De acordo com dados divulgados pelo Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado Geral de Governo, com base num estudo em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto interno bruto (PIB) de Sergipe foi de R$ 44,69 bilhões em 2019 e apresentou crescimento em volume de 3,6% em relação ao ano anterior. Foi o 5º maior crescimento entre os estados brasileiros. As informações fazem parte do Relatório do PIB 2019, divulgado pelo Observatório de Sergipe/ Superplan.
O governador Belivaldo Chagas comemorou os dados positivos e destacou o trabalho do governo do Estado para retomada de investimentos em Sergipe. “Graças a um trabalho de gestão nas contas públicas, iniciado desde que assumimos, conseguimos retomar o poder de investimento, chegando a 2021 como o 8º estado do Brasil que mais aloca recursos proporcionalmente na economia. Tudo para que Sergipe continue se desenvolvendo, trazendo obras, emprego e renda para a nossa gente”, apontou.
Setores
Sergipe ficou entre os cinco estados do país que mais cresceram, proporcionalmente, com avanços nos três setores principais: Agropecuária (5% da economia do estado), com condições climáticas favoráveis; Indústria(20%), com um aumento na geração de energia elétrica; e nos Serviços, responsáveis por 75% do Valor Adicionado Bruto (VAB) sergipano em 2019.
Destaque também para a Geração de energia elétrica e produção de milho que se apresentaram dentre as atividades com crescimento, assim como a Indústria da construção que também registrou crescimento em 2019.
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do Concurso 2.428 da Mega-Sena, sortedadas na noite deste sábado (13), em São Paulo. Os números sorteados foram 25, 03, 28, 29, 09 e 39.
A quina teve 50 ganhadores, cabendo a cada um prêmio de R$ 39.761,94. A quadra pagará a cada um dos 4.168 acertadores R$ 681,41.
O prêmio para o próximo concurso é estimado em R$ 8 milhões, e os números serão sorteados pela Caixa na quarta-feira (17).
A Caixa deve lançar no mês que vem um programa destinado a implantação de energia solar nas residências brasileiras. O Caixa Energia Renovável vai financiar a aquisição de placas solares com juros de 1,17% ao mês, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ao programa Brasil em Pauta deste domingo (12). “É a menor taxa de crédito”, disse Guimarães.
O financiamento poderá ser contratado por meio do celular, pelo aplicativo Caixa Tem. Ele terá carência de seis meses e cinco anos para o pagamento.
Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O presidente da Caixa falou de outra iniciativa voltada à sustentabilidade: o Caixa Florestas. Por meio desse programa o banco pretende investir R$ 150 milhões para patrocinar a plantação de 10 milhões de árvores em cinco anos. Segundo o presidente da Caixa foram selecionados quatro projetos. Serão 4 milhões de árvores, 5 mil nascentes, e 4 milhões de pessoas sendo beneficiadas. “Quando nós mantemos as florestas ou as nascentes, a população que vive no entorno [dessas áreas] se beneficia diretamente”, disse o presidente da Caixa.
Pedro Guimarães também falou sobre a abertura de 268 agências da Caixa no interior do Nordeste. Ele destacou que o banco vai na contramão dos demais, que estão fechando postos, porque abre agências em locais de difícil acesso, onde nenhuma instituição chega. Também comentou sobre o crescimento da Caixa no agronegócio, sobretudo no segmento de baixa renda, no caso o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Não vamos focar nas grandes empresas, que não precisam da Caixa”, disse.
O PSB foi procurado pelo ex-presidente Lula (PT), que quer apoio para voltar ao comando político-administrativo do País.
Para apoiar, o PSB quer apoio para seus candidatos a governador nos Estados de São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Acre.
Em São Paulo, o PT quer apoio para seu candidato, Fernando Haddad.
Em Sergipe, com apoio da direção nacional do partido, o PSB já decidiu pedir votos para o petista Rogério Carvalho.
Um baú lotado de memórias resiste ao tempo. Lá dentro estão as luzes dos palcos, os sons do violino, do piano e até da viola caipira. Estão as influências da família imersa em arte e até os sons de guerra. Misturam os ritmos e as amizades com Frank Sinatra, Carmen Miranda, Nat King Cole, João Gilberto… O cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro Dick Farney (apelido do carioca Farnésio Dutra e Silva) fez carreira internacional, a partir da década de 1940, com um vozeirão em ternura. Jeitão de jazz com bossa nova. Ele, que nasceu em 14 de novembro de 1921, completaria o seu centenário neste domingo (14). Um ‘Sinatra brasileiro’, dizem os fãs. Morreu em 1987, enquanto ainda trabalhava intensamente. Deixou legado, pelo menos 45 discos (não contando os estrangeiros), 395 músicas gravadas e um baú de lembranças que não deixam sua história ser esquecida.
O baú existe de verdade, com anotações, músicas e imagens que o organizado músico deixou e está sob a guarda da sobrinha e afilhada do artista, a pesquisadora e pedagoga Mariângela Toledo, que assumiu a responsabilidade de garantir que a história do consagrado artista não deixasse jamais de ecoar. Ela, que organiza as memórias e mergulhou na história do artista, prepara uma biografia com mais de 400 páginas a ser publicada em 2022. A pandemia atrapalhou os planos de levar o livro Alguém como Tu ao público no ano do centenário do artista. Revelações que constam na obra mostram o desassossego e a intensidade dele, fascinado pelo trabalho e pelas estratégias para produzir sem parar, ainda que fosse de família abastada.
“O título do livro não é somente por causa da música que ele canta. Ele era único mesmo. Um personagem incrível”, explica Mariângela. Ela quer fazer justiça à história singular do músico, que fez carreira internacional, teve programa nos Estados Unidos, foi o precursor do samba-canção e da bossa nova, mas que hoje, na avaliação da sobrinha, não é um nome tão reconhecido como outros artistas brilhantes.
Dick Farney (1960) — Domínio público / Acervo Arqui
Desde criança
Quando ainda era apenas o pequeno Farnésio, aos três anos de idade, teve o primeiro contato com o violino. Ele passou a receber as aulas do pai, Eduardo Dutra, empresário e músico, e que teria ainda outro filho artista que virou astro, o ator e músico Cyll Farney (apelido do irmão Cilênio). Dick, segundo registra a pesquisadora sobrinha, teve origem porque Farnésio, com oito anos, gostava de imitar o cantor norte-americano Richard Dick Powell.
Depois, descobriu o piano, ainda criança, e, em seguida, o canto. “Nunca passou por um conservatório. O que ele aprendia era em casa”. Mariângela identifica que ele foi preparado para a música clássica. Foi com esse norte que foi trabalhar nos Estados Unidos. Encantou no país estrangeiro diante da facilidade de lidar com o idioma inglês. “Ele cantava nos shows e nas rádios e, diante da ausência de sotaque, havia quem acreditasse que ele não era brasileiro”.
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Eis um cantor
Com 17 anos de idade, Farney foi estudar no Instituto Nacional de Música, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Ele passou em primeiro lugar e foi estudar música com especialização em teoria musical e solfejo [exercício de leitura das notas de uma partitura]. Aqui ele já estava preocupado em aperfeiçoar o canto”. Na avaliação da biógrafa, a mãe dele, Iracema, é quem descobriu que Dick era um cantor também.
Uma história na década de 1940 pouco conhecida no Brasil, segundo explica a pesquisadora, é que Dick Farney se alistou no Exército Brasileiro e incorporou como soldado. Por muito pouco, não foi para a 2ª Guerra Mundial. O pai, desesperado com a pretensão do jovem, recorreu a amigos para que ele não fosse. O soldado acabou, contrariado, trabalhando nos bastidores no Rio de Janeiro, mas em contato com os militares que embarcariam para a Itália. Mas, mais tarde, o som dele chegou aos combatentes.
Ele é citado nos Estados Unidos até hoje no memorial da 2ª Guerra. “A Marinha americana, diante de problemas emocionais dos combatentes, promoveu a produção de um disco voltado para esses militares em áreas de conflito. A voz de Dick Farney foi escolhida para esse disco [o Victory Disk, disco da vitória em tradução literal].” Foi distribuído perto de um milhão de discos. Imagina o Dick Farney e Frank Sinatra, dois grandes expoentes no auge do sucesso gravando juntos”. Quem escolhia os artistas para serem gravados eram soldados. As músicas de Dick foram escolhidas sete vezes pelos militares para compor os materiais.
Copacabana
Até os 18 anos de idade, ele foi bastante ligado à música clássica. A erudição (nem o gosto particular do pai) não o impediram de experimentar um jeito brasileiro de viver a música. No início dos anos 1940, foi crooner no Cassino da Urca na Orquestra de Carlos Machado. Aos 25 anos de idade, no ano de 1946, ocorreu um marco para a vida de Dick Farney e para a música brasileira. Ele gravou Copacabana, a convite de Braguinha, compositor da histórica canção, o que vai consagrar o gênero do “samba-canção”. O jeito com que ele cantou fez com que críticos e público descobrissem que estariam diante de algo diferente. “Naquela época, a pessoa ligava no rádio e ouvia ou o samba de morro ou música tipo opereta ou a música sertaneja. Quando ele gravou Copacabana (uma das raríssimas letras da época que não tratavam de pessoas especificamente, mas de um lugar), com apoio de violinos, tratou-se de um estilo de música que não tinha nada parecido no Brasil. As revistas da época nominaram que seria um samba-canção. É considerado o início da bossa nova. O samba-canção é a raiz da bossa nova.”
Com a fama, entre 1947 e 1948, foi para os Estados Unidos e era participante fixo de programa da NBC. No Brasil, ele sabia que o mercado também havia se aberto ao talento dele. Os músicos que abraçaram o estilo eram os astros daqueles anos dourados. Com direito até a falsas rivalidades entre eles, como ocorreu no caso entre Dick Farney e Lúcio Alves, astros da gravadora Continental, que eram muito amigos. “Um ficou na casa do outro quando moraram em Nova York. Entre eles, não havia nenhum estranhamento. Muito pelo contrário. Mas, a gravadora pediu que Billy Blanco e Tom Jobim compusessem algo que pacificasse os fã-clubes”, explica Mariângela Toledo. A música Tereza na Praia, obra-prima da música brasileira, teve os vocais divididos entre os ditos rivais. “Essa música inclusive foi composta lá na casa do tio Dick e traz a história de dois amigos que namoraram a mesma moça. Só que os dois não brigam por ela e descobrem que ambos foram enganados.”
Astro
Em 1959, ele tinha um programa na TV Record, o Dick Farney Show. Em 1965, esteve na nova TV Globo, com o programa Dick e Betty (a atriz Betty Faria). Dick Farney fazia versões de músicas estrangeiras, compunha e cantava para filmes no cinema e tinha intensa atividade em casas de show.
Primeiro no Rio de Janeiro, depois em São Paulo. “Ele não parava de forma alguma. Apesar de ser um astro, era uma pessoa discreta e tímida. Era um homem muito carinhoso com a família”, diz a sobrinha que o conheceu depois que ele casou com a tia, Zean, na década de 1970. Para ela, inclusive, ele pediu ao amigo Billy Blanco que compusesse a música A Aeromoça, profissão da esposa quando o casal se conheceu. “TV, rádio, casas de espetáculo… a rotina de Farney era estar no palco”, conta. Inclusive, até na década de 1980, quando a família pedia que ele diminuísse o ritmo. Com 65 anos de idade, foi internado após um show em que sentiu dor e dificuldade de respirar. Morreu de um agravamento de um edema pulmonar.
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Fãs
Dick Farney deixou uma legião de fãs que, hoje, se procuram na internet para resgatar músicas, histórias, imagens e sons do astro. Entre os principais grupos de devoção ao artista, uma das páginas (hoje com mais de cinco mil membros), reúne pessoas de diferentes idades e celebram também o tempo prodigioso de canções daqueles anos dourados.
A curiosidade é que esse grupo foi iniciativa de um jovem professor de história e designer gráfico. O carioca Rodrigo Manhães, de 35 anos, aproximou-se da obra de Farney a partir da influência da mãe. “Hoje pouco se fala do Dick Farney. Desde criança, eu ouço Sinatra, Dolores Duran e ele, entre outros. Eu particularmente gosto muito dele cantando as músicas do Billy Blanco”. Entre as músicas preferidas de Manhães estão Sinfonia do Rio de Janeiro, e também Copacabana e Tereza na Praia. “Ele tem maciez na voz e toca piano magistralmente.”
“Eu e minha esposa gostamos dessas obras vintage. Aprecio muito o jazz. Como eu gostava desse estilo, também passei a admirar o ‘Sinatra Brasileiro’, que é o Dick Farney”. Para ouvir mais do que o LP na vitrola, resolveu formar o grupo no Facebook. “Eu não imaginava que ia crescer tanto. Todos os dias pelo menos 100 pessoas entram. A cada post, recebemos muitos comentários. Muitos são de idosos que testemunham ter assistido a shows e falam de saudade”. Nostalgia, baús remexidos e troca de lembranças para que, de novo, possam preservar a memória do artista.
Ouça Dick Farney interpretando algumas de suas canções na playlist abaixo: para ouvir e para parar, clique na foto do cantor (agradecimentos à Rádio MEC pela pesquisa dos áudios):
O Morumbi será palco neste domingo (14) do clássico interestdual São Paulo x Flamengo, jogo válido pela 32ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Será o reencontro do técnico Rogério Ceni, atual treinador do Tricolor paulista, com seu ex-time. No primeiro turno do Brasileiro, já sob o comando de Renato Gaúcho, o Rubro-Negro fez 5 a 1 nos paulistas no Maracanã.
O Tricolor paulista quer garantir três pontos para se afastar por completo da zona de rebaixamento (Z4). Nas últimas duas partidas fora de casa, o São Paulo amargou derrota para o Bahia (1 a 0), mas conseguiu arrancar um empate contra o Fortaleza em 1 a 1 na quarta (10)..
Para o jogo desta tarde, o técnico Ceni precisará contornar várias ausências. Não poderá contar com Wellington, Gabriel Sara e Rodrigo Nestor, suspensos com três cartões amarelos. Outros três jogadores permanecem em recuperação no departamento médico: Luan, William, Galeano e Wallace. Por fim, o zagueiro Arboleda segue defendendo a seleção do Equador nas Eliminatórias da Copa do Mundo.
O São Paulo deve ir a campo com Tiago Volpi; Bruno Alves, Miranda e Léo; Igor Vinicius (Orejuela), Liziero, Igor Gomes, Martín Benítez e Reinaldo; Rigoni e Calleri (Luciano).
O visitante rubro-negro, terceiro colocado na classificação geral, 11 pontos atrás do líder Atlético-MG – mas com um jogo a menos – ainda acredita no tricampeonato consecutivo.
“Nós não desistimos do Campeonato Brasileiro. Nós estamos lutando. Enquanto a gente tiver chances matemáticas, a gente vai brigar pelo Brasileiro”, afirmou Renato Gaúcho em coletiva.
O time desembarcou em São Paulo no final na tarde de ontem (13) sem o lateral-esquerdo Filipe Luís. O jogador foi poupado pela comissão técnica, embora tenha treinado nesta semana após se reucperar de uma lesão na panturrilha. O goleiro Diego Alves também não atua neste domingo, assim como Pedro, Arrascaeta, Isla e Diego Ribas.
A boa notícia é que Éverton Ribeiro, Willian Arão e Rodrigo Caio devem começar jogando. Além deles, o time carioca deve entrar em campo com Hugo, Matheuzinho; David Luiz e Ramon; Andreas Pereira; e o trio Michael. Bruno Henrique e Gabriel Barbosa, o Gabigol.
As sociedades brasileiras de Diabetes (SBD) e de Retina e Vítreo (SBRV) se uniram à Allergan, da empresa biofarmacêutica global AbbVie, na campanha nacional “Abra os Olhos: o Diabetes pode levar à cegueira. Consulte um especialista. Você pode mudar esta história”. O objetivo é alertar a população sobre os riscos do diabetes para a saúde dos olhos. A campanha ganha maior visibilidade hoje (14), quando se comemora o Dia Mundial do Diabetes.
Segundo disse à Agência Brasil o médico oftalmologista especialista em retina Fernando Malerbi, membro da Comissão de Telemedicina e Terceiro Setor da SBRV e do Departamento de Doenças Oculares da SBD, no diabetes, o tempo de doença e a falta de um bom controle clínico, levam à possibilidade de diversas complicações em alguns órgãos alvo. “E o olho é um desses órgãos alvo, assim como os rins e os nervos”.
A doença principal e mais temida que ocorre no olho em decorrência do diabetes é a retinopatia diabética. Essa doença pode levar à cegueira total. Fernando Malerbi esclareceu que a retina “é a membrana que cobre o fundo do olho por dentro e é a parte mais sensível do olho, a parte responsável por traduzir as imagens em impulsos elétricos e levar para o cérebro para que a gente forme a visão”.
Exame da curva glicêmica e utilização de monitor de glicemia — Marcello Casal jr/Agência Brasil
Alterações
Segundo explicou Malerbi, a doença ocular diabética não se restringe à retinopatia. Existem alterações na córnea, que é a parte transparente do olho, também relacionadas ao diabetes; alterações ligadas à catarata; e, inclusive, alterações de grau de óculos vinculadas à flutuação glicêmica (açúcar no sangue). Mas a retinopatia é a que mais gera preocupação porque é a causa que mais pode levar à cegueira, que é a perda irreversível da visão na fase tardia. “Se ela for detectada e tratada a tempo, não necessariamente leva a essa perda visual”, destacou o oftalmologista.
Informou que existe uma fase do diabetes em que a pessoa não tem nenhuma alteração no fundo de olho. Mas se ela continuar um tempo com a doença fora de controle, a retinopatia diabética vai começar a aparecer no fundo de olho. No início, pode não causar nenhum sintoma ou apenas sintomas leves e pode ser revertida com controle clínico do diabetes ou até com alguns controles próprios do olho, como laser e alguns medicamentos. Malerbi advertiu, porém, que com o passar do tempo, se o controle for ruim ou houver falta de atenção adequada à retina, a doença vai se instalando progressivamente, de maneira mais grave, até chegar a um ponto em que o dano é irreversível. “A pessoa perde a visão”.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 146 milhões de pessoas no mundo têm algum grau de retinopatia diabética. O diabetes é uma das principais causas de cegueira em pessoas em idade produtiva, entre 20 aos 60 anos de idade, em países desenvolvidos em que essa questão é bem mapeada. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem cerca de 7,4% da população com diabetes, em pessoas em idade produtiva. Segundo a SBD, cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados, com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Levantamento da Agência Internacional de Prevenção da Cegueira (IAPB, do nome em inglês) de 2020 indicava a existência no Brasil de quase 30 milhões de pessoas com algum tipo de perda de visão, dos quais 1,8 milhão são cegos.
Segundo Fernando Malerbi, o que define o risco da pessoa desenvolver uma retinopatia diabética é o tempo de duração da doença. “A partir do momento que a doença começa, começa a contar como se fosse um cronômetro. O tempo da doença fora de controle é que constitui o principal fator de risco”. Afirmou que o indivíduo pode ter décadas de diabetes e não necessariamente ter lesão na retina, se tiver um bom controle clínico, “que é o que a gente espera e recomenda”.
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Cegueira evitável
O oftalmologista sustentou que a retinopatia diabética é a principal causa de cegueira evitável. “Ou seja, aquela cegueira que, tomadas medidas adequadas, não precisa ocorrer. Se você tem um sistema de saúde que permite ao paciente ter um bom controle e conhecimento da doença, ele conhecer os fatores que promovem um melhor controle, e acesso ao exame do olho, ao diagnóstico”. Deixou claro que se o indivíduo fizer esse exame precoce, no começo, na fase silenciosa da doença, pode ser que já sejam detectadas alterações no fundo de olho que indiquem necessidade de tratamento. Nessa fase, ele pode reverter ou estacionar a doença, “se isso for feito a tempo”. Advertiu que na fase mais avançada da doença, nem mesmo cirurgias oculares conseguem devolver a visão.
Fernando Malerbi informou que as sociedades médicas têm entre suas diretrizes a questão do exame nos pacientes com diabetes, que deve ser feito, pelo menos uma vez por ano, de maneira geral. Com a pandemia do novo coronavírus e as restrições de mobilidade, muitos pacientes deixaram de fazer exames periódicos com medo de contrair a covid-19. “Muitos pacientes, no Brasil, não sabem que têm diabetes. Estima-se que a cada dois pacientes, um não sabe que tem diabetes”. O segundo problema é que, mesmo aqueles que têm a doença desconhecem que é preciso fazer exame oftalmológico anual. Com a retomada das atividades, percebe-se que muitos pacientes deterioraram a situação da retina, informou o especialista.
No Brasil e em outros países, outro problema se soma a esses, que é o acesso limitado a esse tipo de ação diagnóstica e ao tratamento. Malerbi disse, ainda, que o exame diagnóstico pode ser feito com o médico oftalmologista e, na ausência desse especialista, com algumas alternativas, entre as quais fotografia da retina ou retinografia. “Essas fotos são uma boa maneira de detectar a doença”, indicou.
“A retinografia é capaz de determinar se a pessoa tem uma alteração significativa ou não. Aqueles que não têm já deixam de fazer parte da fila de agendamentos, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS), de maneira que ele consiga priorizar aqueles que têm uma alteração que já é detectada ou suspeitada pela fotografia, no sentido de que cheguem com mais agilidade no especialista e, se for o caso, consigam tratar de maneira mais ágil”. Fernando Malerbi afirmou que se esses pacientes chegarem muito tarde, “não adianta detectar lá na frente porque o tratamento não será mais eficaz”.
Há nove anos, a Carta Magna (?) é desrespeitada em Sergipe. Servidores não recebem a revisão salarial anual determinada (?) pela Constituição (serve pra quê?).
Quem já ganha muito, vai ganhar mais!
Insensibilidade, desrespeito de quem é pago pelo contribuinte.
Como se não se contivessem com o muito que recebem, vários setores criam o que chamam de Gratificação de Acervo processual.
E a Assembleia Legislativa, qual é a posição da maioria dos deputados estaduais de Sergipe?
Veja como funcionam, nas duas Casas do Congresso Nacional, as emendas parlamentares:
Emendas individuais: São apresentadas por cada um dos 594 congressistas., deputados federais e senadores. Cada um pode apresentar até 25 emendas no valor de R$ 16,3 milhões (valor do Orçamento de 2021). Pelo menos metade desse dinheiro tem que ir para a Saúde
Emendas coletivas: subdivididas em emendas de bancadas estaduais e emendas de comissões permanentes (da Câmara, do Senado e mistas, do Congresso), sem teto de valor definido
Emendas do relator-geral do Orçamento: de código RP9, são divididas politicamente entre parlamentares alinhados ao comando do Congresso e ao governo. Como NE Notícias informou, já beneficiou municípios e pré-candidatura em Sergipe. Não é preciso ser governista, mas tem que ser aliado da Mesa da Casa.
Veja quanto está reservado para cada tipo de emenda:
Emendas de bancadas (obrigatórias): R$ 7,3 bilhões
Emendas de comissão permanente: R$ 0
Emendas do relator-geral do Orçamento (código RP9): R$ 16,8 bilhões
Os principais clubes do futebol brasileiro assinaram (seus dirigentes) carta de intenções com a Codajás Kapital, dando exclusividade à empresa, que deverá preparar proposta para a criação de uma liga nacional de futebol.
A Codajás atua em parceria com um fundo de private equity dos EUA.
Especializado em investimentos no esporte e na mídia, o fundo promete aportar US$ 1 bilhão no negócio.
Na Inglaterra, a Premier League, que é modelo mundial, passou anos para ser criada.
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