A Polícia Federal (PF) realiza hoje (28) uma operação para apurar indícios de crimes praticados no processo de contratação de doses da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde (MS), em convênio com a Precisa Medicamentos. A operação, realizada com a colaboração da Controladoria Geral da União (CGU), cumpre 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Campinas e Brasília.ebcebc

As investigações, de acordo com a CGU, tiveram início após denúncias da imprensa sobre indícios de prática de crimes no processo de importação do imunizante, produzido pela empresa indiana Bharat Biotech Limited, por parte da Precisa.

A empresa também foi investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre a pandemia de covid-19. Os senadores investigaram o convênio da empresa para a aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin com o MS, em um contrato no valor de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses. A CPI investigou a suspeita da prática de pedido de propina e superfaturamento das doses, entre outras irregularidades.

Em junho, após as denúncias, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a suspensão do contrato. Em agosto, foi publicada no Diário Oficial da União a rescisão unilateral do contrato do governo com a Precisa Medicamentos.

De acordo com a CGU, as investigações apontaram que a Precisa, que alegava ser a representante oficial do laboratório indiano, apresentou documentos falsos ao MS e à CGU. Os trabalhos revelaram, ainda, cartas de fiança irregulares emitidas pela empresa FIB Bank, que não tem autorização para funcionamento pelo Banco Central. Além disso, há suspeita de fraude nas assinaturas e nos documentos constitutivos da FIB Bank.

“Ainda de acordo com as investigações, as cartas de fiança inidôneas apresentadas para o Ministério da Saúde e diversos outros órgãos públicos federais, estaduais e municipais podem alcançar mais de R$ 500 milhões”, informou a CGU.

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atingiu hoje (28) a maioria de quatro votos contra a cassação do mandato do presidente Jair Bolsonaro e de seu vice, Hamilton Mourão. A corte julga duas ações que tratam do disparo em massa de mensagens via aplicativo WhatsApp durante a campanha de 2018, conduta então vedada pelas regras eleitorais.

bolsonaro mourao
Marcelo Camargo / Agência Brasil

O julgamento teve início na terça-feira (26), quando três ministros votaram contra a cassação – Luís Felipe Salomão, relator; Mauro Campbell e Sérgio Banhos. O caso foi retomado nesta quinta-feira com o voto do ministro Carlos Horbach, que seguiu o mesmo entendimento, formando a maioria entre os sete integrantes do TSE.

Para Horbach, não ficou comprovada nem mesmo a existência de um esquema voltado a disparar mensagens com informações falsas contra adversários de Bolsonaro em 2018, conforme foi afirmado na petição inicial que deu origem às ações, protocolada pelo PT ainda no ano da eleição.

O ministro afirmou que ao longo da instrução, nenhuma das partes conseguiu provar “o teor das mensagens, o modo pelo qual o conteúdo repercutiu perante o eleitorado e o alcance dos disparos”, motivo pelo qual votou por indeferir por completo as duas ações de investigação judicial eleitoral (Aije) em julgamento. 

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O ministro Horbach se alinhou ao que já havia entendido o ministro Sérgio Banhos, mas divergiu de Salomão e Campbell. Para esses, apesar de não ter ficado comprovada gravidade o bastante para justificar a cassação de mandato, as provas nos autos conseguiram demonstrar que houve, de fato, o esquema de disparo de mensagens.

Na terça-feira,  Salomão disse ter ficado explícito o disparo de mensagens com o objetivo de “minar indevidamente candidaturas adversárias”, mas afirmou que faltam provas sobre o alcance dos disparos e a repercussão perante os eleitores. 

“Não há elementos que permitam afirmar, com segurança, a gravidade dos fatos, requisito imprescindível para a caracterização do abuso de poder econômico e do uso indevido dos meios de comunicação social”, disse o relator na ocasião.

Ainda que tenha rejeitado o pedido de cassação de chapa, Salomão sugeriu a fixação de uma tese jurídica para deixar explícito que há abuso de poder político-econômico no caso de um candidato se beneficiar do disparo em massa de fake news pela internet.

A favor dessa tese já há três votos a favor. Somente Horbach, até o momento, foi contrário à proposta.

O presidente e o vice-presidente da Torcida Trovão Azul foram indiciados pelas práticas de ameaça e injúria cometidas contra gestores do Confiança e também contra jogadores do time esportivo. Os crimes foram praticados por meio de redes sociais. As investigações foram conduzidas pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) da Polícia Civil. O resultado do inquérito policial foi apresentado nesta quinta-feira (28).

De acordo com a delegada Suirá Paim, com a divulgação das agressões foi instaurado o inquérito policial para apuração do caso e responsabilização dos autores. “Após a veiculação na imprensa da notícia de que os jogadores e o presidente do Confiança estavam recebendo mensagens ameaçadoras e ofensas por meio de rede social, foi instaurado inquérito policial para apuração dos fatos”, acrescentou.

Suirá Paim detalhou que a investigação também levou em consideração a análise de documentos e oitivas de testemunhas. “Após essas análises, constatamos que as agressões  partiram de membros da torcida organizada Trovão Azul, que estavam insatisfeitos com as derrotas sofridas pelo time. Uma das vítimas ressaltou que as agressões ocorriam desde abril deste ano e que fez representação criminal contra os agressores”, complementou.

Segundo a delegada Lauana Guedes, os responsáveis foram identificados e ouvidos, com a investigação resultando no indiciamento. “Durante os trabalhos investigativos, descobrimos que os responsáveis pelas ofensas foram o presidente e o vice-presidente da torcida Trovão Azul”, informou.

Conforme mencionou Lauana Guedes, houve o reconhecimento das práticas de ameaças e ofensas contra a direção e contra os jogadores do Confiança. “Enquanto o presidente lamentou seus comentários, o vice-presidente afirmou que, como o único intuito era aumentar o desempenho dos jogadores do Confiança, o que aconteceu, não estava arrependido pelo que postou”, pontuou.

A Fênix Aquacultura deverá demolir os muros de contenção e retirar os equipamentos e materiais utilizados nos criadouros de camarões instalados irregularmente em área de manguezal, no povoado Piabeta, localizado no Município de Nossa Senhora do Socorro/SE. A decisão unânime da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 determina, ainda, que a empresa tome as medidas necessárias à recuperação da área degradada.

Em 2013, a empresa foi autuada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), por construir e manter viveiros de camarão em manguezal – ecossistema classificado como Área de Preservação Permanente (APP) –, sem licença ou autorização do órgão ambiental competente. No ano seguinte, a Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe (Adema) emitiu um termo de regularização do empreendimento, que ocupa uma área total de 186,30 hectares, sendo 113,20 deles destinados à carcinicultura.

Diante desses fatos, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma Ação Civil Pública contra a Fênix Aquacultura e a Adema, requerendo que o termo de regularização fosse considerado nulo e que o órgão ambiental estadual se abstivesse de conceder licença para qualquer empreendimento de carcinicultura na área em questão. O MPF pediu ainda que a empresa fosse condenada a encerrar a atividade potencialmente poluidora e restaurar o meio ambiente degradado. A Justiça Federal em primeira instância acolheu os pedidos.

A Fênix Aquacultura recorreu ao TRF5, alegando que seu empreendimento não se situa em área de mangue, mas em zona de apicum, que se caracteriza pela alta salinidade e pela presença de pouca vegetação, normalmente rasteira. Como Novo Código Florestal (‎Lei nº 12.651/2012) assegura a regularização das atividades de carcinicultura localizadas em zonas de apicum ou salgado, cuja implantação tenha sido anterior 22 de julho de 2008, e a empresa iniciou suas atividades muito antes dessa data, o termo de regularização emitido pela Adema seria regular.

Ao julgar o recurso, a Terceira Turma do TRF5 destacou que a análise de imagens aéreas, da topografia, da vegetação e da salinidade do local, feita pela perícia judicial, levou à constatação de que o empreendimento realmente está localizado em área de mangue. Inclusive, a região apresenta relevo plano, que geralmente não está presente em zonas de apicum. Diante da avaliação técnica, o órgão julgador concluiu que a empresa vem atuando de forma ilegal e não tem direito à regularização da atividade, uma vez que a instalação de viveiros de camarões em APPs é vedada por lei.

Eu seu voto, o desembargador federal convocado Ivan Lira de Carvalho também assinalou que, de acordo com o relatório pericial, os viveiros da Fênix Aquacultura são totalmente cercados por vegetação de mangue. “É muito improvável que houvesse uma área de apicum bem no centro de uma área de mangue, porque os apicuns estão normalmente localizados entre os manguezais e as encostas das regiões litorâneas e fluviais”, afirmou.

O relator apontou, ainda, que a perícia constatou a degradação ambiental da área onde se encontram os viveiros da Fênix Aquacultura. Além do desmatamento do manguezal e da mata ciliar, observou-se o bloqueio do fluxo das marés, a contaminação da água por efluentes do viveiro, a redução e extinção de habitats de numerosas espécies, a extinção de áreas de mariscagem, pesca e captura de caranguejos, entre outros danos.

Na sessão de julgamento, Ivan Lira de Carvalho ressaltou a importância da criação de camarões na geração de emprego e renda, mas destacou a necessidade paralela de preservação do meio ambiente, lembrando que o próprio Código Florestal condiciona a regularização de viveiros instalados em apicuns e salgados antes de 22 de julho de 2008 à salvaguarda absoluta da integridade dos manguezais. “A carcinicultura tem o seu espaço, tem o seu lugar para conviver harmonicamente com os recursos naturais”, afirmou.

O presidente da executiva nacional do PSD, Gilberto Kassab, acredita que o nome do deputado federal Fábio Mitidieri (PDS-SE) está se consolidando internamente para encabeçar uma chapa majoritária nas eleições de 2022.

Segundo Kassab, o PSD tem buscado fortalecer suas bases regionais e, para isso, irá apresentar candidatos a governador em diversos estados do país, a exemplo de Sergipe, estado governado pelo pessedista Belivaldo Chagas.

De acordo com Fábio Mitidieri, apesar de o seu partido não abrir mão de apresentar um nome para disputar a sucessão de Belivaldo, isto não significa, necessariamente, que será ele o indicado.

“Não estou forçando ou impondo que o escolhido será Fábio, mas estou defendendo que seja um membro do nosso PSD”, explica o deputado sobre as articulações do grupo governista em Sergipe para as eleições do próximo ano

Nesta quarta-feira (27), em Brasília, o PSD filiou o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, que chega ao partido como pré-candidato à presidência da República. 

Hamilton Mourao Jair Bolsonaro
Agencia Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma hoje (28), às 9h, o julgamento de duas ações que pedem a cassação da chapa vencedora das eleições de 2018, formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente, Hamilton Mourão. Até o momento, três dos sete ministros da Corte votaram contra a cassação.ebcebc

O julgamento de duas ações protocoladas pela coligação formada pelo PT, PCdoB e PROS teve início na terça-feira (26). As legendas pedem a cassação da chapa formada por Bolsonaro e Mourão pelo suposto cometimento de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. De acordo com os três partidos, teria ocorrido o impulsionamento ilegal de mensagens pelo WhatsApp durante a campanha eleitoral de 2018.

Está prevalecendo o voto do relator, ministro Luís Felipe Salomão. Ele reconheceu que houve uso da ferramenta para “minar indevidamente candidaturas adversárias”, mas afirmou que faltam provas sobre o alcance dos disparos e a repercussão perante os eleitores.

“Não há elementos que permitam afirmar, com segurança, a gravidade dos fatos, requisito imprescindível para a caracterização do abuso de poder econômico e do uso indevido dos meios de comunicação social”, disse Salomão. O entendimento foi seguido pelos ministros Mauro Campbell e Sérgio Banhos.

Defesa

Durante o julgamento, a advogada Karina Kufa, representante de Bolsonaro, disse que as acusações foram fundamentadas apenas em matérias jornalísticas, não sendo apresentadas provas que tenham relação com a atuação da campanha.

“Com base em tudo o que está nos autos e a comprovação de que nada foi feito pela campanha de Jair Messias Bolsonaro e Hamilton Mourão é que a gente pleiteia a improcedência das ações”, afirmou.

Karina Fidelix, representante de Mourão, também reforçou a falta de comprovação das acusações. De acordo com a advogada, “não houve qualquer comprovação de abuso de poder econômico ou de abuso dos meios de comunicação pelos investigados”.

Judo
Sabau Gabriela/IJF

O Dia Mundial do Judô é celebrado nesta quinta-feira (28). Criado pelo japonês Jigoro Kano, o esporte já deu ao Brasil 24 medalhas olímpicas (4 ouros, 3 pratas e 17 bronzes). Quem treina forte para também subir nesse pódio é Yasmim Lima. Natural de Fortaleza, a cearense tem 20 dos 24 anos dedicados ao caminho suave, alcunha pela qual a modalidade também é conhecida.ebcebc

“Lembro como se fosse hoje quando vesti meu primeiro quimono. No começo, não tínhamos condição de comprar, até que minha mãe comprou o tecido para minha vó fazer. É minha armadura, com ele me sinto completa”, conta a atleta, que há quatro anos decidiu se mudar para o Rio de Janeiro com o marido e treinador, Erlani Júnior.

O casal se conheceu ainda na infância, durante treinos. “Ele [judô] nos deu uma união, um casamento. Para nós também foi um caminho de amor”, declara Erlani.

Campeã Pan-Americana, nos Jogos de 2019 (Lima), e bicampeã brasileira na categoria meio-leve (até 52 kg), Yasmim conta a principal lição que aprendeu como judoca: “O judô mudou minha vida e pode mudar a vida de qualquer um. Ele pode ensinar não só a lutar, mas a ter um espírito mais forte, coragem, humildade, enfim, acho que molda um ser humano melhor”.

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Libertadores Final Flamengo Palmeiras
Conmebol

A final da Libertadores da América será disputada entre dois clubes brasileiros: Palmeiras e Flamengo.

A decisão ocorrerá no final do mês de novembro no Estádio Centenário, em Montevidéu, capital do Uruguai.

Se todos 0s ingressos forem vendidos, a renda ficará entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.

O governo uruguaio permite a ocupação de 75% do estádio.

Cada clube terá direito a 9.375 ingressos, com valor individual de R$ 1.100,00, atrás dos gols.

Entre Palmeiras e Flamengo, o vencedor levará, além do título, US$ 15 milhões, o equivalente a R$ 84 milhões.

Em carta preenchida e assinada em Bangu 8. o presidente nacional do PTB, ex-deputado Roberto Jefferson, diz que o partido rompeu com o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido).

Na carta, Roberto Jefferson diz que o partido vai procurar o vice-presidente Henrique Mourão e convidá-lo para filiação ao partido.

Ainda na carta, o ex-deputado diz que o partido pode apoiar Bolsonaro no segundo turno.

rodrigo valadares roberto jefferson
Rodrigo Valadares e Roberto Jefferson | Divulgação

SERGIPE

Em Sergipe, o deputado estadual Rodrigo Valadares (PTB) já declarou que o partido apoia Bolsonaro.

lula bolsonaro
NE Notícias / Montagem

O governo nem sabe de que forma pode implementar o que chama de Auxílio Brasil, que pode ser o substituto do Bolsa Família, e o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) dá susto na outrora vantagem “indiscutível” do ex-presidente Lula.

Em 2 meses, em um eventual 2º turno, a vantagem caiu em 10 pontos.

É o que diz recente pesquisa de intenção de voto do PoderData (Poder 360) realizada nos últimos dias 25, 26 e 27.

Veja resultado da pesquisa em um eventual 2º turno das Eleições:

Lula (PT): 52%

Bolsonaro (ainda sem partido): 32%

B/N/B: 10%

Não sabe: 1%.

Levando em conta apenas a mais recente pesquisa, foi realizada através de ligações telefônicas (celulares e fixos). Foram entrevistados 2.500 eleitores.

Margem de erro: 2%, para mais ou para menos.