No Distrito Federal, dois promotores de Justiça aposentados apresentaram ao Ministério Público Militar notícia-crime pedindo a prisão em flagrantes de nove ministros do Supremo Tribunal Federal: Dias Toffoli, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

Nelson Jr. / STF

Segundo os promotores Wilson Koressawa e Getúlio Alves de Lima, os nove ministros praticam crimes contra a ordem constitucional:

“Por estarem incursos nas penas de crimes permanentes e inafiançáveis contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito.”

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Segundo os promotores os nove ministros cometeram crimes de genocídio, tortura e outros previstos na lei de segurança nacional, revogada recentemente.

Para os promotores, os crimes..

“Praticados pela organização criminosa promovida, constituída e integrada por todos os representantes. Cada um abusando do poder em razão do exercício dos cargos que ocupam, dando continuidade ao pacto criminoso, com finalidade nitidamente político-ideológica.”

Como NE Notícias informou, manifestantes cercaram a Polícia Militar do Distrito Federal e ocupam a Esplanada dos Ministérios desde ontem (6) à noite.)

Na manhã desta terça-feira (7/9), manifestantes tentaram avançar sobre bloqueio da PM na altura da Praça dos Três Poderes.

A Polícia Militar reagiu e soltou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Imagens de Bolsonaristas arrancando grades e arremessando objetos no Itamaraty:

Metrópoles/Twitter

Paulo Marrucho / IDOR

Provavelmente, a partir do início de 2022, o Estado de Sergipe terá mais um curso de Medicina.

A universidade da Bahia UniFTC pode instalar curso de Medicina em Nossa Senhora do Socorro.

Podem ser abertas 100 vagas para alunos.

A universidade aguarda aprovação do Ministério da Educação.

Atualmente, Sergipe tem quatro cursos de Medicina: dois em Aracaju, um em Lagarto e um em Estância.

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Na manhã deste Sete de Setembro, no início das solenidades, em Brasília, sem citar nomes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a “ameaçar” os ministros do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso (também presidente do Tribunal Superior Eleitoral) e Alexandre de Moraes:

“Nosso país não pode continuar refém de uma ou duas pessoas.

Não interessa onde elas estejam, estas uma ou duas pessoas, ou entram nos eixos, ou serão simplesmente ignoradas da vida pública.

Esse é o meu trabalho.

A partir de agora, não admito que outras pessoas, uma ou duas, joguem fora das quatro linhas da Constituição.”

Bolsonaro
CBF

Em relação à reunião ocorrida na tarde de sábado, 4 de setembro, no Hotel Marriot, onde estava hospedada a delegação da Seleção Argentina, a CBF esclarece:

1 – A CBF enviou representação à referida reunião como ouvinte, atendendo a pedido da Vigilância de Saúde do Estado de São Paulo, onde estiveram reunidos representantes do referido órgão, do Ministério da Saúde, da Anvisa, da Conmebol e da Associação Argentina de Futebol (AFA).

2 – A CBF esteve representada pelo Dr. Roberto Nishimura, Coordenador Operacional da Comissão Médica Especial, não tendo havido, de sua parte, nenhuma interferência em relação a aspectos administrativos ou sanitários. Essa reunião se encerrou por volta das 18h.

3 – Por entender não se tratar de assunto de sua atribuição, em nenhum momento houve qualquer manifestação por parte do representante da CBF às autoridades quanto à questão sanitária dos quatro atletas argentinos, seja no sentido de liberar ou de vetar sua participação no jogo.

4 – Nesta reunião, os representantes da Seleção Argentina foram informados de que havia uma irregularidade no ingresso dos jogadores, que eles deveriam ficar em quarentena e receberam a orientação das autoridades para solicitarem, junto aos órgãos competentes, a autorização especial para que os jogadores tivessem sua situação regularizada. Tratou-se de uma discussão técnica entre Anvisa, Ministério da Saúde e Associação Argentina.

5 – Após a reunião, quando solicitada a presença dos atletas, os agentes da Vigilância de Saúde foram informados que os jogadores haviam saído para o treinamento, descumprindo orientação passada durante a reunião. O órgão informou o descumprimento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ao Ministério da Saúde, responsáveis pela análise do pedido de excepcionalidade encaminhado pela CONMEBOL em nome da AFA.

6 – Todos esses passos estão descritos detalhadamente pela Anvisa em nota oficial publicada no domingo, 5, e atualizada nesta segunda-feira, 6, conforme íntegra ao final desta.

7 – Já no domingo, 5, esse pedido teve resposta oficial negativa, por parte do Ministério da Saúde à CONMEBOL, tendo sido notificada a Seleção Argentina, diretamente na NeoQuímica Arena, com tempo suficiente para adotar os procedimentos necessários.

8 – Quanto à informação que circulou sobre a presença do Diretor de Competições da CBF, Manoel Flores, no hotel da delegação argentina, a CBF informa que de fato ele esteve no hotel no sábado, por volta das 15h, unicamente para falar sobre detalhes operacionais do jogo com o atachê (membro da equipe de organização da partida) que acompanhou a Seleção da Argentina, permanecendo no local por cerca de 15 minutos e não tendo tratado de nenhum assunto relativo aos jogadores argentinos. Visitar o hotel da delegação visitante é rotina habitual em toda operação de jogo.

A CBF esclarece ainda que cumpriu rigorosamente seu papel institucional como entidade anfitriã do jogo, informando todos os envolvidos no jogo a respeito das leis sanitárias em vigor no país em ofício enviado, por meio da Secretaria Geral da entidade, no dia 5 de julho, e reenviado posteriormente em 11 de agosto e 2 de setembro.

A CBF reitera que defende a implementação dos mais rigorosos protocolos sanitários e os cumpre na sua integralidade, tanto no território nacional quanto em países em que a Seleção Brasileira atua como visitante.

A CBF destaca ainda que em nenhum momento, por meio do Presidente interino, Ednaldo Rodrigues, ou de seus dirigentes, interferiu em qualquer ponto relativo ao protocolo sanitário estabelecido pelas autoridades brasileiras para a entrada de pessoas no país. O papel da CBF foi sempre na tentativa de promover o entendimento entre as entidades envolvidas para que os protocolos sanitários pudessem ser cumpridos a contento e o jogo fosse realizado.

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Confira abaixo a íntegra da nota publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária neste domingo, 5 de setembro, e atualizada nesta segunda-feira, 6 de setembro

“Esclarecimento: suspensão do jogo Brasil x Argentina

Desde a tarde deste sábado (4/9), a Anvisa, em reunião ocorrida com a participação de representantes da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da delegação argentina, recomendou a quarentena de quatro jogadores argentinos, ante a confirmação de que os jogadores prestaram informações falsas e descumpriram, inequivocamente, a Portaria Interministerial 655, de 2021, a qual estabelece que viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pela África do Sul, pela Índia e pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte estão impedidos de ingressar no Brasil.

Na manhã deste domingo (5/9), a Agência acionou a Polícia Federal a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial fossem adotadas de imediato.

No exercício de sua missão legal, a Anvisa perseguiu, desde o primeiro momento, o cumprimento à legislação brasileira, que, nesse caso, se restringia à segregação dos quatro jogadores envolvidos e à adoção das medidas sanitárias correspondentes.

Desde o instante em que tomou conhecimento da situação irregular dos jogadores, no mesmo dia da chegada da delegação, a Agência comunicou o fato às autoridades brasileiras de saúde, por meio do Cievs, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde.

Por força dessa comunicação, ainda na tarde de sábado (4/9) ocorreu a reunião já referida envolvendo o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, representantes da Conmebol, da CBF e da delegação argentina. Durante essa reunião, a Anvisa, em conjunto com a autoridade de saúde local, determinou a quarentena dos jogadores.

Cabe esclarecer que os jogadores entraram no Brasil às 8h de sexta-feira (3/9), prestando informações falsas. Neste mesmo dia, a Anvisa identificou que as informações eram falsas e, ainda na noite de 3/9, notificou o Cievs, atualizando as autoridades de saúde (Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde de São Paulo).

Neste sábado (4/9), às 17h, foi realizada uma reunião com as instituições envolvidas, na qual a Agência e a autoridade de saúde de São Paulo informaram a contingência de quarentena. No entanto, mesmo depois da reunião e da comunicação das autoridades, os jogadores participaram de treinamento na noite do sábado.

Na manhã deste domingo (5/9), a Anvisa notificou a Polícia Federal e, até a hora do início do jogo, esforçou-se, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e sua condução ao recinto aeroportuário. As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel, e mesmo em tempo considerável antes do início do jogo, quando a Agência teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera.

A ação da Anvisa, em síntese, restringiu-se a buscar o cumprimento das leis brasileiras, o que se limitaria à segregação dos jogadores e às suas respectivas autuações.

A decisão de interromper o jogo nunca esteve, nesse caso, na alçada de atuação da Agência. Contudo, a escalação de jogadores que descumpriram as leis brasileiras e as normas sanitárias do país, e que ainda prestaram informações falsas às autoridades, isso sim exigiu a atuação da Agência de Estado a tempo e a modo, ou seja, de maneira tempestiva e efetiva.

Notificação dos jogadores

Houve tentativa de notificação aos jogadores, que se recusaram a assinar a notificação entregue pelas autoridades presentes no estádio para retorno imediato ao seu país de origem, com base na Portaria Interministerial 655/2021 e no art. 11 da Lei 6.437/1977. Os termos foram entregues à Polícia Federal para as providências cabíveis.

Infração sanitária

O enquadramento das irregularidades de omissão de dados no preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV) e o descumprimento da quarentena sujeitam ao Auto de Infração Sanitária (AIS) individual cada atleta que descumpriu a legislação: Portaria 655/2021, RDC 21/2008 e RDC 456/2021.”

No final da manhã de hoje (06), durante a Operação Independência, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 25,6Kg de pasta base de cocaína. A ocorrência se deu em Itabaiana/SE, mais precisamente no Km 52 da BR-235.

Polícia Rodoviária Federal / Divulgação

A droga estava acondicionada em um saco de ração animal, que era transportado por um homem de 32 anos em uma motocicleta Honda/PCX 150cc, abordado pela equipe de motociclistas do Comando de Operações Especiais da PRF em Sergipe.

Com essa ação, a PRF causou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão ao crime organizado e evitou que a cocaína alimentasse dezenas de outros crimes oriundos do tráfico e do consumo de drogas. 

O motociclista foi preso e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Aracaju.

O esquema de policiamento da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal determinou o isolamento da Esplanada dos Ministérios.

Ontem (6) à noite, manifestantes a favor do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) invadiram a Esplanada.

Estão dentro da Esplanada caminhoneiros e outros manifestantes.

Se houve mudança no esquema da Secretaria de Segurança Pública, ninguém avisou ao governador Ibaneis Rocha (MDB-DF). Pelo menos é o que ele diz.

Segundo a PM do DF, a segurança dos prédios, inclusive do STF, “está garantida”.

Veja as imagens:

Metrópoles/YouTube

Como NE Notícias informou, o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na véspera do Sete de Setembro, editou Medida Provisória sobre redes sociais.

O Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) impetrou Mandado de Segurança contra a MP no Supremo Tribunal Federal:

Twitter/Reprodução

Impetramos Mandado de Segurança junto ao STF, pedindo a imediata suspensão da vigência da MP 1068/21, diante da sua flagrante inconstitucionalidade e do grave risco de que ela sirva como garantia para o propagação de material ilegal e antidemocrático. #naovaitergolpe

O presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou projeto de lei (PL) que permitiria aos partidos políticos se unirem em uma federação e, após registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atuarem como se fossem uma legenda única, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República. O veto será publicado na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial da União.

O PL nº 2.522, de 2015, que alteraria Lei dos Partidos Políticos (nº 9.096, de 19 de setembro de 1995) e a Lei das Eleições (nº 9.504, de 30 de setembro de 1997), foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 304 votos a 119 em agosto.

Antonio Augusto / TSE

Os partidos organizados em federação constituiriam programa, estatuto e direção comuns. Diferentemente das coligações eleitorais, as federações não encerrariam o seu funcionamento comum terminado o pleito. Na prática, a proposta ajudaria partidos a alcançar a cláusula de barreira – instrumento criado para reduzir o número de partidos com pouca representação na Câmara dos Deputados.

A Secretaria-Geral da presidência da República disse, em nota, que “a proposição contrariaria interesse público tendo em vista que a vedação às coligações partidárias nas eleições proporcionais, introduzida pela Emenda Constitucional nº 97/2017, combinada com regras de desempenho partidário para o acesso aos recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão tiveram por objetivo o aprimoramento do sistema representativo, com a redução da fragmentação partidária e, por consequência, diminuição da dificuldade do eleitor se identificar com determinada agremiação.”

Ainda de acordo com a secretaria-geral, o PL “inauguraria um novo formato com características análogas à das coligações, em que pese a proposição ter estabelecido regras específicas para buscar dar maior estabilidade para este instituto proposto.”

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TROCANDO EM MIÚDOS

Com o veto, o projeto da federalização dos partidos volta para as duas casas do Congresso Nacional.

Para que as federações de partidos possam, legalmente, valer no próximo ano, o vero presidencial terá que ser derrubado, no máximo, até um ano antes das eleições.

O projeto é a tábua de salvação de pequenos partidos, que não atingirem cláusulas de barreira na eleição de 2022.

Se o veto não for derrubado até um ano antes das eleições, correm o risco de deixar de existir: PCdoB, PSOL, PV, Pros, Novo e a Rede.

Se o veto não for apreciado, após 30 dias do seu recebimento, é incluído automaticamente na pauta do Congresso Nacional, sobrestando as demais deliberações até que seja ultimada sua votação.

Após a publicação do veto no Diário Oficial da União (publicado nesta terça-feira, 7/9), o presidente da República tem até 48 horas para enviar mensagem ao Congresso Nacional.

Pode haver sessão conjunta do Congresso Nacional para a apreciação do veto, que só pode ser convocada pelo presidente do Senado.

Para derrubar o veto, são necessários 257 votos de deputados e 41 votos de senadores, computados separadamente. Registrada uma quantidade inferior de votos pela rejeição em umas das Casas, o veto é mantido.

Em Sergipe, nenhum óbito por Covid-19 pelo segundo dia consecutivo.

No Brasil desde o início da pandemia, em março de 2020, 583.866 óbitos e 20.897.711 casos de coronavírus. 296 mortes no último dia (6). 16.156 novos infectados.

Fernando Zhiminaicela / Pixabay

MÉDIA MÓVEL DE MORTES NOS ÚLTIMOS SETE DIAS:

  • Terça (31): 671
  • Quarta (1º): 643
  • Quinta (2): 628
  • Sexta (3): 622
  • Sábado (4): 609
  • Domingo (5): 606
  • Segunda (6): 603

BRASIL, 6 DE SETEMBRO DE 2021:

  • Total de mortes: 583.866
  • Registro de mortes em 24 horas: 296
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 603 por dia (variação em 14 dias: -17%)
  • Total de casos confirmados: 20.897.711
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 16.156
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 20.943 (variação em 14 dias: -26%)

SITUAÇÃO DOS ESTADOS:

  • Em alta (1 Estado): RJ
  • Em estabilidade (9 Estados e o Distrito Federal): RS, SC, ES, DF, GO, MS, AP, BA, PB e PI
  • Em queda (15 Estados): PR, MG, SP, MT, AC, AM, PA, RO, TO, AL, CE, MA, PE, RN e SE
  • Não atualizou (1 Estado): RR

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VARIAÇÃO DE MORTES NOS ESTADOS:

Sul

  • PR: -31%
  • RS: -15%
  • SC: -4%

Sudeste

  • ES: +13%
  • MG: -31%
  • RJ: +19%
  • SP: -27% 

Centro-Oeste

  • DF: +4%
  • GO: -15%
  • MS: -6%
  • MT: -35%

Norte

  • AC: -100%
  • AM: -36%
  • AP: 0%
  • PA: -42%
  • RO: -29%
  • RR: Não atualizou.
  • TO: -30% 

Nordeste

  • AL: -29%
  • BA: -14%
  • CE: -57%
  • MA: -28%
  • PB: -15%
  • PE: -21%
  • PI: -14%
  • RN: -32%
  • SE: -43%