No tempo normal, deu Bahia. No placar agregado, melhor para o Atlético-MG, que se classificou às quartas de final da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (4), o Galo foi superado por 2 a 1 pelo Esquadrão de Aço no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana (BA), mas se beneficiou da vitória por 2 a 0 na partida de ida do confronto pelas oitavas de final, há uma semana, no Mineirão, em Belo Horizonte.
O jogo foi no interior baiano porque o Tricolor teve que cumprir a perda de um mando de campo devido à confusão na final da última Copa do Nordeste, diante do Ceará. Os anfitriões precisavam que a vitória fosse por três ou mais gols de diferença para se classificarem no tempo normal. Caso igualassem o placar agregado (ganhassem por dois gols de saldo), a decisão seria nos pênaltis.
O Alvinegro conhecerá o adversário da próxima fase em sorteio que será realizado nesta sexta-feira (6), às 15h (horário de Brasília), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A classificação garantiu uma premiação de R$ 3,45 milhões aos cofres do clube mineiro.
Cinco jogos depois, o Bahia voltou a balançar as redes. Aos 11 minutos do primeiro tempo, o meia Rodriguinho escorou de cabeça para o atacante Rossi matar no peito e chutar da intermediária. A bola, rasteira, foi no canto esquerdo do goleiro Everson, que não conseguiu defender. O Galo não era vazado havia quatro partidas.
O time mineiro tentava adotar uma postura agressiva, mas sem efetividade. O Tricolor, por sua vez, era mais perigoso quando se aproximava. Aos 29 minutos, Everson se redimiu da falha no primeiro gol ao salvar uma cabeçada de Luiz Otávio dentro da pequena área. Na sobra, com o goleiro atleticano caído, o também zagueiro Germán Conti completou por cima do travessão.
Aos 44, a queda de energia em um dos refletores do estádio interrompeu a partida por seis minutos. O Bahia, porém, não se deixou esfriar e foi para o intervalo com um segundo gol de vantagem. Aos 53 minutos, o meia Lucas Mugni cruzou pela esquerda e o lateral Juninho Capixaba, de cabeça, mandou para as redes.
O Galo voltou melhor para o segundo tempo e aproveitou o recuo do Esquadrão para tomar conta da partida. Com dois jogadores que saíram do banco, os atleticanos balançaram as redes. Aos 17 minutos, o meia Dylan Borrero cruzou da direita e o atacante Eduardo Vargas marcou de cabeça. O Bahia tentou retomar a postura inicial, sem o mesmo êxito. Aos 43, o atacante Gilberto teve a última boa chance dos anfitriões ao receber na área, clarear e chutar por cima do gol.
Os próximos compromissos de Bahia e Atlético são pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. No sábado (7), às 21h, o Esquadrão visita o Cuiabá na Arena Pantanal. No domingo (8), o Galo enfrenta o Juventude no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), às 16h.
Agencia Brasil
O catarinense Pedro Barros conquistou a medalha de prata no skate park na Olimpíada de Tóquio, no início da madrugada desta quinta-feira (5) no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Ele garantiu a a segunda posição da prova com a nota de 86,14 pontos, que alcançou logo em sua primeira tentativa. Nas outras duas ele fez 73,5 e 22,99.
A medalha dourada ficou com o australiano Keegan Palmer, que fez uma volta espetacular e obteve a nota de 95,83 em sua última oportunidade. Com 84,13, o americano Cory Juneau faturou o bronze e fechou o pódio.
Além de Pedro Barros, o Brasil foi representado na grande decisão por Luiz Francisco, que terminou em quarto com 83,14 pontos, e por Pedro Quintas, o oitavo com 38,47.
Antes da conquista de Pedro Barros no park, o skate brasileiro já havia garantido outras duas pratas, ambas no street, com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler.
O Fortaleza está classificado às quartas de final da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (4), o Leão do Pici derrotou o CRB por 1 a 0 no estádio Rei Pelé, em Maceió, na partida de volta do confronto pelas oitavas de final da competição. Os cearenses tinham a vantagem do empate, já que venceram o jogo de ida por 2 a 1, na Arena Castelão, em Fortaleza.
A classificação garantiu ao Tricolor cearense uma premiação de R$ 3,45 milhões, oferecida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além de igualar a melhor campanha na história da competição (em 2001, o Leão também chegou às quartas, sendo eliminado pela Ponte Preta). O adversário na próxima fase será conhecido em sorteio nesta sexta-feira (6), às 15h (horário de Brasília).
Fortaleza EC/Divulgação
O CRB ostenta um bom aproveitamento em casa (cerca de 70%), mas pouco conseguiu fazer para assustar o Fortaleza, que soube administrar a vantagem e aumentá-la nos acréscimos do primeiro tempo. Aos 47 minutos, o meia Yago Pikachu cruzou rasteiro pela direita e o atacante Wellington Paulista, de primeira, mandou para as redes. O cenário não se alterou na segunda etapa, com o Leão superior em campo e tendo o controle das ações.
Agora, a dupla nordestina muda a chave e volta as atenções aos respectivos campeonatos nacionais. Neste sábado (7), às 21h, o Fortaleza visita o Palmeiras no Allianz Parque, em São Paulo, pela 15ª rodada da Série A. No domingo (8), às 20h30, o CRB encara o Londrina no estádio do Café, em Londrina (PR), pela 16ª rodada da Série B.
O vice-presidente da CPI da Pandemia, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), expulsou da comissão, nesta quarta-feira, 4, o deputado federal Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR).
“Veio insultar”, disse Randolfe.
O senador pediu que o ato fosse comunicado ao presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Veja a seguir:
O deputado Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR) foi retirado da sala do Senado onde acontece a sessão da #CPIdaCovid.
Segundo o senador Randolfe Rodrigues, ele estava gravando um vídeo com ofensas à Comissão. pic.twitter.com/FZ4dNRTG1U
Por identificar nas falas de Jair Bolsonaro a mesma estratégia usada por milícias digitais apurada no inquérito das fake news, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta quarta-feira incluir o presidente da República entre os alvos das investigações.
A medida atende a pedido feito pelo Tribunal Superior Eleitoral. Na segunda-feira, a corte aprovou de forma unânime o envio de notícia-crime contra Bolsonaro, pela divulgação de mentiras com o objetivo de desestabilizar o processo eleitoral brasileiro. Alexandre de Moraes, que integra o TSE, inclusive foi um dos que votou a favor.
Presidente Jair Bolsonaro – Reprodução
A inclusão de Bolsonaro no inquérito se justifica live feita pelo presidente na quinta-feira da semana passada, em que prometeu apresentar provas sobre a insegurança do sistema eleitoral brasileiro, mas limitou-se a ilações desmentidas em tempo real pelo TSE. Barroso sugere apuração de possível conduta criminosa.
Para Moraes, o episódio é mais uma das ocasiões em que o presidente se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral.
Os crimes cometidos são, em tese, calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, denunciação caluniosa, todos previstos Código Penal.
Além disso, Moraes observa também condutas enquadráveis na Lei de Segurança Nacional (tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem; fazer propaganda de atos violentos para alterar a ordem e incitar subversão) e do Código Eleitoral (artigo 326-A).
“Observou-se, como consequência das condutas do presidente da República, o mesmo modus operandi de divulgação utilizado pela organização criminosa investigada em ambos os inquéritos, com intensas reações por meio das redes virtuais, pregando discursos de ódio e contrários às Instituições, ao Estado de Direito e à Democracia, inclusive defendendo de maneira absurda e inconstitucional a ausência de eleições em 2022”, disse.
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Ainda nesta quarta-feira, o TSE ainda divulgou que Bolsonaro respondeu à corte em procedimento administrativo com o objetivo de esclarecer a ocorrência de fraudes no sistema eleitoral brasileiro, mas não apresentou provas.
O ministro Alexandre de Moraes observou na decisão que as afirmações falsas são feitas de maneira reiterada para criar uma narrativa a que, a um só tempo, deslegitima as instituições democráticas e estimula que grupos de apoiadores ataquem pessoalmente pessoas que representam as instituições. Nas redes sociais, essas falas dão origem a hashtags como tópicos de conversa e influência.
“Nesse contexto, não há dúvidas de que as condutas do Presidente da República insinuaram a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte, utilizando-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário, o Estado de Direito e a Democracia”, concluiu.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulga nesta quarta, 04, o boletim epidemiológico do coronavírus com 116 casos e três mortes que estavam em investigação e foram confirmadas. Em Sergipe, 275.097 pessoas já testaram positivo para a Covid-19 e 5.925 morreram. Até o momento, 264.499 pacientes foram curados.
As três mortes foram: um homem, 47 anos, de Lagarto, com hipertensão; uma mulher, 83 anos, de Aracaju, com hipertensão, tabagismo e cardiopatia; um homem, 31 anos, de Itabaiana, sem comorbidade.
Foram realizados 575.128 exames e 300.031 foram negativados. Estão internados 135 pacientes, sendo que no serviço público são 48 em leitos de UTI (adulto), um na UTI neonatal/ pediatria e 57 em leitos clínicos (enfermaria), totalizando 106. Já nos leitos do serviço privado estão internados 16 pessoas na UTI adulta, um na UTI neonatal/ pediatria e 12 em leitos clínicos, totalizando 29. Mais um óbito está em investigação. Ainda aguardam resultados 277 exames coletados.
Sergipe registra 116 casos de Covid-19 e mais três óbitos que estavam em investigação
Vacinação
A Secretaria já distribuiu o total de 1.082.346 doses da primeira remessa aos municípios, destas foram aplicadas 1.068.169. Referente à segunda dose, foram distribuídas 506.175, sendo aplicadas 345.464. Além disso, do total de 38.700 doses únicas distribuídas aos municípios, foram aplicadas 38.942.
Com Ana Marcela, Brasil bate recorde de mulheres medalhistas.
Vôlei feminino
Invicta, a seleção brasileira de vôlei feminino venceu mais uma partida nesta quarta-feira (4), contra o Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) por 3 sets a 1, e avançou às semifinais da Olimpíada de Tóquio. A partida teve parciais de 23/25, 25/21, 25/19 e 25/22. O confronto aconteceu na Arena de Ariake, na capital Tóquio.
Na próxima fase, a seleção brasileira vai duelar com a Coreia do Sul, que já perdeu para o Brasil na fase de grupos por 3 sets a 0. O confronto será na sexta-feira (6) ainda sem horário definido.
Maratona aquática
A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na prova dos 10 quilômetros (km) da maratona aquática da Olimpíada de Tóquio (Japão). Ela venceu a prova nesta terça-feira (3) na Marina de Odaiba com o tempo de 1h59min30s8.
Na carreira, a baiana de 29 anos já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratonas aquáticas. Além disso, ela é tetracampeã mundial em provas de 25 km (2011, 2015, 2017 e 2019) e campeã pan-americana em Lima (2019) na prova de 10 km.
Com a medalha de Marcela, o Brasil bate recorde com oito mulheres medalhistas, até o momento, nesta edição das Olimpíadas. Em 2008, nos Jogos de Pequim, o país obteve sete medalhas conquistas por atletas mulheres.
Ana Marcela Cunha conquistou ouro maratona aquática – Jonne Roriz/COB
Pentatlo
Única representante do pentatlo brasileiro na Olimpíada de Tóquio, a carioca Iêda Guimarães, de 20 anos, começa nas próximas horas sua caminhada em busca da segunda medalha olímpica do país na modalidade. A primeira veio com a pernambucana Yane Marques, de bronze, nos Jogos de Londres (2012).
A partir de 1h (horário de Brasília) desta quinta-feira (5), Iêda Guimarães estreia nos Jogos de Tóquio disputando a prova da esgrima, a primeira das cinco que compôem o pentatlo. Todas as demais ocorrerão na sexta (6), a partir das 2h30: natação (200 metros livre), hipismo e a prova combinada de tiro e corrida (800 m).
Iêda Guimarães compete na madrugada desta quinta-feira – Danilo Borges/rededoesporte.gov.br/
Vôlei de praia
Os brasileiros Alison e Álvaro Filho foram eliminados do torneio de vôlei de praia, após serem derrotados por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/19) por Martin Plavins e Edgar Tocs, da Letônia, na noite de ontem no Parque Shiokaze.
Assim, o Brasil não tem mais representantes no vôlei de praia, após as eliminações de Bruno e Evandro, nas oitavas de final do masculino, de Ágatha e Duda, nas oitavas do feminino, e de Ana Patrícia e Rebecca, nas quartas do feminino.
Com a eliminação de Alison e Álvaro, Brasil não tem mais representantes no vôlei de praia – Gaspar Nóbrega/COB
Atletismo
O destaque brasileiro no Estádio Olímpico na noite desta terça-feira nas provas do atletismo da Olimpíada de Tóquio foi o atleta Felipe dos Santos. No decatlo, ele participou dos 100 metros (m) rasos e fechou com 10s58, somando 956 pontos. No salto em distância, ele alcançou 7,38m e adicionou outros 905 pontos. Na terceira e última prova do dia, o arremesso de peso, ele anotou 14,13m, somando mais 736 pontos. Na manhã de hoje (4), o brasileiro alcançou 2,02 m no salto em altura, e na última prova completou os 400 m rasos em 49s31, fechando o primeiro dia decatlo em 12º lugar, com somatória de 4.266. A liderança ficou com o norte-americano Ashley Moloney com 4.722.
atletismo olímpico teve um dia incrível, ontem, com quebra de recordes. A pista rápida de Tóquio e a tecnologia de calçados de carbono foram responsáveis, segundo especialistas, pelo desempenho do atletismo nesta edição dos Jogos Olímpicos.
Skate
O Brasil chegou à final feminina do skate park, mas Dora Varella e Yndiara Asp ficaram fora do pódio, na madrugada desta quarta-feira (4) no Parque de Esportes Urbanos de Ariake.
Entre as oito participantes da grande decisão, Dora Varella ficou na 7ª posição, com 40,42 pontos que alcançou em sua primeira volta. Já Yndiara Asp terminou na última posição, com 37,34 pontos.
Vela
A medalha de ouro que a dupla Martine Grael e Kahena Kunze faturou ontem na vela colocou as velejadoras na seleta relação de oito mulheres brasileiras bicampeãs olímpicas. Além de Martine e Kahena, figuram na lista as jogadores de vôlei Fabi Alvim, Fabiana Claudino, Jaqueline Carvalho, Paula Pequeno, Sheilla Castro e Thaisa, campeãs nos Jogos de 2018 (Pequim) e de 2012 (Londres).
Já a dupla Fernanda Oliveira e Ana Barbachan lutaram pela segunda medalha da vela brasileira na madrugada de hoje, na Baía de Enoshima, na ilha da Enoshima. A dupla disputou a Medal Race, regata final e decisiva, na classe 470 e ficou na 10ª colocação. Com este resultado, elas terminaram em nono lugar geral.
As bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze – Jonne Roriz/COB
Saltos ornamentais
A brasileira Ingrid Oliveira foi eliminada na madrugada de hoje da classificatória de saltos ornamentais de plataforma 10m nos Jogos de Tóquio. Com 261.20 pontos, a niteroiense (RJ) encerrou sua participação na 24ª colocação.
Após as três primeiras apresentações, Ingrid, de 25 anos, estava bem ranqueada, na sétima posição. Entretanto, os dois últimos saltos não foram satisfatórios, descendo para a 14ª e 24ª posições, respectivamente.
Ingrid Oliveira em salto da plataforma de 10m – MARKO DJURICA
Hipismo
O paulista Yuri Mansur disputou hoje a final da prova individual de hipismo saltos e encerrou sua participação em 20º lugar. A disputa aconteceu no Parque Equestre, em Tóquio. O Brasileiro, de 42 anos, cometeu duas faltas no percurso, o que lhe interrompeu o sonho de subir ao pódio.
Yuri Mansur na prova individual – Alkis Konstantinidis
Porta-bandeira do Brasil
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informou hoje que a ginasta Rebeca Andrade, medalhista de ouro e prata nos Jogos de Tóquio, será a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento da competição.
Olimpíada sustentável
O Japão dá destaque à sustentabilidade na Olimpíada de 2020, na qual os atletas sobem em pódios de plástico reciclado para receber medalhas feitas com pequenos componentes eletrônicos reciclados antes de dormirem em camas de papelão.
Carros elétricos transportam competidores e jornalistas entre os locais de competição, muitos dos quais são construções temporárias feitas de madeira reciclada que serão desmontadas após os Jogos, evitando ‘elefantes brancos’ como os estádios deixados para trás por outras sedes.
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Comitê russo
Com 335 atletas, o Comitê Russo Olímpico (ROC, da sigla Russian Olympic Committee), foi a alternativa que os atletas russos encontraram para participar das Olimpíadas de Tóquio, depois que a Rússia foi banida de competições internacionais devido a um grande escândalo de doping.
Por este motivo, os atletas russos não aparecem com a bandeira do país, que também não é exibida no quadro de medalhas. Além disso, o hino da Rússia também não é tocado. Em seu lugar ouvimos o Concerto para Piano nº 1, de Tchaikovsky. Mas, porque esse tratamento diferente dado aos russos nessa Olimpíada?
Covid-19
O Japão alertou nesta quarta-feira (4) que as infecções pelo novo coronavírus estão disparando em um ritmo inédito, e os casos novos atingiram uma alta recorde em Tóquio, ofuscando a Olimpíada e aumentando as dúvidas sobre como o governo lida com a pandemia. A variante Delta está levando a uma proliferação de infecções “nunca vista no passado”, disse o ministro da Saúde, Norihisa Tamura.
Inspiração no surfe
A conquista de Ítalo Ferreira do primeiro ouro olímpico no surfe em Tóquio vem inspirando surfistas mirins de Baía Formosa, uma pequena cidade litorânea do Rio Grande do Norte.
Se a reação em sua cidade-natal servir de referência, a medalha não será a última do Brasil, que se destacadas no esporte.
Protestos
O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse hoje que ainda aguarda uma explicação formal das autoridades olímpicas da China sobre o motivo de duas de suas ciclistas terem subido ao pódio usando emblemas com o rosto do ex-líder Mao Tsé-Tung nos Jogos de Tóquio.
O COI também informou que suspendeu a investigação sobre um gesto feito pela medalhista de prata de arremesso de peso norte-americana Raven Saunders no pódio após a morte da mãe da atleta.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, Otávio Noronha, deferiu na tarde desta quarta, dia 4 de agosto, a liminar solicitada pelo Flamengo para liberação de público nas partidas como mandante das competições organizadas pela CBF. Otávio Noronha condicionou a liberação desde que observada a presença máxima estabelecida pelo município e cumpridas todas as exigências das autoridades locais. O presidente determinou ainda a abertura de vista para a CBF.
Alexandre Vidal / Flamengo
Confira abaixo o despacho do presidente do STJD do Futebol:
“A Confederação Brasileira de Futebol, no uso de suas atribuições, editou sua “Diretriz Técnica Operacional de Retorno das Competições”, estabelecendo, logo em seu item 1, que a retomada do futebol dar-se-ia sem público, e que qualquer alteração nesse quando seria devidamente comunicado.
Naquela quadra, vigorava nos mais diversos estados e municípios, determinações sanitárias emanadas pelas autoridades competentes, restringindo a circulação de pessoas e impedindo a realização de toda sorte de eventos, dentre os quais, os desportivos.
Neste meio tempo, muito se discutiu no País, aliás, a respeito da competência dos próprios entes públicos, para editar normas relacionadas ao combate à Pandemia, tendo o Eg. STF, por ocasião do julgamento da ADI 6.341, sob relatoria do I. Min. Marco Aurélio, pontificado que estados e município têm autonomia para fixar as medidas que entendam adequadas para a proteção de sua população; sendo que, diante da evolução observada no quadro vivenciado, diversas edilidades vêm, paulatinamente, permitindo a retomada e a realização de eventos, observadas limitações e cautelas necessárias.
Como se colhe da documentação que instrui a presente Medida Inominada, esse é o caso do Município da Cidade do Rio de Janeiro, além de como se sabe, Brasília e Belo Horizonte, localidades onde já se encontra autorizado, através de atos expedidos pelas autoridades competentes, a liberação gradativa e o retorno do público aos estádios de futebol, observados determinados limites de ocupação máxima em percentual calculado sobre a capacidade instalada da praça desportiva, e desde que observadas as regras estabelecidas nos planos de retorno elaborados pelas respectivas Secretarias de Saúde e Autoridades Sanitárias.
Sucede que mesmo diante desta nova moldura, a CBF, até o presente momento, nada alterou em suas diretrizes, mantendo a proibição de público nas partidas relacionadas aos Torneios sob sua organização.
Com efeito, a atuação da entidade de administração do desporto em suas deliberações acerca de medidas relacionadas ao combate à Pandemia COVID-19, deve ser pautada e limitada à luz das regras basilares do Estado Democrático de Direito e de fundamentos Republicanos do nosso sistema jurídico-constitucional.
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Não cabe em princípio, à Entidade de Administração do Desporto, se imiscuir e negar vigência à execução do conjunto de medidas adotadas pelo Estado, para a retomada gradual das atividades – inclusive com reflexos na economia – por lhe faltar, além de competência, o adequado respaldo técnico e a legitimidade atribuída aos governantes democraticamente eleitos.
No caso, é de se presumir que as decisões adotadas pelas Edilidades, contam, estas sim, com o respaldo técnico necessário para a decisão tomada em relação à autorização da retomada do ingresso de Torcedores aos estádios, observados critérios e dados técnicos e científicos.
Lado outro, é fato notório, que hoje no Brasil, já vêm ocorrendo diversas competições de Futebol – como Copa América e Taça Libertadores da América – onde, contando com a autorização das autoridades sanitárias locais, houve a presença de público, em nada se justificando a negativa de vigência pela CBF das orientações advindas das autoridades competentes, em detrimento do interesse da Agremiação requerente.
Pelo exposto é que na forma que autoriza o art. 119 do CBJD, e considerando a presença de verossimilhança nas alegações trazidas pelo Clube Requerente, bem como a existência do perigo de demora, em vista que os prejuízos experimentados são inegáveis e imediatos, tenho por bem RECEBER a presente Medida Inominada e DEFERIR a liminar vindicada no sentido de liberar o retorno do público aos Estádios nos jogos sob o mando do C. R. do Flamengo, realizados em praças desportivas localizadas dentro de Municípios que assim o permita, e desde que observada a presença máxima estabelecida pela Edilidade e cumpridas todas exigências da Secretaria de Saúde e Autoridades Sanitárias locais, enquanto perdurar liberação das Autoridades competentes neste sentido.
Cite-se a CBF, ora requerida, para em querendo apresentar sua resposta, no prazo legal”, justificou Otávio Noronha.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu nesta quarta-feira, 04, um quantitativo de 14.600 doses da vacina Coronavac, para primeira e segunda dose. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), mais uma remessa será enviada ao estado amanhã, contendo 26.910 imunizantes da Pfizer, para ampliar a cobertura vacinal com a primeira dose.
Flávia Pacheco/SES
Até o momento, foram realizadas 1.052.609 aplicações de primeira dose, 339.993 segunda dose e 38.942 em dose única em todo o estado. Com essa nova remessa, Sergipe avança na imunização da população dos 75 municípios.
A Secretaria de Estado da Saúde vem distribuindo as remessas com o máximo de celeridade às regiões de saúde. A logística de distribuição garante que os imunizantes cheguem aos locais de vacinação com rapidez, para que o Plano Estadual de Vacinação seja cumprido dentro dos prazos estabelecidos.
Comerciante da Nestor Sampaio, em Aracaju, não esconde sua revolta com as mudanças feitas pela prefeitura no trânsito.
Para a comunidade, que não foi ouvida pelo prefeito Edvaldo Nogueira, ele deixa uma esperança: “se em um, dois meses, as coisas não melhorarem…”
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