Desde 2019 sem partido político, o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) está com os dois pés no PL – Partido Liberal.

O PL faz parte do Centrão, assim como o PP, que também pleiteia a filiação.

Para quem quer a verdade: o PP não está sendo passado para trás. Tudo está sendo feito devidamente combinado. Em alguns Estados, líderes do PP não querem a filiação de Bolsonaro. Querem apoiar o ex-presidente Lula (PT). No PL, a coisa é diferente.

Já o Presidente Bolsonaro que, repetindo, está com os dois pés no PL, tenta amarrar o controle de segmentos importantes do partido para, só depois, assinar a ficha de filiação.

O “sistema” não quer Bolsonaro nem Lula. Por isso, fala-se tanto em terceira via.

Com isso, NE Notícias não está se colocando nem a favor de um nem de outro, pelo contrário.

NE Notícias continuará SEMPRE fazendo jornalismo.

Doutora em filosofia, pós-doutoranda em direito internacional e autora do livro ‘Um Olhar Liberal Conservador sobre os Dias Atuais”, Catarina Rochamonte escreve excele artigo na edição desata segunda-feira, 25, no jornal Folha de São Paulo.

O escândalo dos respiradores, que continua blindado pelo silêncio ensurdecedor do “sistema”, está em trecho importante de seu artigo:

Houve blindagem, por exemplo, dos envolvidos no contrato fraudulento entre a empresa Hempcare e o Consórcio Nordeste, que pagou R$ 48,7 milhões por 300 respiradores que não foram entregues.

Como NE Notícias informou, a Petrobras anunciou, para esta terça-feira, 26, aumento de 7% no preço da gasolina e de 9% no preço do óleo diesel.

Como se não bastasse, há ameaça de desabastecimento em novembro.

É PRECISO PARAR O BRASIL!

Talvez, com o País parado, resolvam respeitar o povo, o contribuinte, o pagador de impostos.

IRRESPONSÁVEIS, RESPEITEM O POVO!

Em revisão extraordinária, o Itaú Banco estima queda de 0,5% do PIB, contra alta de 0,5% na previsão anterior, com aumento dos juros, da inflação e também o desemprego.

Para a direção do Itaú, o Banco Central terá que elevar a taxa Selic para 11,25% para conter o aumento do dólar.

Está no relatório do Itaú:

O aumento da incerteza fiscal implica em um risco-país mais alto, maior depreciação do real, piores perspectivas para a inflação e, em última instância, uma taxa de juros neutra mais alta.

O IPCA pode encerrar 2022 em 4,3%, longe do centro da meta de 3,5%. A taxa de desemprego deve subir, de 12,2% este ano, para 13,3%, em dezembro de 2.022.

1. Crédito ampliado ao setor não financeiro

Em setembro, o crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$13,1 trilhões (156,3% do PIB), aumentando 1,2% no mês. A variação mensal refletiu crescimentos de 2,1% nos empréstimos e financiamentos e redução de 0,8% nos títulos de dívida. A dívida externa elevou-se 4,0%, impactada pela depreciação cambial de 5,76% no mês. Na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 14,7%, resultado principalmente da elevação da carteira de empréstimos do SFN e dos títulos públicos.  

O crédito ampliado a empresas situou-se em R$4,5 trilhões (54,0% do PIB), com alta de 3,1% no mês, influenciado pelo crescimento de 1,5% do estoque de títulos. A dívida externa elevou-se 4,5%, parcialmente em função da depreciação cambial. Em 12 meses, a variação de 8,0% refletiu principalmente o aumento de 12,7% na carteira de empréstimos e financiamentos e de 24,2% na de títulos no período. 

O crédito ampliado às famílias situou-se em R$2,7 trilhões (33,1% do PIB), com crescimentos de 1,9% no mês e 19,2% em doze meses, em função do desempenho dos empréstimos e financiamentos.  

2. Operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN)

O saldo das operações de crédito do SFN atingiu R$4,4 trilhões em setembro, registrando elevação de 2,0% no mês, com acréscimos de 2,3% nas operações com pessoas jurídicas (saldo de R$1,9 trilhão) e de 1,9% nas operações com pessoas físicas (R$2,5 trilhões). Na comparação interanual, a carteira total de crédito em setembro registrou alta de 16,0% em relação a setembro do ano anterior, mantendo-se estável em relação ao desempenho ocorrido em agosto deste ano. Nesta mesma base de comparação, o volume de crédito destinado ao segmento empresarial desacelerou, passando de 12,3% para 11,6%, enquanto o crédito destinado às famílias manteve-se em expansão, de 19,0% para 19,4%. 

O crédito livre para pessoas jurídicas somou R$1,2 trilhão, altas de 2,9% no mês e de 15,5% em doze meses, destacando-se o aumento sazonal das operações de desconto de duplicatas e outros recebíveis, 8,9%, além de crescimentos em capital de giro de longo prazo, 1,2%, adiantamento de contratos de câmbio (ACC), 4,0%, e financiamento para aquisição de veículos, 3,4%. O crédito livre às famílias totalizou R$1,4 trilhão em setembro, com incrementos de 2,0% no mês e de 21,1% em doze meses, com elevações bem disseminadas ente as modalidades, especialmente nas carteiras de crédito pessoal não consignado, 4,1%, crédito pessoal consignado público, 1,6%, e para aposentados e pensionistas do INSS, 1,3%, financiamento para aquisição de veículos, 1,1%, e operações realizadas por cartão de crédito, 2,2%. 

No crédito direcionado, o volume dos financiamentos às empresas atingiu R$691 bilhões em setembro, variações de 1,2% no mês e de 5,5% em 12 meses, com destaque para crédito rural, 5,6%, e financiamentos de investimentos com recursos do BNDES, 0,8%. O estoque de crédito direcionado às pessoas físicas somou R$1,1 trilhão, com elevações mensal de 1,7% e interanual de 17,4%, impulsionado pelos financiamentos rurais, 2,9%, e imobiliários com taxas reguladas, 1,2%.

As concessões nominais de crédito totalizaram R$445,1 bilhões em setembro. Considerando a série com ajuste sazonal, houve expansão de 3,1% no mês, com incrementos de 3,7% nas contratações com o segmento empresarial e de 0,5% com as famílias.

O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, atingiu 17,7% a.a., elevando-se 0,2 p.p. no mês e 0,3 p.p. na comparação com igual mês do ano anterior. No crédito livre não rotativo, o ICC situou-se em 23,3% a.a., variações de 0,2 p.p. no mês e de 0,3 p.p. na comparação interanual. O spread geral do ICC situou-se em 12,2 p.p., com estabilidade no mês e na comparação interanual. 

A taxa média de juros das concessões de crédito do SFN atingiu 21,6% a.a. em setembro, com altas de 0,5 p.p. no mês e de 3,5 p.p. em doze meses. O spread bancário situou-se em 14,5 p.p., permanecendo estável no mês e elevando-se 0,2 p.p. em comparação a setembro de 2020.    

No crédito livre, a taxa média de juros atingiu 30,6% a.a. no mês, com altas de 0,8 p.p. no mês e de 4,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. No crédito livre às empresas, a taxa média de juros situou-se em 17,1% a.a., com incrementos de 0,9 p.p. no mês e 5,6% em doze meses, com movimento disseminado entre as modalidades e destaque para as elevações em cheque especial, 7,1 p.p., capital de giro superior a 365 dias, 1,6 p.p., e financiamento para aquisição de veículos, 1,1 p.p. Para as famílias, a taxa de juros das concessões atingiu 41,3% a.a., com incrementos de 0,5 p.p. no mês e 3,2 p.p. em 12 meses, destaque para a alta de taxas do cartão de crédito rotativo, 3,7 p.p.

A inadimplência continuou estável no mês, 2,3%. No crédito livre houve estabilidade da inadimplência nos dois segmentos, enquanto no direcionado o segmento de empresas apresentou redução de 0,3 p.p.

3. Agregados monetários

Em setembro, a base monetária atingiu R$403,7 bilhões, decréscimo de 0,7% no mês e de 1,2% em doze meses. No mês, papel-moeda emitido diminuiu 1,3% e as reservas bancárias aumentaram 2,8%.

Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, foram contracionistas as operações com títulos públicos federais (R$18,7 bilhões, compostos por resgates líquidos de R$93,4 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$112,2 bilhões no mercado secundário), as operações do Tesouro Nacional (R$2,6 bilhões) e as da Linha Temporária Especial de Liquidez e Redesconto (R$ 3,7 bilhões).  Impactaram de maneira expansionista as operações do setor externo (R$5,9 bilhões), as com derivativos (R$16,8 bilhões) e os depósitos de instituições financeiras (R$263 milhões, onde se sobressaiu a liberação de recursos de depósitos de depósitos a prazo – R$251 milhões – e o recolhimento de recursos de depósitos de poupança – R$57 milhões). 

Os meios de pagamento restritos (M1) atingiram R$609,1 bilhões, recuo de 1,4% no mês, decorrente da diminuição de 1,1% do papel-moeda em poder do público e de 1,6% dos depósitos à vista. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 recuou 2,6% no mês. 

O M2 registrou variação de 0,3 no mês, totalizando R$4,1 trilhões. O saldo dos depósitos de poupança recuou 0,1% no período, somando R$1,0 trilhão, após registrar resgates líquidos de R$7,7 bilhões. O saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras avançou 0,8%, totalizando R$2,5 trilhões. O M3 avançou 0,3% no mês, totalizando R$8,5 trilhões. O saldo das quotas de fundos do mercado monetário permaneceu estável no período, totalizando R$4,1 trilhões. O M4 registrou recuo de 0,2% no mês, totalizando R$9,0 trilhões. Em 12 meses a variação foi de 9,7%.  

Durante fiscalização no km 200 da BR-101, em Cristinápolis, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, na madrugada desse domingo, 24, um motorista que transportava maconha em um veículo de passeio.

Os policiais deram ordem de parada ao condutor de um automóvel com placas de Alagoas. Durante fiscalização, foram encontrados no porta malas do carro tabletes de maconha que somavam 169,2kg.

O motorista contou que receberia a quantia de R$ 3 mil para realizar o trajeto Rio Brilhante/MS – Maceió/AL com a droga. A ocorrência foi encaminhada à Polícia Judiciária.

A defesa do presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson, está aguardando uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para transferência do ex-deputado para o Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O advogado Luiz Gustavo Pereira da Cunha informou à Agência Brasil que entrou ontem com uma petição no STF pedindo a transferência.

roberto jefferson
Valter Campanato/Agência Brasil

Segundo o advogado, o ministro oficiou a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio (Seap) para saber as condições de saúde de Jefferson. A Seap, de acordo com o advogado, já respondeu que não tem condição de prestar o tratamento adequado ao presidente do PTB, nas suas unidades. “O ministro já está com os documentos para decidir. Está faltando uma decisão do ministro Alexandre de Moraes”, disse.

O tempo de internação vai depender do tratamento a que Jefferson for submetido. “O estado de saúde de Roberto Jefferson é delicado, grave, ele de fato corre risco real de morte e está com uma pielonefrite recidiva. Ele já entrou no sistema carcerário com essa doença, que é uma infecção bacteriana bilateral dos rins. Lá, se agravou, ficou mais de um mês internado. Ele teve alta hospitalar, mas não alta médica”, completou o advogado.

Conforme o advogado, na sexta-feira (22) à noite, o ex-parlamentar foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funciona dentro do Complexo Penal de Gericinó, na zona oeste do Rio, onde está preso, após sentir calafrios, ter febre e pressão baixa. Após atendimento, ele voltou para a cela, mas no sábado à tarde foi levado para o hospital, que também funciona no complexo penitenciário, onde permanece internado para acompanhamento de um “mal súbito”, com quadro de febre alta, pressão baixa, taquicardia, dor na região do fígado e acúmulo de líquido nas perdas. O advogado disse que o quadro clínico do seu cliente se agravou.

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Licença

Por causa da sua situação de saúde, Jefferson pediu licença, por prazo indeterminado, do cargo que ocupa à frente do partido. A nota divulgada no sitedo PTB informa o pedido de afastamento e que Roberto Jefferson “seguirá internado até terça-feira, quando fará um novo exame de ultrassonografia”. O comunicado foi feito pelo presidente do PTB ao seu advogado, antes de ser internado novamente, no qual anunciou o pedido de licença.

Na carta divulgada pela defesa, Jefferson explicou que por conta da prisão preventiva não tem podido exercer a gestão partidária, inclusive em consequência das limitações impostas pelas normas da Secretaria Penitenciária do Rio.

“O presidente do PTB, ao explicar seu pedido de licença, afirma que o partido precisa agir com desvelo e agilidade neste momento, e que sua atual condição não permite a ele que imprima esta rapidez e cuidado nas decisões partidárias. Roberto Jefferson afirma ainda que a vice-presidente, Graciela Nienov, está pronta para o pleno exercício da função de presidente do PTB, além de contar com o apoio da quase totalidade do Diretório Nacional do partido, assim como da ampla maioria dos presidentes dos diretórios regionais”, revelou a nota.

Prisão

Roberto Jefferson foi preso no dia 13 de agosto em sua residência, no município Comendador Levy Gasparian, na região centro-sul do Rio de Janeiro, para cumprir decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF). Depois de passar por todos os trâmites para entrada no sistema carcerário do Rio, Jefferson foi levado para o presídio Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó. No dia 4 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a transferência do ex-deputado do presídio para o Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca. O ministro manteve a prisão preventiva e determinou que Jefferson permanecesse apenas no hospital e fosse monitorado por tornozeleira eletrônica. No dia 14 de outubro, recebeu alta e deixou a unidade hospitalar, escoltado pela PF e levado de volta para Gericinó, onde permanece preso.

O internauta do NE Notícias exerce sua cidadania e envia vídeo sobre a estrutura do Terminal do Dia.

De acordo com o relato do internauta, foram reaproveitados materiais velhos na estrutura do terminal, que é um dos mais frequentados da capital.

Veja agora

diesel posto
Marcelo Camargo / Agência Brasil

O governo federal, através da Petrobras, anunciou aumento de 7% no preço da gasolina e 9% no preço do diesel.

Esses aumentos, nas distribuidoras, que repassarão para os postos, começam a vigorar a partir desta terça-feira, 26.

O Governo de Minas Gerais anunciou há pouco CONGELAMENTO do ICMS do diesel. No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite anunciou redução no ICMS dos combustíveis

oab sergipe
OAB / Divulgação

Na manhã da última quinta-feira, 21, durante sessão extraordinária na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o deputado estadual, Rodrigo Valadares, demonstrou insatisfação a postura tomada pelo Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE) em criar evento de tolerância e liberdade religiosa e excluir protestantes. 

Segundo o parlamentar, foram convidados representantes de todas as religiões e denominações para se fazerem presentes, exceto os evangélicos, o que tornou o ato contraditório. “Dia 20 de outubro, última quarta-feira, a OAB de Sergipe fez um seminário sobre tolerância e liberdade religiosa, um ato louvável, mas que se tornou contraditório pelo fato de não convidarem os protestantes/evangélicos do Estado”, disse.

Rodrigo Valadares disse ainda estar triste com exclusão e, aproveitando a oportunidade, levou à tribuna a nota de repúdio emitida por diversas igrejas, associações e entidades evangélicas. De acordo com ele, a tentativa foi de que a OAB se comova e repense o comportamento adotado, modificando-o. 

Finalizado, o deputado reiterou que é contra qualquer tipo de preconceito. “Não podemos tolerar nenhum preconceito, inclusive com a igreja protestante, e por isso deixamos aqui o nosso sentimento de tristeza quanto a essa ação”.