid-19 tem cobrado um preço caro dos brasileiros e vamos caminhando para contabilizar 430 mil mortos. Uma tragédia sem precedentes que já deixa e vai deixar muitas marcas na nossa história. As consequências são catastróficas: vidas interrompidas, famílias em sofrimento, negócios em dificuldade, desemprego, pobreza e, lamentavelmente, a fome. Faço esse preâmbulo pois é exatamente sobre o que se trata o dia de hoje: política. A solução para nossos problemas só será enfrentada pela via da política, pela via democrática, pela seriedade com que os governos trabalham e realizam políticas públicas.

Tucanas e tucanos podem se orgulhar de todo o esforço que nossos governos, no estado de São Paulo e nos municípios, incluindo a nossa Capital, têm feito para enfrentar a pandemia. Das vacinas em produção e desenvolvimento pelo Instituto Butantan, à expansão vertiginosa da infraestrutura hospitalar, o fortalecimento do SUS em nosso estado é uma realidade.

Em contraposição ao governo federal vem desdenhando da vida e da saúde dos brasileiros ao longo da pandemia, o PSDB de São Paulo e seus aliados vêm demonstrando na prática aquilo que é sua vocação: responsabilidade pública, colocar a população, sobretudo a mais pobre, em primeiro lugar, cuidar de gente, fazer um trabalho técnico e baseado em evidências e na ciência, tomar atitudes difíceis e enfrentar as adversidades sempre com respeito, dignidade e defendendo a democracia.

Somos um partido forte, sólido, com muitos serviços prestados ao nosso país e ao nosso estado. Somos um partido de quadros competentes e que colocam o compromisso público em primeiro lugar.

É nesse contexto que quero ressaltar a importância dessa cerimônia de hoje. O momento do Brasil demanda de todos nós espírito público, unidade, agregação, somar e não dividir, não deixar nenhum interesse pessoal sobrepujar o interesse coletivo. Receber em nossos quadros o vice-governador Rodrigo Garcia sinaliza exatamente isso. Ele tem sido incansável na defesa do interesse público. Tenho por ele muito apreço e consideração. Foi decisivo na nossa vitória na eleição passada aqui na Capital e tem sido aliado histórico dos tucanos. Foi aliado do meu avô, foi aliado de Geraldo Alckmin, foi aliado de Serra, é meu parceiro e aliado, é aliado do Governador João Doria, sempre esteve do nosso lado, nada mais natural do que se juntar a nós nessa caminhada.

Vejo nesse ato um resgate da história do nosso partido, inclusive para além das razões que já mencionei, vejo um resgate do nosso manifesto de fundação.

No sonho de nossos fundadores, o Partido da Social-Democracia Brasileira, seria o partido capaz de juntar as forças democráticas ponderadas da república na luta pelo bem comum. Rodrigo é um liberal progressista, um parlamentarista, está afinado com nossos valores e ideais. Sua trajetória e sua experiência político administrativa vem contribuir em muito para que nosso partido possa se fortalecer ainda mais e continue a promover as mudanças que a população precisa no estado de São Paulo.

Seja bem-vindo Rodrigo Garcia, seja bem-vindo ao ninho tucano, seja bem-vindo a Social-Democracia Brasileira.

Morreu o funkeiro MC Kevin.

Tinha 23 anos de idade.

MC Kevin caiu do 11º andar de um prédio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Na Grande Rio de Janeiro, dados prévios de audiência mostram que, com a bola rolando entre Flamengo e Fluminense, a Record marcou 22 pontos de média com picos de 25, enquanto a Globo ficou com 21 pontos. O SBT teve média de 3.

Em São Paulo, a Record ficou em segundo lugar, muito atrás da Globo: 22 a 7.

Em Brasília, a Record bateu a Globo: 13 a 12.

Confira a audiência da Record durante o jogo em outras cidades:

  • Belo Horizonte: 6 pontos
  • Distrito Federal: 13
  • Recife: 6 pontos
  • Salvador: 11 pontos
  • Fortaleza: 7 pontos
  • Goiânia: 11 pontos
  • Curitiba: 6 pontos
  • Belém: 12 pontos

O PSDB perdeu uma de suas mais promissoras e brilhantes lideranças: o prefeito Bruno Covas. Depois de lutar bravamente, ele nos deixou neste dia 16. Jovem, mas com a bela história de alguém que muito construiu e muito ensinou.

Deixa conosco o exemplo do trabalho pelo bem comum, do esforço para transformar e melhorar, da defesa inequívoca da democracia, da liberdade e do respeito. Deixa também a certeza de que “é possível fazer política sem ódio, fazer política falando a verdade”.

Bruno pode ser definido pela coragem, pela alegria, pela juventude, pela dedicação e, claro, pelo sobrenome. Era neto de Mário Covas e, assim como o avô, jamais se omitiu, deixou-se abater ou desistiu diante das dificuldades. Também como o avô, nos fará uma enorme falta.

Bruno Covas nasceu na política e dela nunca se distanciou. Foi presidente da nossa Juventude, deputado estadual e Secretário de Meio Ambiente. Deputado federal eleito em 2014, reforçou nossa bancada na Câmara num momento extremamente importante e decisivo para o Brasil.

Ser prefeito de São Paulo, dizia ele, foi o maior desafio de sua vida. Mas foi também onde mais se viu seu firme propósito de garantir uma vida melhor para todos os cidadãos. Bruno Covas pôs o coração a serviço dos paulistanos. Novas escolas, novas creches, hospitais, moradia.

A São Paulo de Bruno Covas é sustentável, inclusiva, conectada e solidária.

Ele nos deixa cedo, mas nos deixa muito. É e sempre será sinônimo de realização.

Nós, seus amigos tucanos, abraçamos o filho Tomás, seu inseparável companheiro; os pais Renata e Pedro, e toda a família Covas. Neste dia triste, há, em cada canto deste país, muitos de nós lembrando e agradecendo a imensa alegria chamada Bruno Covas.

Bruno Araújo – Presidente nacional do PSDB

Neto de Mário Covas, morreu neste domingo, 16, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).

Tinha 41 anos de idade.

Estava em tratamento contra um câncer entre o esôfago e o estômago e se espalhou por outras partes do corpo.

O falecimento ocorreu às 8h20.

Na última sexta-feira, médicos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, emitiram nota informando que o quadro clínico era irreversível.

NE Notícias nunca fez, não faz nem fará campanha eleitoral. Impera sempre o jornalismo.

Entre os pretensos candidatos a governador, embora, publicamente, diga que não é bem assim, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), faz e pede apoios para uma eventual campanha eleitoral.

Como NE Notícias informou, já disse que só não disputará as próximas eleições se Ulices Andrade, conselheiro do Tribunal de Contas, for candidato.

Sua recente conversa com o ex-deputado André Moura (PSC) faz parte do projeto.

Como já disse o ex-governador Jackson Barreto (MDB), não é difícil prever que, com Edvaldo no governo, provavelmente, os aliados ficarão fora do palácio.