Em meio à crise da pandemia no Brasil, a taxa de desocupação em Sergipe atingiu 19,1% no 2º trimestre de 2021, contemplando os meses de abril, maio e junho, com um decréscimo de 1,8 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (20,9%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad Contínua Trimestral) divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo Observatório de Sergipe. O resultado ficou acima dos registrados pelo Brasil (14,1%) e Nordeste (18,2%). Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a taxa era 19,8%, houve uma redução de 0,7 p.p.

As cinco maiores taxas de desemprego no 2º trimestre de 2021 foram observadas nos estados de Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%), Sergipe (19,1%), Alagoas (18,8%) e Rio de Janeiro (18,0%). Já as menores taxas foram registradas por Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9,0%), Paraná (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%).
EMPREGOS
A população ocupada passou de 855 mil para 860 mil frente ao trimestre anterior, correspondendo a uma elevação de aproximadamente 1%. Em relação ao 2º trimestre do ano passado, quando registrou 796 mil ocupados, o acréscimo foi de 8%.
ATIVIDADES COM GANHOS E PERDAS
Dos dez grupos de atividades econômicas pesquisados, três registraram aumento no número de ocupados em relação ao trimestre anterior:
- Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais’ (15 mil);
- Transporte, armazenagem e correio’ (3 mil);
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas’ (2 mil).
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AS QUE REGISTRARAM REDUÇÃO FORAM:
- Outros serviços (-6 mil);
- Construção (-2 mil);
- Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias (-2 mil);
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1 mil);
- Serviços domésticos (-1 mil).
Não houve variação na ‘Indústria geral’. Contudo, a ‘Indústria de transformação’ perdeu 2 mil pessoas.