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Leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar – Foto: Banco de imagem/MS

Pela primeira vez, desde o início da pandemia do Coronavírus, 20 estados brasileiros registraram taxa de ocupação em leitos Covid-19 (clínicos e de UTI) inferior a 50%, índice considerado normal. Na prática, isso significa que a rede hospitalar desses estados está menos sobrecarregada e registrando menos casos graves ou gravíssimos de Covid-19, ou seja, situações que demandam internação e intervenção médico-hospitalar.

Os estados que registraram taxa de ocupação de leitos abaixo de 50% são: Acre, Pará, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina.

Com menos internações e menos leitos ocupados, os hospitais desses estados passam a ter mais condições e estrutura para receber pacientes com outros problemas de saúde, além de permitir a retomada segura de cirurgias e procedimentos eletivos, por exemplo.

Atualmente, os estados de Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul estão na zona de alerta, com 51% a 69% nas taxas de ocupação, Rio de Janeiro na faixa de emergência, com 70% a 80%, e apenas Roraima na zona grave, com ocupação entre 80% a 94%.

Os dados são consolidados pelo Ministério da Saúde, com base nas informações disponibilizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde, e refletem os resultados do ritmo acelerado de vacinação, prioridade do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no enfrentamento e controle da pandemia.

Já são mais de 187 milhões de doses aplicadas nos braços dos brasileiros, das quais 128,4 milhões são de primeira dose e 59,1 milhões de pessoas que completaram o esquema vacinal com a segunda dose ou dose única.

Para reduzir ainda mais a taxa de ocupação nos leitos Covid, o Ministério da Saúde vem incentivando e conscientizando a população sobre a importância de concluir a imunização com a segunda dose. Isso porque, para que as vacinas sejam de fato eficazes, é necessário que as pessoas voltem aos postos de vacinação para aplicar a segunda dose.

A medida reforça o sistema imunológico e reduz as chances de infecção grave e, principalmente, óbitos em decorrência da doença, contribuindo diretamente para a redução da taxa de ocupação de leitos e controle da pandemia no Brasil. No início de julho, a pasta lançou uma campanha com a família Zé Gotinha falando sobre a importância de todos completarem o esquema vacinal.

Desde o início do ano, o Governo Federal autorizou mais de 25,7 mil leitos de UTI Covid em todo o país, aptos a receber os pacientes que evoluírem para situações mais complexas da doença, como insuficiência respiratória. Para custeio desses leitos, foram investidos mais de R$ 5,9 bilhões. Além disso, também foram autorizados, em 2021, o total de 4.624 leitos de suporte ventilatório pulmonar para os casos moderados da doença, aqueles que não necessitam de ventilação mecânica, ao custo de R$ 238,7 milhões.

O Ministério da Saúde também entregou, desde o início da pandemia, o total de 17,8 mil ventiladores pulmonares e 17,3 milhões de medicamentos para intubação orotraqueal.

Tiago Nunes é o novo técnico do Ceará.

Foi contratado para substituir Guto Ferreira, demitido na noite no último domingo.

O Ceará tem 24 pontos na Série A do Brasileiro, em oitavo lugar.

Tiago Nunes foi contratado até dezembro de 2022.

Tão importante quanto se vacinar contra a covid-19 é completar o esquema vacinal dos imunizantes que necessitam de duas doses para, além de aumentar a proteção, ajudar a prolongá-la.

Em Aracaju, a Prefeitura, sob a coordenação da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue até a próxima sexta-feira, 4, com o calendário de segunda dose (D2) ativo e com pontos específicos para cada imunizante.

Nesta segunda-feira, 30, a campanha de vacinação contra a covid-19 aplicou a D2 em mais 1.793 pessoas. Até o momento, Aracaju já vacinou, no total, 449.888 pessoas, sendo que, 181.841 delas já concluíram o ciclo de imunização com as duas doses ou com o imunizante de dose única. 

O alívio de concluir o esquema vacinal foi sentido por Ivanize Santos Nascimento. Durante a pandemia, ela engravidou, o que aumentou a preocupação com a saúde. 

Acesso à D2

Para otimizar a logística da D2, os pontos de vacinação foram separados por imunizante, das 8h às 17h, no drive-thru do Parque da Sementeira, e das 8h às 16h nos demais pontos.

Quem tiver no prazo para receber a D2 da Pfizer deve buscar o serviço no drive do Parque da Sementeira ou no Externato São Francisco (Suíssa)

Já as pessoas vacinadas com a CoronaVac podem receber a segunda dose na Unit (Farolândia) ou no Auditório Antônio Vieira Neto (Siqueira Campos).

E os que estão no prazo para a segunda dose de AstraZeneca há quatro pontos de vacinação: o drive do Parque da Sementeira, e as UBS Marx de Carvalho (Ponto Novo), Augusto Franco (Farolândia) e Cândida Alves (Santo Antônio). 

A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju informa que, até o momento, foram vacinadas 449.888 pessoas contra a covid-19. 

A SMS informa também que até às 19h desta segunda, 30, não foi registrado nenhum novo caso de covid-19 na capital.

Entretanto ainda houve o registro de dois óbitos nas últimas 24h. Um homem, de 86 anos, com pneumopatia crônica, e uma mulher, de 66 anos, com obesidade e hipertensão. Os óbitos foram registrados entre os dias 17 de julho e 17 de agosto.

Com isso, permanece em 127.483 o número de pessoas diagnosticadas com covid-19 em Aracaju. Dessas, 34 estão internadas em hospitais; 99 estão em isolamento domiciliar; 124.947, que estavam infectadas já estão recuperadas; e 2.403 vieram a óbito.

Há 13 pacientes suspeitos internados, que aguardam resultados do exame.

Foram descartados 122.343 casos do total de 249.839 testes realizados

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta segunda-feira (30/8), a prorrogação da validade da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 483/2021, que dispõe, de forma extraordinária e temporária, sobre os requisitos para a importação de dispositivos médicos novos e medicamentos identificados como prioritários para uso em serviços de saúde, em virtude da emergência de saúde pública internacional relacionada ao SARS-CoV-2.

A RDC 483, de 2021, foi publicada em março, em um cenário de escassez da oferta de medicamentos e dispositivos médicos utilizados nos ambientes hospitalares para tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19, em especial aqueles utilizados na sedação e anestesia para a intubação orotraqueal. Desde então, tendo em vista as dificuldades relatadas pelos hospitais em adquirir no mercado nacional quantidade suficiente dos medicamentos utilizados nas Unidades de Terapia Intensiva, a norma foi prorrogada por duas vezes (Resoluções de Diretoria Colegiada – RDC nº 496, de 2021, e RDC n° 524, de 2021).

Considerando que a Agência deve envidar esforços para minimizar a escassez e suprir a demanda por medicamentos e dispositivos médicos essenciais no tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19, a nova prorrogação da norma foi motivada pela atual situação pandêmica nacional, com aumento da prevalência da variante Delta, que pode se tornar a linhagem dominante em circulação nos próximos meses.

Durante toda a pandemia, o risco da falta dos produtos constantes na RDC nº 483/21 no mercado foi eminente e um possível aumento na incidência de novos casos de Covid-19 pode impactar de forma abrupta na necessidade por esses produtos.

Assim, de acordo com o Diretor relator, Alex Campos, “O cenário epidemiológico dos próximos meses é incerto, sendo preciso antecipar as medidas regulatórias necessárias ao seu enfrentamento”.

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 483/2021 foi prorrogada até 13 de novembro de 2021.

Desde sua edição, a RDC nº 483/2021 foi alterada pela RDC nº 489/2021; RDC nº 516/2021 e RDC nº 531/2021, no sentido de ampliar o escopo dos medicamentos e das autoridades regulatórias estrangeiras por ela reconhecidos e de aparar as arestas para sua operacionalização, objetivando a previsibilidade e efetividade da norma, sempre com o objetivo de viabilizar a importação e o acesso a produtos usados no combate à Covid-19.

Yeltsin Jacques voltou a alcançar o lugar mais alto do pódio na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Na noite desta segunda-feira (30), no Estádio Olímpico, ele venceu os 1500 metros (m) da classe T11 (de pessoas com deficiência visual) com o tempo de 3min57s60, e garantiu o recorde mundial da prova.

A conquista do atleta que nasceu em Campo Grande (Mato Grosso do Sul) teve um significado especial, pois com ela o Brasil garantiu o centésimo ouro de sua história em edições de Jogos Paralímpicos. O primeiro ouro do país no megaevento esportivo foi alcançado na edição de 1984, em Nova York (Estados Unidos), com Márcia Malsar nos 200 m. Ao todo os brasileiros já alcançaram 336 medalhas em Paralimpíadas (100 ouros, 119 pratas e 117 bronzes).

Vale lembrar que Yeltsin já havia alcançado outro ouro no Japão, na prova dos 5000 m da classe T11.

Na prova desta segunda, a medalha de prata ficou com o japonês Shynia Wada (4min05s27) e o bronze foi para Fedor Rudakov (4min05s55), do Comitê Paralímpico Russo.

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Mais 3 óbitos em Sergipe (todos estavam em investigação) por Covid-19.

No País, desde o início da pandemia, 579.643 óbitos e 20.751.108 casos de coronavírus. 12.453 novos infectados.

313 mortes no último dia (30).

61.166.920 pessoas residentes no Brasil completaram o esquema vacinal, ou seja, tomaram as duas doses ou a dose única.

MÉDIA MÓVEL DE MORTES NOS ÚLTIMOS SETE DIAS:

  • Terça (24): 730
  • Quarta (25): 718
  • Quinta (26): 696
  • Sexta (27): 677
  • Sábado (28): 687
  • Domingo (29): 679
  • Segunda (30): 671

BRASIL, 30 DE AGOSTO DE 2021

  • Total de mortes: 579.643
  • Registro de mortes em 24 horas: 313
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 671 por dia (variação em 14 dias: -19%)
  • Total de casos confirmados: 20.751.108
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 12.453
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 23.975 por dia (variação em 14 dias: -18%)

SITUAÇÃO NOS ESTADOS:

  • Em alta (2 Estados e o DF): SE, RJ, DF
  • Em estabilidade (6 Estados): BA, ES, PB, MA, SC, RS
  • Em queda (18 Estados): PR, MG, SP, GO, MS, MT, AC, AM, AP, PA, RO, RR, TO, AL, CE, PE, PI, RN

VARIAÇÃO DE MORTES NOS ESTADOS:

Sul

  • PR: -20%
  • RS: +11%
  • SC: -15%

Sudeste

  • ES: +7%
  • MG: -28%
  • RJ: +33%
  • SP: -29%

Centro-Oeste

  • DF: +20%
  • GO: -42%
  • MS: -20%
  • MT: -39%

Norte

  • AC: -25%
  • AM: -40%
  • AP: -73%
  • PA: -36%
  • RO: -58%
  • RR: -33%
  • TO: -53%

Nordeste

  • AL: -27%
  • BA: +15%
  • CE: -54%
  • MA: -6%
  • PB: 0%
  • PE: -45%
  • PI: -52%
  • RN: -48%
  • SE: 90%

Nesta segunda-feira, 30, o governador do Distrito Federal, Ibaneis alertou: “PMs da ativa que participarem de manifestações serão punidos”.

“Cada um faz o que quer dentro dos dos limites da lei”, disse o governador.

Ontem (29), como informou NE Notícias, a PMDF disse que não punirá os policiais que participarem das manifestações do 7/9.

O ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB e um dos mais fiéis aliados do presidente Jair Bolsonaro, foi denunciado por incitação ao crime pela Procuradoria-Geral da República.

A denúncia foi apresentada pela subprocuradora Lindôra Araújo no dia 25/8, mas veio a público nesta segunda-feira (30/8).

Na denúncia, a PGR destaca que Jefferson estimulou a população a invadir o Congresso, a reagir a policiais militares e a atacar instituições, como o Supremo Tribunal Federal, além de praticar homofobia.

De acordo com Lindôra Araújo, nos dias 21/2, 24/5, 23/7, 26/7, 28/7   e   outros, em 2021, por meio de publicações em redes sociais e de entrevistas concedidas, Roberto Jefferson praticou  condutas que constituem infrações penais previstas no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

A subprocuradora diz que Jefferson incorreu em vários crimes entre os quais os previstos no artigo 23 da Lei de Segurança Nacional relacionados à subversão da ordem política ou social. Segundo o artigo 23, é crime incitar animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis ou pregar a violência entre as classes sociais.

De acordo com Lindôra, o presidente do PTB “incentivou o povo brasileiro a invadir a sede do Senado Federal e a praticar vias de fato em desfavor dos senadores, especificamente dos que integram a CPI da Pandemia, com o intuito de tentar impedir o livro exercício do Poder Legislativo”, além de promover incentivo a “destruir, com emprego de substância explosiva, o prédio do Tribunal Superior Eleitoral”.

O ex-deputado foi preso no dia 13 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes e está no presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro. 

O pedido para prender Jefferson foi feito pela Polícia Federal e acatado por Alexandre no âmbito de inquérito que investiga uma suposta organização criminosa digital que atua para desestabilizar a democracia divulgando mentiras e atacando ministros do Supremo e as instituições do país. No pedido de prisão, a PF listou vários vídeos e publicações dele nas redes sociais com esse tipo de atividade.

De acordo com a decisão do ministro Alexandre, o ex-deputado, forte apoiador de Jair Bolsonaro, “faz parte do núcleo político” que atua para “desestabilizar instituições republicanas”, utilizando-se de uma “rede virtual de apoiadores que atuam de forma sistemática, para criar ou compartilhar mensagens que tenham por mote final a derrubada da estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil”.

Clique aqui para ler a denúncia
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Por unanimidade, na sessão virtual finalizada em 27/8, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que todos os tribunais do país apresentem, em 30 dias, relatório sobre as medidas adotadas para o cumprimento da decisão tomada no Habeas Corpus (HC) 165704, impetrado pela Defensoria Pública da União (DPU). Em 20/10/2020, a Turma estabeleceu a substituição da prisão cautelar por domiciliar dos pais e responsáveis por crianças menores de 12 anos e por pessoas com deficiência, desde que cumpridos os requisitos previstos no artigo 318 do Código de Processo Penal (CPP).

Também foi marcada audiência, a ser realizada em 27/9, a partir das 9h, de forma virtual, para monitoramento direto do cumprimento da ordem pelos Tribunais de Justiça do Amazonas, do Ceará, do Distrito Federal e Territórios, do Paraná, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Segundo o relator do HC, ministro Gilmar Mendes, essas cortes apresentam problemas mais sérios de superlotação e violação de direitos, que já foram inclusive objeto de decisões do STF e da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Dificuldades

No voto em que apresenta as providências, o ministro afirmou que as informações apresentadas na audiência pública para debater o sistema prisional, realizada em junho deste ano, demonstraram a importância de se prosseguir com a fase de monitoramento e implementação do habeas corpus coletivo, diante dos graves problemas relatados e das dificuldades dos tribunais no cumprimento da ordem.

De acordo com o decano, a importância do acompanhamento gradual, progressivo e incremental da decisão da Segunda Turma não se dá apenas por razões de segurança jurídica, por se tratar de inequívoco caso de violação de direitos que exige medidas urgentes, mas sim como estratégia para o efetivo cumprimento da determinação. “A doutrina e a jurisprudência de direito comparado assentam a importância dessa fase de implementação das decisões estruturais, as quais devem ser devidamente monitoradas por parte do órgão julgador”, destacou.

Retomada do controle

O ministro Gilmar Mendes ressaltou que a diminuição da superlotação carcerária e a melhoria das condições de encarceramento poderão contribuir para a retomada do controle desses espaços pelo poder público, com a redução da influência das organizações criminosas sobre atos ocorridos fora dos presídios e de casos de aliciamento de pessoas detidas por crimes menos graves.

Segundo o relator, estudo do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) mostra que a chance de uma pessoa presa ser morta é 2,5 vezes maior que uma pessoa em liberdade.

Depen

A decisão do colegiado ainda determina que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) apresente os dados sobre o número e a identificação dos presos que sejam pais ou responsáveis por crianças ou pessoas com deficiência, preferencialmente discriminados por unidade da federação e estabelecimento prisional.

Audiência

Além das informações específicas sobre o cumprimento da decisão da Segunda Turma, a audiência abrangerá a situação de superlotação nos presídios localizados nos estados apontados e o uso e a atualização dos dados do Sistema Eletrônico de Execução Unificada e do Cadastro Nacional de Inspeções em Estabelecimentos Penais.

Também será discutida a adoção das medidas necessárias à apuração e à resolução dos graves casos de violações de direitos humanos apresentados na audiência pública, como tortura, superlotação, racionamento de água e de comida, castigos coletivos e situações semelhantes nos presídios dessas unidades da federação.

Leia a íntegra do voto do relator.