A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulga nesta quarta, 18, o boletim epidemiológico do coronavírus com 63 casos, uma morte nesta quarta e dois óbitos que estavam em investigação e foram confirmados. Em Sergipe, 276.954 pessoas já testaram positivo para a Covid-19 e 5.954 morreram. Até o momento, 267.109 pacientes foram curados.
Foram três óbitos: uma mulher, 92 anos, de Boquim, com doença renal crônica; uma mulher, 47 anos, de Aracaju, com hipertensão; uma mulher, 65 anos, de Indiaroba, sem comorbidade.
Foram realizados 584.732 exames e 307.778 foram negativados. Estão internados 103 pacientes, sendo que no serviço público são 38 em leitos de UTI (adulto), um na UTI neonatal/ pediatria e 50 em leitos clínicos (enfermaria), totalizando 89. Já nos leitos do serviço privado estão internados oito pessoas na UTI adulta, zero na UTI neonatal/ pediatria e seis em leitos clínicos, totalizando 14. Não há óbitos em investigação. Ainda aguardam resultados 357 exames coletados.
Vacinação
A Secretaria já distribuiu o total de 1.333.906 doses da primeira remessa aos municípios, destas foram aplicadas 1.253.599. Referente à segunda dose, foram distribuídas 580.269, sendo aplicadas 419.999. Além disso, do total de 39.750 doses únicas distribuídas aos municípios, foram aplicadas 39.426.
Nesta quarta-feira, 18, equipes da Polícia Civil das Delegacias de Laranjeiras e Ilha das Flores cumpriram um mandado de prisão definitiva contra Odete Silva Neta, conhecida como “Netinha”, no município laranjeirense. A mulher foi condenada a 22 anos de prisão, por ter sido a mandante do homicídio que vitimou Albino Soares, na cidade de Ilha das Flores, no ano de 2006.
SSP Sergipe
De acordo com a polícia, durante o andamento do processo judicial sobre o crime, a suspeita teve o direito de aguardar o seu julgamento em liberdade. Porém, após ser liberada, “Netinha” tomou destino ignorado, não sendo mais encontrada. No levantamento feito pela Delegacia de Ilha das Flores, surgiu a informação de que Odete estava residindo no povoado Pedra Branca, município de Laranjeiras.
Assim, sob os comandos dos delegados João Eduardo e João Victor, as equipes das duas delegacias realizaram diligências, para verificar se “Netinha” estava de fato morando no endereço levantado. No local, os policiais confirmaram a informação, encontrando-a e dando voz de prisão à suspeita. A mulher foi detida e está à disposição da Justiça.
Marcos Oliveira / Agência Senado
O texto da PEC aprovada na Câmara pela volta das coligações proporcionais vai ser analisado pela CCJ do Senado.
A decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), dificulta ainda mais sua aprovação para as eleições de 2022.
Em declaração nesta quarta-feira, 18, Pacheco não deixou dúvida sobre sua posição:
“Há uma tendência de manutenção do sistema atual, mas isso é do processo legislativo, esse amadurecimento, ser submetido à CCJ. Os senadores ainda vão se debruçar sobre a matéria, mas a tendência é uma tendência, de fato, de manutenção do sistema político tal como é hoje.”
Rodrigo Pacheco
Nesta quinta-feira, dia 19, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal realiza em Sergipe duas diligências. Em uma delas, a Comissão estará na Universidade Federal de Sergipe, visando a apuração de racismo institucional e religioso com a não convocação do professor doutor em Direito Ilzyver de Matos Oliveira à vaga de docente. A outra diligência, que acontecerá na Defensoria Pública da União (DPU), diz respeito à apuração relacionada às denúncias de abuso de autoridade e agressão aos direitos humanos na ação de reintegração de posse ocorrida em Aracaju, no último dia 24 de maio, na ocupação João Mulungu.
Adilson Andrade/UFS
As duas diligências serão realizadas a partir de requerimentos de autoria do deputado federal João Daniel (PT/SE) juntamente com a deputada Erika Kokay (PT/DF). Durante as diligências, estará presente o presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Carlos Veras (PT/PE).
Às 14 horas, a primeira diligência será realizada na Defensoria Pública da União (DPU), com vistas à apuração de abuso de autoridade, agressão à dignidade da pessoa humana e aos direitos humanos, durante reintegração de posse do prédio localizado na avenida Ivo do Prado, que abrigava as mais de 70 famílias da Ocupação João Mulungu. O objetivo é que sejam apurados os relatos de violência policial ocorridos durante a desocupação, o descumprimento do protocolo sanitário na retirada das pessoas em plena pandemia e violação de direitos humanos.
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Foram convidados a participar da diligência o defensor regional de Direitos Humanos de SE/AL, Diego Bruno Martins Alves, o defensor público estadual Alfredo Nikolaus, o secretário estadual de Segurança Pública, João Eloy, o coordenador geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Diógenes Barreto, a secretária de Assistência Social de Aracaju, Simone Passos, e o coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Promoção da Inclusão Social da Defensoria Pública, Sérgio Barreto.
Nomeação na UFS
Em seguida, às 16 horas, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara cumpre diligência na reitoria da Universidade Federal de Sergipe para a apuração de racismo institucional e religioso praticado no âmbito do Conselho Departamental de Direito da UFS contra o professor doutor em Direito Ilzver de Matos Oliveira, e a sua convocação para posse como docente da instituição.Para tanto foram convidados, além dos parlamentares integrantes da Comissão, o reitor da Universidade, professor Valter Joviniano, o procurador federal junto à UFS, Paulo Celso Rêgo, e a procuradora da República, Martha Carvalho Dias de Figueiredo, e a chefe do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Débora Eleonora da Silva.
O Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), como o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), prendeu Marcos Roberto Balieiro, de 51 anos, pelo crime de estelionato. As investigações apontaram que ele era um falso pastor de uma igreja evangélica e que ludibriava as vítimas, conseguindo assinaturas delas para abertura de empresas, na maioria dos casos, óticas. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (18), em Vitória (ES).
Ele ludibriava as vítimas e conseguia abrir empresas nos nomes destas — SSP
Após o cumprimento do mandado de prisão, a 4ª Delegacia Regional de Cariacica (ES) contribuiu no andamento dos trâmites administrativos referentes ao caso.
Segundo a delegada Lauana Guedes, as investigações tiveram início após os registros de ocorrência. O inquérito policial foi instaurado em outubro de 2020. “Ele conseguia a confiança de pessoas humildes, dizendo que estava precisando de empregado e que tinha gostado do currículo de determinado funcionário”, mencionou.
Em seguida, conforme relatou Lauana Guedes, as vítimas acabaram assinando papéis, que, na verdade, as constituíam como proprietárias de empresas. “Assim, ele possui diversas empresas. Em nome de uma das vítimas ele possui dez óticas. E foi mais além. Conseguiu com que parentes dessas vítimas cedessem documentos”, complementou.
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De acordo com a delegada Suirá Paim, o procedimento investigativo apurou que ele estava na Região Sudeste. “Ele abria uma rede de empresas para aplicar golpes. Durante as investigações, foi apurado que ele tinha se deslocado para o Espírito Santo, onde já haviam novas empresas e ele estava atuando como pastor naquele estado. Assim, foi deslocada uma equipe coordenada pela delegada Lauana para efetuar a prisão dele”, revelou.
Ainda de acordo com Lauana Guedes, foram abertas diversas empresas em nome das vítimas. “Ele conseguiu fazer o mesmo com um pintor e constituiu 13 empresas laranjas. Ele não pagava impostos. O faturamento era em torno de R$ 20 mil. Mas, juntando todas as empresas era de R$ 15 milhões”, evidenciou. O investigado foi preso e será encaminhado de volta para Sergipe.
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária semipresencial – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) prepara Proposta de Emenda à Constituição (PEC) propondo a ouvida de governadores por comissões instaladas no Senado e na Câmara Federal.
O Supremo Tribunal Federal tem rejeitado todos os requerimentos aprovados na CPI da Pandemia convocando governadores.
Com base na Constituição, o STF mantém o entendimento que essa é atribuição das Assembleias Legislativas.
TV Atalaia / YouTube / Reprodução
Nesta quarta-feira, 18, o jurista Evaldo Campos, 80, voltou a conversar com o radialista Gilmar Carvalho, na Jornal FM.
Ouça a seguir:
Alexandre Vidal, Marcelo Cortes & Paula Reis / Flamengo
Flamengo e o time inglês Manchester United chegaram a um acordo sobre o empréstimo do meia Andreas Pereira.
O time rubro-negro terá o jogador por um ano.
É a segunda contratação.
Antes, o Flamengo obteve, junto ao Chelsea, o empréstimo do atacante Kenedy.
A Terceira Comissão Disciplinar do STJD do Futebol puniu os envolvidos no tumulto ocorrido na partida entre Flamengo e São Paulo, pela Série A do Brasileirão. Por unanimidade dos votos, os auditores aplicaram duas partidas de suspensão aos integrantes da comissão técnica do São Paulo, Juan Branda e Alejandro Gabriel Kohan. Já por maioria dos votos, os auditores puniram Márcio Tannure, médico do Flamengo, com uma partida de suspensão. A decisão, proferida na manhã desta quarta, dia 18 de agosto, cabe recurso e pode chegar ao Pleno.
Em sessão virtual os auditores assistiram aos vídeos juntados pela Procuradoria e pelas defesas com a confusão ocorrida na beira do campo após o terceiro gol do Flamengo. A defesa do clube carioca juntou ainda vídeo com o depoimento de Tannure explicando os fatos.
“Minha primeira expulsão na carreira. Só no Flamengo tenho 19 anos e nunca tive nenhum cartão, nenhuma advertência, nenhuma reclamação nem em competições nacionais e nem nas competições internacionais. Sempre tentei colaborar com o futebol brasileiro. Nessa partida alguns membros da comissão do São Paulo estavam provocando e um desses membros já tinha sido advertido pelo árbitro da partida com o amarelo por atitude antidesportiva e por proferir palavras provocativas. No momento da comemoração do terceiro gol, quando estava voltando para o meu banco, eles continuaram com as provocações e a única coisa que eu disse foi vocês falam muito, o que é algo normal no futebol. A partir desse momento vieram membros do São Paulo na minha direção e área técnica e, minha atitude de defesa foi de empurrar por me sentir em perigo e ameaçado. Minha reação foi de afastá-los para evitar qualquer tumulto”, disse o médico do Flamengo.
Daniela Lameira / Site STJD
Subprocurador-geral da Justiça Desportiva, Glauber Navega, sustentou o pedido de punição dos denunciados, além de pedir a reclassificação nas condutas.
“No campo das observações da súmula é possível identificar com exatidão o que aconteceu. A Procuradoria pede a desclassificação do artigo 254-A ao médico do Flamengo entendendo que não houve agressão física e pede a reclassificação nas condutas de todos os denunciados para hostilidade descrita no artigo 250. Essa saída dos dirigentes para a área do Flamengo ocorreu após a fala do médico do Flamengo. A Procuradoria pede uma pena exemplar em razão do tumulto ocorrido”, finalizou.
Vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee defendeu o médico do clube.
“Um profissional que trabalha para o bem do futebol brasileiro, sempre colaborando com a CBF e que está conosco há 19 anos e merece nosso respeito. Ele ficou muito preocupado com a forma que foi denunciado. Os jogos sem público acabam que os bancos escutam o que o outro fala. A fala do Dr. Tannure demonstra que houve uma provocação anterior e deixa claro e evidente que foi uma resposta. Não foi ofensiva ou desrespeitosa e o Flamengo entende que não houve infração. O auxiliar Alejandro provocou e foi quem iniciou a confusão. Foi ele quem provocou, quem invadiu a área e o próprio árbitro empurrou ele algumas vezes tentando tirá-lo. A ação do Dr. Tannure foi uma reação e em defesa dele por se sentir ameaçado. Por ser primário, a defesa entende que é o caso de absolvição e é o que requer”, sustentou.
O advogado Pedro Henrique Moreira defendeu os integrantes do São Paulo.
“Quem causou os fatos foi o médico do Flamengo. O Flamengo não vencia o São Paulo há cinco anos. Nos últimos dois campeonatos brasileiros o Flamengo foi campeão perdendo para o São Paulo. A partida iniciou com um gol do São Paulo e, em algum momento, o time cansou e tomou 3 gols em 10 minutos. No terceiro gol o Senhor Márcio Tannure levanta, comemora, faz gestos para o banco do São Paulo, profere palavras e o desrespeito ao banco fez o auxiliar técnico tirar satisfação. Ele foi empurrado e o preparador físico Juan tenta defender seu colega e ocorre um tumulto generalizado. O São Paulo não vai negar que houve infração disciplinar, mas não houve nada grave da parte do São Paulo. O juiz sequer expulsou o médico do Flamengo. Ele só foi expulso após atuação do VAR. O São Paulo vem repudiar a ação da polícia militar do RJ que deu uma gravata no preparador físico do São Paulo sem nenhuma necessidade”, concluiu a defesa do São Paulo.
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Iniciando os votos, o relator do processo, auditor Cláudio Diniz explicou e anunciou seu entendimento.
“Vou dividir o voto em duas partes. Os assistentes técnicos se dirigiram ao banco de reservas adversário para tirar satisfação e gerou o tumulto da partida. As condutas se amoldam ao artigo 250 do CBJD e condeno ambos a suspensão de duas partidas. Ao médico Márcio Tannure as palavras proferidas não possuem conotação de agressividade e não se sabe a quem foram dirigidas. Absolvo no artigo 258. Também denunciado no artigo 254-A pelo empurrão no adversário, entendo que o denunciado praticou a conduta do artigo 250 do CBJD, inciso II, e condeno na pena de suspensão por duas partidas”, concluiu.
O auditor Rodrigo Raposo divergiu parcialmente.
“Me pareceu que houve uma reação desproporcional dos membros do São Paulo a uma fala do médico do Flamengo. Estavam tão descontrolados que precisaram ser retirados a força do campo. Aos membros da comissão técnica do São Paulo estou acompanhando o relator entendendo que a pena deve superar a mínima. Ao Márcio Tannure vi uma reação de empurrar como uma reação mínima diante do mal que estava prestes a acontecer. Me parece uma reação natural de alguém que não queria brigar. No artigo 254-A entendo pela absolvição. Agora entendo que agiu errado o médico do Flamengo ao provocar a comissão adversária após o gol. Por considerar que a conduta foi desrespeitosa, aplico uma partida de suspensão no 258”, explicou.
O auditor Bruno Tavares puniu todos os denunciados no artigo 250.
“Entendo que as infrações ficaram configuradas e entendo como correta a desclassificação nas condutas para o artigo 250. Aplico a pena de duas partidas para os integrantes do São Paulo e uma para o médico do Flamengo, todos no artigo 250”.
Quarto a votar, o auditor Alexandre Monguilhott abriu nova divergência
“Não vi ofensa que levasse a desencadear um ato tão agressivo. Vou absolver o Márcio Tannure nos artigos 258 e no 254-A. Os membros do São Paulo são profissionais de alto gabarito, mas que infringiram o CBJD. Aplico dois jogos de suspensão acompanhando o relator”.
Presidente em exercício, Éric Chiarello concluiu a votação.
“Acompanho o relator em relação aos dois integrantes da comissão do São Paulo e acompanho a divergência ao Dr. Márcio Tannure em aplicar uma partida no artigo 258 e absolver no 254-A”, encerrou.
Divulgação
Dados do antigo Ibope mostram que, na semana de 9 a 15 de agosto, nacionalmente, a GloboNews obteve o dobro da soma da audiência de todos os canais concorrentes.
No mesmo período, em São Paulo, a GloboNews foi líder com mais que o triplo de espectadores da CNN Brasil.
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