A Secretaria Municipal da Saúde informa que o município de Aracaju não recebeu e não utilizou nenhuma remessa de vacina vencida. O lote 4120Z005 de AstraZeneca foi recebido em janeiro, com validade datada para 14 de abril, e 12.300 doses. Todos os imunizantes desse lote foram utilizados até 6 de abril, portanto, dentro do prazo de validade estabelecido pelo fabricante. 

A única dose que aparece na matéria do jornal Folha de São Paulo como utilizada após a data de vencimento foi um erro de digitação no momento de registro da vacina no Prontuário Eletrônico. Na ocasião, a servidora da sala de vacina registrou o número de lote correto no cartão de vacinação do usuário e o número errado no Sistema, causando inconsistência nas informações. 

O cartão de vacinação do usuário indica que a primeira dose do imunizante, lote 4120Z005, foi administrada dia 12 de fevereiro. A segunda dose foi administrada dia 30 de maio, quando foi utilizado o lote de AstraZeneca 214VCD052W. 

A SMS informa que os lotes das vacinas administradas são anotados no cartão de vacinação e qualquer dúvida pode ser esclarecida em uma Unidade Básica de Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que realiza um trabalho minucioso de conferência dos lotes de vacinas e que orientou os municípios a realizarem a busca no banco de dados para identificação se de fato ocorreu a aplicação de doses vencidas.

À principio, a Secretaria de Saúde analisa como um erro de registro, uma vez que a informação trazida na reportagem da Folha de São Paulo se refere a aplicação, em alguns municípios, de apenas uma dose vencida e não há frascos do imunizante contendo apenas uma dose. Cada frasco traz de 5 a 10 doses. Assim, à principio, o envio de uma informação para o sistema do Ministério da Saúde referente a uma dose com a data “vencida” pode ser um erro de registro.

A Secretaria de Saúde informa ainda que o estado recebeu o lote 4120Z005 no dia 24 de janeiro (dentro do prazo de validade) e, imediatamente, enviou as doses para aplicação nos municípios.

A Anvisa atua na avaliação da qualidade, segurança e eficácia das vacinas e das condições de fabricação das empresas envolvidas na produção tanto do insumo farmacêutico ativo quanto do produto acabado.

Os dados avaliados pela Agência, dentre eles o estudo de estabilidade, em condições controladas de temperatura e umidade, definem o prazo de validade e as condições de armazenamento do produto, impactando na logística de distribuição.

Não cabem à Anvisa, assim, a aquisição, a distribuição e a aplicação dos imunizantes utilizados no Programa Nacional de Imunização (PNI).

A Agência não recebeu pedido de análise sobre a ampliação do prazo de validade da vacina da AstraZeneca ou foi consultada sobre a aplicação do produto fora do prazo definido em bula.

Os dados de qualidade, segurança e eficácia avaliados pela Anvisa se referem ao produto dentro de sua validade aprovada.

Vacinas com prazo de validade expirado não têm garantia de eficácia e segurança.

Em relação à informação de que doses da vacina AstraZeneca teriam sido aplicadas fora da validade, a Fiocruz esclarece que os referidos lotes não foram produzidos pela instituição. Parte dos lotes (com numeração inicial 4120Z) é referente aos quantitativos importados prontos do Instituto Serum, da Índia, chamada de Covishield, e entregues pela Fiocruz ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) em janeiro e fevereiro deste ano. Os demais lotes apontados foram fornecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS, de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo Programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida.

O Ministério da Saúde informou hoje (2), em Brasília, que nenhuma dose vencida de vacina contra a covid-19 é repassada aos estados e ao Distrito Federal. A pasta acrescentou que o prazo de validade dos imunizantes é rigorosamente acompanhado desde o recebimento até a distribuição. 

A divulgação da informação foi motivada pela publicação de uma matéria do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, cerca de 26 mil doses de vacinas da AstraZeneca teriam sido aplicadas após o vencimento em 1.532 municípios. 

Segundo o ministério, os estados são orientados a distribuírem imediatamente os imunizantes recebidos, sendo obrigação dos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) fazer o armazenamento correto e a aplicação das doses dentro do prazo de validade. 

Divergências no preenchimento de dados

Em nota, a prefeitura de Maringá (PR), apontada pela reportagem como o município que mais teria aplicado doses vencidas, afirmou que nenhuma dose fora da validade foi usada. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, há divergências no preenchimento de dados no sistema eletrônico do SUS. 

“O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS”, explicou. 

A Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal também disse que é improcedente a informação sobre aplicação de vacinas vencidas. 

“Ocorre que nem sempre a vacina aplicada é registrada no sistema do Ministério da Saúde na mesma data em que foi administrada no paciente. Caso o digitador não altere esta data de aplicação na hora de fazer o registro no sistema, corre-se o risco de a vacina ser registrada como uma aplicação fora do prazo de validade”, afirmou a secretaria. 

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro declarou que recebeu do Ministério da Saúde todos os lotes de vacinas dentro do prazo de validade. Informou, também, que está verificando se houve aplicações de doses vencidas. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO) orienta que doses aplicadas fora do prazo de validade não podem ser consideradas para imunização, sendo recomendado recomeçar o ciclo vacinal, respeitando intervalo de 28 dias entre as doses. 

Fiocruz 

Em nota, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os lotes que estariam com prazo de validade expirado não foram feitos no Brasil. O órgão pertence ao Ministério da Saúde e é responsável pela produção nacional dos imunizantes da AstraZeneca contra a covid-19.

Segundo a Fiocruz, os lotes sob suspeita foram importados da Índia e são do tipo do imunizante da AstraZeneca chamado de Covishield. Os demais carregamentos foram enviados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

“Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS [Ministério da Saúde], de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI [Programa Nacional de Imunização] na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida”, informou a Fiocruz.

AstraZeneca em Sergipe: veja onde ocorreram aplicações irregulares:


O perfil Brasil Fede Covid, denunciou lotes vencidos da AstraZeneca distribuídos pelo Plano Nacional de Imunização e aplicados em várias cidades brasileiras.

Veja a postagem:

Uma pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostrou que a grande maioria dos brasileiros já sofreu tentativa de fraude de seus dados pessoais ou conhece alguém que tenha sido vítima desse tipo de crime. A maior parte dos brasileiros também teme violação de seus dados pessoais. Os dados foram revelados no estudo Segurança de Dados no Brasil – Febraban/Ipespe, divulgada hoje (2).

Para 91% dos entrevistados, esse tipo de crime aumentou durante a pandemia. Nos últimos 12 meses, os próprios entrevistados ou familiares foram vítimas desses crimes, sendo as situações mais comuns aquelas que envolvem recebimento de mensagens ou ligação telefônica com solicitação fraudulenta de dados pessoais ou bancários (43%) e pedido de depósito ou transferência de dinheiro para amigo ou parente (34%).

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Também foram citadas entre essas tentativas de fraudes a cobrança fraudulenta ou compra indevida no cartão de débito ou crédito (29%); a invasão do e-mailou das redes sociais, com alguém assumindo o controle de sua conta sem sua permissão (18%); a clonagem de celular ou WhatsApp (18%); a tentativa de abertura de linha de crédito ou solicitação de empréstimo usando seu nome (15%); e a invasão e acesso a dados bancários (14%).

A grande maioria das pessoas analisadas nessa pesquisa (86%) diz ter medo de ser vítima de fraudes ou violações de seus dados pessoais. E um terço dessas pessoas da pesquisa disse acreditar que está menos segura em relação a seus dados pessoais (33%). Elas estimam que, nos próximos cinco anos, essa segurança dos dados pessoais vá evoluir (54% disseram acreditar nisso).

“Segurança digital é um tema que a sociedade precisa encarar de frente e já está fazendo, pois diariamente esses crimes afetam pessoas e empresas, ganham espaço no noticiário econômico, político e policial envolvendo não só o cidadão, mas também grandes corporações e instituições públicas e privadas”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban, ao comentar a pesquisa.

Entre os entrevistados, a maioria deles também considera que a privacidade nos meios eletrônicos é mito (59%) e que suas informações podem ser acessadas por outros. Cerca de 79% dessas pessoas mostraram preocupação em como as empresas e instituições tem utilizados seus dados pessoais, percentual que é maior do que a preocupação gerada em relação aos  governos (60%).

A pesquisa demonstrou ainda que apenas 11% das pessoas entrevistadas conhecem muito bem as leis de proteção de dados e que 45% conhecem mais ou menos essas leis.

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 25 de junho e ouviu 3 mil pessoas nas cinco regiões do país.

Segundo dados da Febraban, os ataques de phishing, tentativa de roubo de senhas e de dados pessoais pela internet, cresceram 100% no primeiro bimestre deste ano em relação ao ano passado. Já os golpes da falsa central telefônico e do falso funcionário do banco cresceram 340%.

A pesquisa pode ser acessada pela internet.

O deputado federal Laércio Oliveira (PP) realizou na manhã desta sexta-feira, 02, ao lado do governador Belivaldo Chagas (PSD), do prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Padre Inaldo (PP), secretários estaduais e municipais, uma visita a Cerâmica Serra Azul, localizada no Distrito Industrial de Socorro. A indústria anunciou uma nova linha de produção em abril deste ano, que vai aumentar de 2,1 para 3,1 milhões de metros quadrados de revestimento cerâmico por mês. 

A terceira linha de produção representa um investimento estimado em R$ 60 milhões e a expectativa é de que entre em operação ainda este ano. A expansão da Serra Azul teve como grande incentivador o Governo do Estado, graças à política fiscal que foi adotada com a redução do ICMS do gás natural para uso industrial, além das outras adequações regulatórias e tributárias, através do PSDI. 

A aprovação da Nova Lei do Gás também contribuiu para um novo cenário de estímulo para o crescimento das indústrias nacionais. A terceira linha da Serra Azul possibilitará um aumento de 50% da sua produção e geração de 100 novos empregos diretos. 

“É gratificante ver as empresas investindo. É uma conquista que simboliza todo o esforço do Governo do Estado, ao oferecer incentivos fiscais e todas as condições para essa ampliação, e a perspectiva que se abre a partir da Nova Lei do Gás, que poderá alavancar uma transformação no parque industrial brasileiro, principalmente nas indústrias com consumo intensivo de gás, como no caso da cerâmica de revestimento. Isso só mostra que nós estamos no caminho certo, proporcionando mais empregos e crescimento para o Estado. Quero dar os meus parabéns para o governador Belivaldo Chagas pela iniciativa”, disse Laércio.

O Diretor Industrial da Serra Azul, Eduardo Roncoroni Fior, agradeceu ao empenho do deputado federal Laércio Oliveira como relator da Nova Lei do Gás. “O trabalho de Laércio com a aprovação desta lei foi fundamental para todo o país. É importante para o desenvolvimento econômico, pois vai trazer mais competitividade, geração de empregos e pujança para o setor da indústria. Para nós foi um ponto divisor na decisão de realizar essa ampliação, porque a gente fica mais competitivo e com isso poderemos atender as necessidades do mercado”, pontuou.

*Serra Azul*

A Serra Azul pertencente ao grupo Cerâmica Carmelo Fior, uma empresa familiar fundada em 1989 que atua no setor cerâmico, tendo como objetivo produzir pisos e revestimento para o mercado interno e externo. A empresa tem origem no Estado de São Paulo, são 31 anos no mercado, sendo 11 anos instalada no Distrito Industrial de Nossa Senhora do Socorro. 

São aproximadamente 1.200 funcionários e 270 em Socorro. Com a ampliação, a indústria passará a contar com mais de 300 funcionários.

Hospital de Cirurgia

A Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia (FBHC) comunica que, a partir deste sábado, 3 de julho, estarão abertas as inscrições para seleção de candidatos ao preenchimento de vaga ociosa para residente no Programa de Residência Médica em Medicina Intensiva, credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica – CNRM/MEC.

As inscrições seguem até esta segunda-feira, 5 de julho, sob pagamento de taxa de R$ 350,00 e devem ser feitas no site do Hospital de Cirurgia

Para conferir os pré-requisitos e documentação necessária para inscrição, confira o edital disponível no site do Hospital de Cirurgia.

O que?

Inscrições para seleção de preenchimento de vaga para o Programa de Residência Médica em Medicina Intensiva.

Quando?

De 03/07/21 a 05/07/21.

Onde?

www.hospitaldecirurgia.com.br/inscricao/