astrazeneca vacina covid sergipe 18 mai 2021
SES/Divulgação

A respeito da redução no intervalo entre as doses da vacina produzida pela Fiocruz (AstraZeneca), a Fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendado pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica ainda mais robusta quando aplicado o intervalo maior. Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas.

O regime de doses adotado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) está respaldado por evidências científicas e qualquer mudança deve considerar os estudos de efetividade e a disponibilidade de doses. Até o momento, a vacina produzida pela Fiocruz tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no país já com a primeira dose. Adicionalmente, em relação à variante delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves. Os dados são corroborados também por um estudo realizado no Canadá, que apontou efetividade contra hospitalização ou morte, para a variante Delta, após uma dose da vacina da AstraZeneca de 88%.

Neste momento, a Fiocruz reforça as orientações do PNI e da Nota técnica conjunta da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Sociedade Brasileira de Pediatria, publicada nesta terça-feira (13/7), quanto à manutenção do intervalo de 12 semanas da vacina Fiocruz-AstraZeneca e permanecerá atuando na vigilância das variantes, bem como na produção de estudos de efetividade da vacina e de evidências científicas que possam continuar a subsidiar a estratégia de imunização no país.

vacina covid seringa
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiram hoje (13) uma nota técnica conjunta em que se posicionam contra a decisão de reduzir de 12 para oito semanas o intervalo entre as doses das vacinas Oxford/AstraZeneca e Pfizer. A nota se contrapõe à decisão de estados e municípios que tomaram a decisão como resposta à chegada da variante Delta ao país.ebcebc

As duas sociedades médicas defendem que “o número de mortes e hospitalizações que serão evitadas caso mais pessoas recebam a primeira dose, em especial em um cenário de estoques de vacinas limitados, supera substancialmente os eventuais prejuízos acarretados pelo prazo estendido”.

A segunda dose das vacinas Pfizer e AstraZeneca no Brasil tem sido aplicada com intervalo de 12 semanas em relação à primeira. A bula da AstraZeneca prevê que o prazo pode ser de quatro a 12 semanas, enquanto a da Pfizer recomenda o intervalo de ao menos 21 dias.

Para atingir o maior número de vacinados com a primeira dose de forma mais rápida, países como o Brasil e o Reino Unido adotaram o prazo de 12 semanas para ambas. O Canadá estendeu esse prazo até quatro meses para a vacina da Pfizer, enquanto França e Alemanha adotaram seis semanas de intervalo.

A chegada da variante Delta ao Brasil e a possibilidade de ela se espalhar rapidamente, porém, levou alguns estados a reduzirem o intervalo para oito semanas, buscando completar de forma mais célere o esquema vacinal das pessoas que já receberam a primeira dose. O Estado do Rio de Janeiro foi um dos que adotou essa recomendação para a vacina AstraZeneca, anunciada hoje pelo governador, Cláudio Castro. A capital fluminense, porém, optou por manter o intervalo em 12 semanas.

A SBIm e a SBP reforçam que a decisão de estender o prazo até 12 semanas conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda que os países com alta incidência de casos e restrições no acesso à vacina se concentrem em alcançar a maior cobertura possível com a primeira dose.

“É evidente que, num cenário em que não houvesse estoque limitado de doses, a estratégia de postergar a segunda dose das vacinas poderia ser reavaliada, no entanto, infelizmente, este não é o caso do Brasil e de muitos outros países neste momento”, diz a nota.

As sociedades médicas apresentam estudos realizados na Escócia, na Inglaterra e no Canadá, que mostram que a primeira dose dessas duas vacinas já teve impacto nas hospitalizações e mortes por covid-19.

Na Escócia, a primeira dose da AstraZeneca teve efetividade de 88% contra hospitalizações, enquanto a da Pfizer, de 91%, ambas observadas 34 dias após a aplicação. No Canadá, o estudo citado mostra ainda que a efetividade da primeira dose da Oxford/AstraZeneca contra hospitalizações ou mortes causadas pela variante Delta chegou a 88%, enquanto a da Pfizer, a 78%. Já na Inglaterra, pesquisadores identificaram que, três semanas após a primeira dose dessas vacinas, adultos infectados com o SARS-CoV-2 tiveram menos chances de transmitir o vírus para seus contatos domiciliares.

Apesar das ponderações, a SBIm e a SBP reforçam a importância da segunda dose e seu “inequívoco benefício” na proteção contra a covid-19. A nota reconhece que seria desejável oferecer a proteção adicional conferida pela segunda dose poucas semanas após a primeira dose e recomenda a adoção de mecanismos para aumentar a adesão à segunda aplicação, como agendamento, busca ativa e registros eletrônicos.

“Do ponto de vista programático e de saúde pública, a decisão da extensão do intervalo entre as doses, em cenários de escassez de vacinas, tem como motivador a antecipação da proteção de maior parcela da população e consequente redução das mortes, hospitalizações e morbidade associada a esta doença. Os modelos de impacto e efetividade dessa estratégia demonstram benefícios associados à extensão do intervalo da vacinação em todos os cenários avaliados”, recomenda as sociedades médicas.

Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se pronunciou, por meio de nota em sua página na internet, sobre o prazo de aplicação da segunda dose, ressaltando que a imunização após 12 semanas garante maior cobertura vacinal à população.

“A respeito da redução no intervalo entre as doses da vacina produzida pela Fiocruz (AstraZeneca), a fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendado pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica ainda mais robusta quando aplicado o intervalo maior. Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas”, disse a Fiocruz.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), Des. Roberto Eugênio da Fonseca Porto, empossou, na manhã desta terça-feira (13), o advogado Cristiano César Braga de Aragão Cabral como membro substituto da Corte Eleitoral, na classe jurista.

A posse ocorreu no gabinete da presidência do TRE-SE, com número reduzido de pessoas e com os devidos cuidados sanitários. O novel membro substituto do TRE-SE cumprirá o biênio 2021-2023 e ocupará a vaga decorrente do término do biênio cumprido pelo Dr. Joaby Gomes Ferreira, a vacância ocorreu em maio de 2020.

Como de praxe, em todos os atos de posse, o presidente Roberto Porto deferiu ao jurista o compromisso de estilo, previsto no art. 11 do Regimento Interno. E, em seguida, o empossando procedeu à leitura desse documento, que comporta os seguintes termos: “Prometo desempenhar bem e fielmente os deveres do meu cargo, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição e as Leis, bem como a fiel observância do código de ética da magistratura nacional, com os seus princípios da independência, da imparcialidade, da cortesia, do segredo profissional, da prudência, da honra e do decoro.”

O presidente agradeceu a todos e a todas e desejou sucesso ao novo membro substituto. “Espero que o senhor possa contribuir substancialmente com nosso o Tribunal”, disse o desembargador.

O empossado externou satisfação: “Atuarei de modoequilibrado, prudente e pragmático, no sentido de contribuir com o trabalho desenvolvido pelo nosso Tribunal Regional Eleitoral, neste contexto que enfrentamos. Fico feliz e honrado por ter sido escolhido para o cargo.”

Cristiano Cabral é advogado desde 1999, com atuação nos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia, especializado em Processo Civil e em Direito Tributário pela FGV. Foi conselheiro da OAB/SE por dois mandatos, integrou diversas comissões, a exemplo da Comissão de Exame de Ordem. Prestou assessoria jurídica para o DER (Departamento de Estradas e Rodagens). Integrou o Conselho Penitenciário do Estado de Sergipe e o CONDURB (Conselho de Desenvolvimento Municipal).

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Presidente Jair Bolsonaro – Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, na manhã desta quarta-feira, 14.

Ministros informam que o presidente sentiu dores abdominais.

Exames estão sendo realizados.

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Concurso da Mega-Sena – Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (14) um prêmio acumulado de R$ 65 milhões. As seis dezenas do concurso 2.390 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo (SP).ebcebc

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Segundo a Caixa, caso apenas um apostador leve o prêmio da faixa principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 156 mil de rendimento no primeiro mês.

O valor de uma aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

martelo justica
Freepik

A Justiça extinguiu a punibilidade do pastor Lucas Abreu, da Igreja do Evangelho Quadrangular.

O caso das vítimas que acusam o pastor de assédio sexual, de acordo com a decisão judicial, foi denunciado fora do prazo legal.

Duas outras acusações tiveram processos desclassificados para crimes de menor poder ofensivo, que serão julgados no Juizado Especial Criminal de Aracaju.

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Associação criminosa atuava no povoado Ribeira, na Zona Rural do município

A Delegacia de Polícia Civil de Ribeirópolis localizou o veículo e identificou o motorista que fugiu após o atropelamento do pedestre Luiz Carlos de Oliveira. A vítima foi atingida quando fazia caminhada na Rota do Sertão, entre os municípios de Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida. O motorista envolvido no acidente fugiu do local e não prestou o imediato socorro. A vítima foi socorrida, em estado grave de saúde, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O caso ocorreu no dia 5 de julho.

O retrovisor do veículo que colidiu com Luiz Carlos foi encontrado no local do acidente. Diante do ocorrido, a Delegacia de Polícia Civil de Ribeirópolis iniciou as investigações para identificar e responsabilizar criminalmente o suspeito que se evadiu sem prestar o pronto e imediato socorro que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina.

Nessa terça-feira (13), após investigações, o veículo foi localizado pela equipe da Polícia Civil de Ribeirópolis e o motorista que fugiu após o acidente foi identificado. A caminhonete L200 Triton, no momento da apreensão, ainda estava amassada sem o retrovisor do lado direito que caiu no momento da colisão. O motorista ainda quis negar a autoria, mas após serem encontrados cabelos no farol quebrado do veículo, ele acabou confessando.

O delegado Gregório Bezerra, detalhou a responsabilidade penal diante de acidentes de trânsito. “Em casos de acidentes envolvendo vítimas é imprescindível que se preste o pronto e imediato socorro aos feridos, visto que quanto mais rápido os acidentados forem socorridos, mais chances terão de se recuperar. Em caso de fuga para se esquivar da responsabilidade criminal de um acidente de trânsito, além do motorista responder por eventual morte ou lesão ocorrida na colisão, ainda responderá criminalmente pela omissão de socorro e pela fuga”, pontuou.

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Centro de Tratamento da Síndrome Gripal do Ipesaúde – ASN

Neste período chuvoso, a incidência de problemas respiratórios é muito comum. E a infectologista do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), Rafaela Mota, explicou porque esses problemas surgem e enumerou hábitos que devemos manter para evitá-los.

“Durante o inverno, ocorre o que chamamos de inversão térmica, quando uma camada de ar frio mais pesada acaba descendo à superfície terrestre e retendo os poluentes. Os maiores níveis de poluentes no ar costumam irritar as vias respiratórias com mais frequência aumentando as alergias respiratórias”, explica a infectologista Rafaela Mota.

As patologias respiratórias mais comuns são: Asma, bronquite, rinite e sinusite. E, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), por ano, a gripe causa comprometimento grave em 3,5 milhões de pessoas. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), 30% da população brasileira tem rinite alérgica e cerca de 15% são asmáticos.

Por isso, é importante manter alguns hábitos que ajudarão a manter a saúde do pulmão, são eles:
• Manter os ambientes arejados
• Manter-se hidratado;
• Evitar uso de cigarro ;
• Manter a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
• Sempre que possível, hidratar as vias respiratórias com soro fisiológico preventivo, de duas a quatro vezes ao dia. Ele vai umedecer e liquefazer as secreções que estão presas;
• Lençóis, edredons e roupas devem ser expostos ao sol e lavados sempre que necessário;
• Manter uma alimentação balanceada;
• Vacinar-se para a prevenção de infecções respiratórias como é o caso da gripe, vírus influenza e para o pneumococo. Orientadas pelo médico;
• Lavar as mãos, usar álcool em gel e continuar usando máscara.

Cabe ressaltar que, além desses problemas respiratórios, estamos passando por um momento de prevenção em dobro, em virtude da Covid-19.

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Divulgação

Dez estatais, no Brasil, não se enquadram nas exigências da nova lei do saneamento.

O levantamento foi feito pelo jornal Valor Econômico, que analisou 25 empresas.

A Deso – Companhia de Saneamento de Sergipe – não atende às novas exigências.

Segundo o jornal, as estatais desenquadradas estão no Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe.

Morreu Alberto Dualib, ex-presidente do Corinthians.

Tinha 101 anos de idade.

A causa da morte não foi informada pela família.

Estava internado em hospital desde o dia 13 de junho.