Foi deflagrada uma operação conjunta entre a Delegacia Regional de Propriá e o 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BPM) que resultou na localização de um ex-presidiário investigado por homicídios e tráfico de drogas. A ação policial ocorreu no início da manhã desta quarta-feira (25).
Ex-presidiário foi encontrado e drogas e arma de fogo foram apreendidos
De acordo com as investigações, o suspeito, conhecido como “Xaropinho”, estava escondido na cidade de Aquidabã, onde continuava a fornecer drogas para pequenos traficantes da cidade. O investigado esteve em Propriá, recentemente, onde cometeu uma tentativa de homicídio.
Durante a operação, o suspeito disparou duas vezes contra os policiais. Ele acabou sendo atingido, socorrido e conduzido ao hospital local, mas não resistiu e veio a óbito.
Marcelle Cristinne / PMA
A pobreza tem crescido no Estado de Sergipe.
Matéria desta quarta-feira, 25, do jornal “Valor Econômico” mostra que, de 2019 a 2021, houve uma variação negativa de 4,4.
Sergipe é o quinto colocado no País quando se fala em pobreza, ficando atrás do Amapá, Maranhão, Amazonas e Alagoas.
Em sessão semipresencial nesta terça-feira (24), o Plenário do Senado aprovou o PL 2.336/2021, projeto de lei que atribui exclusivamente ao clube mandante das partidas de futebol os chamados direitos de arena, referentes à transmissão ou reprodução de jogos. O tema já havia sido abordado pela Medida Provisória 984/2020, que acabou perdendo a vigência sem ter sido votada. Depois disso, o próprio Executivo encaminhou esse projeto de lei ao Congresso Nacional, em regime de urgência. Relatada pelo senador Romário (PL-RJ), a matéria foi aprovada de forma unânime, com 60 votos, e segue agora para a sanção da Presidência da República.
As mudanças previstas no projeto serão feitas na Lei Pelé (Lei 9.615, de 1998), que hoje prevê a divisão dos direitos de imagem entre o dono da casa (o mandante) e o adversário (o visitante). Com a mudança, a emissora de TV ou rádio interessada em transmitir a partida precisará negociar apenas com um time, e não mais com os dois. Além disso, o próprio clube poderá transmitir o evento, abrindo uma nova possibilidade de fonte de receita. Se não houver definição do mando de jogo, a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens dependerá da concordância dos dois clubes.
Divulgação
Romário elogiou a iniciativa do projeto. Ele explicou que os direitos de transmissão dos espetáculos esportivos tendem a envolver grandes interesses de clubes de futebol, associações, redes de televisão e empresas de mídia em geral, “por movimentar vultosas quantias financeiras referentes às transmissões das partidas”. Segundo o senador, o mercado tem se regulado de forma que as negociações ocorrem separadamente para os direitos de transmissão em televisão aberta, televisão por assinatura, serviços de pay-per-view e de streaming.
— Ao nosso ver, as medidas constantes do projeto são positivas e tendem a trazer bons frutos para o ecossistema do esporte profissional brasileiro, especialmente para o futebol — afirmou Romário.
Na visão do relator, o modelo vigente é vulnerável a impasses e favorece a formação de monopólios sobre os direitos de arena. Ele cita o caso em que apenas um dos times fecha acordo com uma emissora e, por causa disso, às vezes a partida acaba não sendo transmitida. Com a nova regra do mandante, segundo Romário, aumenta a competitividade na negociação dos direitos de transmissão, o que beneficia os clubes de futebol. O senador avalia ainda que emissoras menores e até mesmo empresas de streaming podem ser beneficiadas com o novo modelo, na medida em que o mercado de direitos de arena se torne mais flexível.
— Esse projeto dá autonomia ao clube mandante e moderniza bastante o futebol brasileiro. A nova legislação proposta é positiva, uma vez que abre espaço para que novas negociações surjam — argumentou Romário.
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Novas regras
O direito de arena é a prerrogativa exclusiva de negociar, de autorizar ou de proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens do evento esportivo, seja qual for o meio ou processo. De acordo com o projeto aprovado nesta terça-feira pelo Senado, esse direito de negociação caberá ao time mandante. Quanto à repartição dos valores obtidos com o direito de arena, o substitutivo (texto alternativo) que havia sido aprovado pela Câmara retirou dessa divisão os juízes e técnicos dos clubes. Assim, apenas os jogadores, inclusive reservas, ficarão com 5% da receita desse direito, valor dividido em partes iguais.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) chegou a apresentar uma emenda para incluir os treinadores nessa divisão. Mas, como a sugestão não foi acatada pelo relator, Izalci pediu que sua emenda fosse votada de forma separada. Após negociação no Plenário, Izalci retirou o destaque e informou que vai apresentar um projeto específico sobre a questão.
Senado Federal
Quando não houver definição do mando de jogo, a transmissão dependerá da anuência dos times participantes. Contudo, essa regra não se aplica a contratos que tenham por objeto direitos de transmissão celebrados antes da vigência da alteração legislativa. O projeto mantém intacta a redação atual de um dispositivo que atribui o direito de arena a todas as entidades participantes da partida, com exceção do futebol. Assim, a lei passa a ter uma regra para o futebol (art. 42-A) e outra regra para as demais modalidades (art. 42).
Pela Lei Pelé, empresas detentoras de concessão, permissão ou autorização para exploração de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, bem como de televisão por assinatura, estão impedidas de patrocinar ou veicular a própria marca e a de seus canais e dos títulos de seus programas nos uniformes de competições das entidades desportivas. O projeto aprovado nesta terça-feira acrescenta essa proibição de patrocínio ou veiculação nos demais meios de comunicação que se localizem nas instalações dos espaços esportivos.
Policiais civis da Delegacia Regional de Maruim deram cumprimento ao mandado de prisão de Fabricyo Ayres de Almeida. Ele é investigado por integrar e promover uma associação criminosa. A prisão ocorreu na tarde dessa terça-feira (24).
SSP Sergipe
Segundo as informações policiais, três outras pessoas, que já tinham sido presas pela equipe da unidade policial em decorrência do mesmo inquérito, tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas e já se encontram no sistema prisional.
A Polícia Civil também destaca que a população pode contribuir com localização de suspeitos de ações criminosas e a elucidação de crimes. Informações e denúncias podem ser repassadas pelo Disque-Denúncia (181).
Rogério Carvalho e Alessandro Vieira
O clima esquentou ontem entre dois senadores representantes de Sergipe: Alessandro Vieira (Cidadania-SE-SE) e Rogério Carvalho (PT-SE).
No Twitter, Alessandro acusou Rogério (votou na recondução de Augusto Aras para a PGR) de fazer parte do acordo “PT-Centrão-Bolsonaro“:
Teve início a sabatina de Aras, indicado por Bolsonaro para recondução ao cargo de PGR. É mais uma demonstração do casamento de conveniência entre Bolsonaro, PT e Centrão. O objetivo é evidente: garantir a impunidade daqueles que se encontram no topo do sistema. #ArasNuncaMais
“Teve início a sabatina de Aras, indicado por Bolsonaro para recondução ao cargo de PGR. É mais uma demonstração do casamento de conveniência entre Bolsonaro, PT e Centrão. O objetivo é evidente: garantir a impunidade daqueles que se encontram no topo do sistema.”
Alessandro Vieira
Também nas redes sociais, Rogério Carvalho rebateu:
Concordo com a última frase: o povo não é bobo. Lembre dela
“Conversa pra boi dormir. Não fomos nós que pedimos voto e fizemos campanha pra Bolsonaro na última eleição. Conta outra! A todo momento defendemos a democracia e as instituições. O povo não é bobo!”
Rogério Carvalho
Pelo menos nas redes sociais, a briga terminou com uma frase de Alessandro:
“Concordo com a última frase: o povo não é bobo. Lembre dela.”
Alessandro Vieira
Já vinha fazendo pré-campanha eleitoral, já esta articulando, desenhando chapas proporcional e majoritária, mas agora passa a ter “autorização” do presidente estadual do partido a botar o pé no acelerador.
TSE / Reprodução
O deputado federal João Daniel, presidente estadual do PT, não gostou de ter sido o primeiro do partido a perder cargo no governo: “não briguei para indicar, nem briguei para que ficasse”, diz o deputado sobre a exoneração de André Bonfim, indicado por ele para o cargo de secretário de Estado da Agricultura.
Agora, diz o presidente estadual do PT que o senador Rogério Carvalho (PT) está “autorizado” a começar a campanha eleitoral.
Grande novidade!
Na manhã desta quarta-feira, 25, em entrevista na rádio Jornal FM, João Daniel optou por dizer que, “com muita paciência”, continuará aguardando a posição do governador Belivaldo Chagas (PSD) sobre indicação de candidato à sua própria sucessão.
Não há casamento entre o projeto do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e de seu partido, o PDT.
Não basta, como informou NE Notícias, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, citar seu nome como provável candidato a governador.
Na cabeça do prefeito, o presidente estadual do PDT, deputado federal Fábio Henrique, tem compromisso de apoiar a provável candidatura do senador Rogério Carvalho (PT) ao Governo do Estado.
Valdevan Noventa e Edvaldo Nogueira
Recentemente, Carlos tupi esteve em Aracaju, onde se reuniu com Edvaldo e Fábio Henrique. Quis sair de Sergipe com o compromisso de Edvaldo de apoiar a reeleição de Fábio Henrique. Não conseguiu.
Para o PDT, assim como para todos os partidos políticos, é importante ter deputado federal. Isso mexe positivamente com os fundos partidário e eleitoral, além de melhorar o tempo na televisão.
Edvaldo quer a garantia do partido de que terá legenda para ser candidato a governador nas eleições de 2022.
Para isso, só há uma garantia que lhe satisfaça: assumir integralmente o comando do diretório estadual do partido em Sergipe. Atualmente, o prefeito manda no diretório de Aracaju e Fábio Henrique faz o que quer no diretório estadual.
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Intermediários de Edvaldo já fizeram chegar a Carlos Lupi que ele precisa do comando integral do diretório estadual. Como não tem deputado federal, oferece a filiação de pretensos candidatos como o ex-governador Jackson Barreto e o deputado estadual Francisco Gualberto. A oferta enche os olhos do partido, mas o “hoje” só dá força a Fábio Henrique, que já é deputado federal.
Se for o escolhido do governador Belivaldo Chagas (PSD) para disputar sua sucessão, em comum acordo com o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), pode ir para o PSD.
O mês-chave é março, quando pretensos candidatos, que não sejam deputados, [poderão mudar de legenda sem risco de perda de mandato.
Também março de 2022, o deputado federal Valdevan Noventa deixará o PL. Não abfe mão de ser candidato a senador.
Caminho sem volta!
Ontem (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez mais uma declaração sobre sua relação com o STF e o TSE: “A corda não está arrebentando, arrebentou”.
O presidente não topa conversar com os presidentes de outros Poderes, como querem os governadores de quase todos os Estados.
Bolsonaro não esconde sua chateação com medidas que são tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, Luiz Felipe Salomão, corregedor-geral do TSE, e Luís Roberto Barroso, presidente do tribunal.
Assista ao vídeo:
Em entrevista exclusiva ao Canal Rural, quando questionado sobre crise com STF, Bolsonaro faz críticas a ministros da corte e ao TSE e afirma que "a corda não está arrebentando, arrebentou" pic.twitter.com/2eHfyE5kou
Com 55 votos a favor, 10 contrários e 1 abstenção, o Plenário do Senado aprovou, na noite desta terça-feira (24), a recondução de Augusto Aras para o cargo de Procurador-Geral da República. O Presidente da República será comunicado da decisão.
Após a recondução ser confirmada, o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Pandemia, disse esperar que Aras dê seguimento às denúncias que constarão do relatório final da Comissão.
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária semipresencial – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
— É o que esperamos dele, que ele possa, à frente da Procuradoria-Geral da República, andar com celeridade, para que aqueles que fizeram mal para os brasileiros, que são negacionistas, que não acreditaram na ciência, sejam responsabilizados pelos crimes que cometeram. Acreditamos muito que o Ministério Público Federal possa ajudar a fazer justiça às mais de 570 mil vidas que se perderam nesta pandemia. Desejo a ele sorte nesta nova empreitada, na sua recondução, mas faço aqui uma cobrança a ele no dia de sua eleição: doutor Aras, nós do Senado aprovamos o seu nome e o Brasil espera uma resposta muito grande, com celeridade, para que aqueles que cometeram crime não fiquem impunes perante a nação brasileira. A gente acredita que o Ministério Público vai agir, e com rigor — afirmou Omar Aziz.
Antônio Augusto Brandão de Aras foi indicado pela primeira vez pelo Presidente da República para chefiar o Ministério Público Federal, em 2019, quando também foi sabatinado na CCJ e aprovado pelo Senado. Na ocasião, o relator da indicação também foi o senador Eduardo Braga.
Natural de Salvador (BA), Aras ingressou no MPF em 1987. É especialista em direito eleitoral e econômico, já atuou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e integrou a comissão de juristas que trabalhou na reforma eleitoral de 2009 (Lei 12.034). Foi corregedor-auxiliar do Ministério Público e professor universitário.
Em 2019 e neste 2021, Aras foi indicado para a PGR pelo presidente Jair Bolsonaro, que preferiu, em ambas as oportunidades, não escolher um nome da lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), uma tradição seguida pelos presidentes da República desde 2003.
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O Procurador-Geral da República é o chefe do Ministério Público da União, que abrange o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Militar (MPM) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Ele atua em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal (STF), preside o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), acumula o cargo de procurador-geral eleitoral e também representa o Ministério Público brasileiro perante a comunidade internacional. Atua também perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Procurador-Geral da República é quem designa os subprocuradores-gerais da República para atuarem nas turmas do STF, no STJ e no TSE.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) é a sede administrativa do MPF e está localizada em Brasília. É na PGR onde estão lotados os 73 subprocuradores-gerais da República, último grau da carreira de membro do MPF, incluindo o Procurador-Geral da República, chefe da instituição.
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