Impulsionada pela recuperação da economia e por receitas extras de impostos ligados ao lucro das empresas, a arrecadação federal bateu recorde para meses de novembro. Segundo dados divulgados hoje (21) pela Receita Federal, o governo arrecadou R$ 157,34 bilhões no mês passado, com aumento de 1,41% acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O valor é o maior da história para meses de novembro desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. De janeiro a novembro, a arrecadação federal soma R$ 1,685 trilhão, com alta de 18,13% acima da inflação pelo IPCA, também recorde para o período.

A arrecadação superou as previsões das instituições financeiras. No relatório Prisma Fiscal, pesquisa divulgada pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado estimavam que o valor arrecadado ficaria em R$ 151,513 bilhões em novembro, pelo critério da mediana (valor central em torno do qual um dado oscila).

A retomada da economia, que neste ano deve fechar com crescimento em torno de 4,5%, está impulsionando a arrecadação, com reforço de R$ 3,69 bilhões em novembro na comparação com novembro do ano passado em valores corrigidos pelo IPCA. No entanto, fatores atípicos e mudanças na legislação também contribuíram para a alta.

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Reprodução / Google Imagens

Recolhimentos atípicos

A arrecadação de novembro também foi impulsionada pelo recolhimento atípico (que não se repetirá em outros anos) de cerca de R$ 3 bilhões em novembro em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) por grandes empresas. De janeiro a novembro, os recolhimentos atípicos somam R$ 39 bilhões, contra apenas R$ 6,5 bilhões no mesmo período de 2020.

Ao longo de 2021, esses recolhimentos fora de época têm impulsionado a arrecadação por causa de empresas que registraram lucros maiores que o previsto e tiveram de pagar a diferença. Por causa do sigilo fiscal, a Receita não pode informar o nome e a atividade dessas grandes companhias. As compensações tributárias, quando um contribuinte pede abatimento ou desconto em tributos a pagar, caíram R$ 5,33 bilhões em novembro, impulsionando a arrecadação.

aumento do IOF, que entrou em vigor no fim de novembro para financiar o Auxílio Brasil, também ajudou a melhorar a arrecadação. A base fraca de comparação nas receitas do IOF em 2020 também ajudou.

De abril a dezembro do ano passado, o IOF sobre operações de crédito foi zerado para baratear as linhas de crédito emergenciais concedidas durante a pandemia. Juntos, os dois efeitos – aumento do IOF e base fraca de comparação no ano passado – elevaram a arrecadação em R$ 710 milhões no mês passado em relação a novembro de 2020

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Tributos

Na divisão por tributos, as maiores altas em novembro – em relação ao mesmo mês de 2020 – foram registradas na arrecadação do IOF, alta de R$ 3,75 bilhões (+322,65%) acima da inflação pelo IPCA. Em seguida, vêm o IRPJ e a CSLL, com crescimento de R$ 2,73 bilhões (+12,12%) acima da inflação, impulsionados pelo recolhimento atípico de grandes empresas e pelo aumento do lucro das empresas.

Em terceiro lugar, estão as receitas do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre operações de capital, com alta de R$ 1,06 bilhão (+34,52%) acima da inflação. No entanto, outros indicadores que estavam crescendo ao longo de 2021 começaram a registrar queda no trimestre final do ano.

A arrecadação da Previdência Social, que reflete o emprego formal, caiu 6,42% descontada a inflação pelo IPCA em novembro na comparação com o mesmo mês de 2020. Influenciada pela desaceleração das vendas e do setor de serviços, a arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), caiu 11,10%, também descontada a inflação. Por incidirem sobre o faturamento, o PIS e a Cofins estão atrelados ao consumo.

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Flamengo anuncia parceria com o Mercado Livre – Foto: Flamengo/Divulgaçãp

Veja a lista e valores de patrocinadores do Flamengo para 2022:

Adidas (fornecedora de material esportivo) – R$ 40 milhões

BRB (master) – R$ 32 milhões

Mercado Livre (costas) – R$ 18 milhões

Pixbet (ombro) – R$ 24 milhões

Havan (manga) – R$ 12,6 milhões

Total (costas inferior) – R$ 8 milhões

ABC Construção (calção) – R$ 5 milhões (+ R$ 1,5 milhão em materiais)

Tim (número) – R$ 4 milhões

Moss (meias) – R$ 3,5 milhões

O aplicativo de namoro não tem o dever de fiscalizar previamente as informações lançadas pelos usuários. No entanto, quando informado acerca da violação de direitos de imagem e intimidade de terceiros, é sua responsabilidade averiguar tais informações e proceder à remoção de conteúdo falso.

Com base nesse entendimento, a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Tinder, um aplicativo de relacionamentos, a indenizar uma mulher cujo número de celular e fotos foram usados em um perfil falso. A turma julgadora acolheu o recurso da autora e majorou a reparação de R$ 3 mil para R$ 5 mil.

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Pixabay

Os magistrados também negaram o recurso do Tinder e afastaram o argumento de que a indenização deveria ser imposta ao criador do perfil falso, e não contra a plataforma. Segundo o relator, desembargador Rogério Murillo Pereira Cimino, não se aplica ao caso o artigo 19 do Marco Civil da Internet, conforme alegado pelo Tinder. 

“O caso dos autos diverge da hipótese descrita, porque o caráter da rede de relacionamentos do aplicativo da parte ré não tem a finalidade de difundir ideias ou publicar informações de cunho geral, mas tão somente de aproximar pessoas pela internet, cujos perfis contêm unicamente informações pessoais”, afirmou.

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No caso dos autos, a autora alegou que o perfil falso no Tinder, além de fotos, também continha seu número de celular. Ela chegou a ser contatada por dois usuários do aplicativo. A mulher denunciou o perfil falso e também procurou o Tinder para um acordo extrajudicial, mas não obteve sucesso, o que levou ao ajuizamento da ação. 

Nesse cenário, o relator disse que, se a plataforma é notificada da existência de um perfil falso com informações privadas, tem o dever de apurar a veracidade da denúncia e, caso confirmada, retirar o perfil independentemente de ordem judicial, o que não ocorreu na hipótese dos autos em que o perfil só foi excluído após determinação da Justiça. 

“É certo, no caso, que a autora buscou solução administrativa para a retirada de sua informações de perfil falso, tanto por meio do próprio mecanismo de denúncia da plataforma, quanto por notificação extrajudicial realizada pela Defensoria Pública, tendo a omissão da parte ré gerado prejuízos de caráter moral, que, em ambiente virtual, são de difícil mensuração”, concluiu. A decisão foi unânime. 

Clique aqui para ler o acórdão
1007200-31.2020.8.26.0005

Policiais da Força Tática do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM) prenderam, na noite dessa segunda-feira (20), um passageiro de um veículo de aplicativo suspeito de tráfico de drogas no Bairro 18 do Forte, em Aracaju.

Durante rondas na Zona Norte da capital, policiais do 8º BPM foram acionados para averiguar a informação de que, nas imediações da Rua 12 de Outubro, no Bairro 18 do Forte, o passageiro de um veículo de aplicativo estava transportando drogas.

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SSP Sergipe

Lá, os militares encontraram o suspeito contido pelo motorista, após ser flagrado com uma bolsa contendo 2 kg de maconha.

Em meio aos questionamentos, ele confessou que havia adquirido a droga em um local que funciona como lava-jato, também no 18 do Forte, pelo valor de R$ 1.500.

Diante da informação, os policiais foram até o imóvel e, através de uma brecha no portão, perceberam que havia um indivíduo cortando um tablete de maconha com uma faca.

O homem percebeu a presença policial e conseguiu fugir com destino ignorado, deixando cerca de um 1,5kg de maconha e uma balança de precisão no local.

Com isso, o passageiro detido anteriormente, e a droga apreendida, num total de 3,5 Kg, foram encaminhados à delegacia para a formalização do flagrante.

O presidente Jair Bolsonaro promulgou o texto que prevê a ampliação do valor do Fundo Eleitoral para mais de R$ 5,7 bilhões no ano que vem. A medida foi publicada hoje (21) no Diário Oficial da União .

O valor estava previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, aprovada pelo Congresso em julho. Em agosto, ao sancionar o texto, o presidente Bolsonaro vetou o trecho. O veto, entretanto, foi derrubado pelos parlamentares na semana passada.

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Agência Brasil/Arquivo

Os recursos do fundo são públicos e divididos entre os partidos políticos para financiar as campanhas eleitorais. De acordo com o texto, a verba será vinculada ao orçamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), correspondendo a 25% da soma dos orçamentos de 2021 e 2022.

O Fundo Especial de Financiamento de Campanha, ou apenas Fundo Eleitoral, foi criado em 2017. Sua criação se seguiu à proibição do financiamento privado de campanhas. Em 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu doações de empresas a campanhas eleitorais, sob alegações de haver desequilíbrio na disputa política e exercício abusivo do poder econômico.

Sem a verba privada para custear campanhas, foi criado o fundo. Ele é composto de dotações orçamentárias da União, repassadas ao TSE até o início do mês de junho, apenas em anos eleitorais. Em 2018, por exemplo, foi repassado aos partidos pouco mais de R$ 1,7 bilhão do Fundo Eleitoral para as campanhas.

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Valor final na LOA

Ainda assim, o valor final a ser destinado ao financiamento da campanha no ano que vem será definido na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022. A medida estáem discussão na Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso e deve ser votada nesta terça-feira pelo colegiado, seguido da votação em plenário pelos deputados e senadores.

No parecer apresentado ontem (20) pelo relator-geral, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), os recursos previstos para o Fundo Eleitoral são de R$ 5,1 bilhões. Mas o valor ainda não é consenso entre os parlamentares.

O Ministério da Saúde definiu a estrutura de cargos, salários e benefícios dos profissionais que atuarão no Programa Médicos pelo Brasil, que substituirá gradativamente o Mais Médicos. A resolução, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), foi publicado hoje (21) no Diário Oficial da União.

Os aprovados no programa serão alocados em unidades de saúde predefinidas pelo ministério e terão dois anos para realizar curso de especialização em medicina de família e comunidade. O valor da bolsa formação será de R$ 12 mil mensais e gratificação de R$ 3 mil adicionais para áreas rurais e remotas ou R$ 6 mil adicionais para distritos indígenas.

O curso será etapa eliminatória e classificatória preliminar ao ingresso do candidato ao cargo de médico de família e comunidade da Adaps, a ser contratado pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O salário-base do médico da Adaps, aprovado em todas as etapas de seleção, será de R$ 12,6 mil a R$ 18,4 mil, divididos em quatro níveis de senioridade, previsto no regime de progressão da carreira.

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Rovena Rosa/Agência Brasil

Critérios

A progressão entre os níveis será a partir de critérios de antiguidade e desempenho, que serão estabelecidos em regulamento específico. O tempo mínimo entre uma progressão e outra será de cinco anos. Esses contratos também terão gratificações para atuação em áreas remotas e indígenas e acréscimos por desempenho que variam de R$ 1,4 mil a R$ 4,6 mil, a depender do nível de senioridade.

Além disso, os médicos que acumularem função de tutor receberão R$ 142,85 por médico bolsista acompanhado, o mínimo de cinco e o máximo de 10 bolsistas.

Para a função de tutor médico da Adaps, serão selecionados especialistas em medicina de família e comunidade ou de clínica médica. Após aprovação em processo seletivo, eles também serão contratados pela CLT e ficarão responsáveis pelo atendimento à população nas unidades definidas e pela supervisão dos demais médicos durante o curso de especialização.

Benefícios sociais e trabalhistas assegurados pelo regime CLT e outros benefícios adicionais previstos, como auxílio alimentação e condições de movimentação, serão definidos pela Adaps.

A Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde também poderá instituir, como forma de incentivo, contrapartida de alimentação e moradia aos profissionais bolsistas, que deverá ser paga pelos municípios e distritos indígenas que aderirem ao Programa Médicos pelo Brasil.

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Primeira adesão ao programa

O programa foi criado em 2019 com o objetivo de estruturar a carreira médica federal para locais com dificuldade de fixar o profissional e com alta vulnerabilidade social. O Médicos pelo Brasil substituirá gradativamente o Mais Médicos e será executado pela Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), também criada pela lei do novo programa.

O Ministério da Saúde destaca que ambos os programas seguirão vigentes durante a transição, o que significa que diferentes editais concorrerão paralelamente para que as equipes de saúde não fiquem sem os profissionais.

No início do mês, a pasta definiu os 5.233 municípios elegíveis para participar do Médicos pelo Brasil e o edital de chamamento foi publicado no último dia 16.

Os gestores têm até hoje (21) para manifestar interesse nesse primeiro edital que pretende selecionar 5 mil médicos para esses locais no primeiro trimestre de 2022. O cronograma e o passo a passo do processo de adesão estão disponíveis no site do ministério.

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (21), a Operação Império, contra uma associação criminosa responsável por fraudes contra bancos e o seguro DPVAT, no estado de Sergipe. O grupo criminoso chegou a movimentar R$ 12 milhões. A investigação começou há mais de um ano e está sendo conduzida pelo Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri). Até o momento, cinco investigados foram presos.

Policia Civil
SSP

A ação policial contou com a participação da Divisão de Inteligência (Dipol), Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal), Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e Instituto de Identificação.

Estão sendo cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão em Aracaju, Nossa Senhora das Dores, Salgado e Pirambu. Alguns veículos adquiridos por meio dos golpes também foram apreendidos pelas equipes policiais do Depatri. 

“Os presos fazem parte de uma associação criminosa que atuava com fraudes bancárias e fraudes de DPVAT. Foram feitos os bloqueios de todos os bens da associação criminosa que movimenta transações suspeitas de R$ 12 milhões”, detalhou a diretora do Depatri, Viviane Pessoa.

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As investigações começaram quando um dos integrantes do grupo passou um cheque sem fundo e foi feita uma auditoria interna em uma instituição bancária. A Polícia Civil avançou nas investigações e identificou o funcionamento da associação criminosa. 

“Nesse período, conseguimos realizar diversas diligências, trabalhos de campo e iniciativas que culminaram nas prisões desta terça-feira”, acrescentou a delegada Lauana Guedes.

Vários equipamentos utilizados foram apreendidos durante a operação policial. O nome da operação se refere ao líder da quadrilha, que se intitulava como “Imperador”.  As buscas continuam em andamento e com a conclusão dos trabalhos, a Polícia Civil trará mais informações sobre a Operação Império.

Nesta segunda-feira, 20, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), deu início às obras nas Mangabeiras.

Não foi bem recebido por populares.

Veja o vídeo:

Uma equipe da Delegacia Regional de Propriá, com o apoio da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra um investigado por praticar roubo com uso de arma de fogo e integrar uma associação criminosa em Sergipe. A prisão ocorreu na cidade de São Paulo (SP) na manhã desta terça-feira (21). 

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Polícia Civil/SSP

A prisão é decorrente das investigações que tiveram início após um roubo praticado por criminosos armados a uma loja de aparelhos eletrônicos na cidade de Propriá no mês de maio deste ano.

Segundo os delegados Ruidiney Nunes e Fábio Alan, a prisão é um desdobramento da operação deflagrada em Propriá e Aracaju, no dia 2 de dezembro, que resultou no cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e na apreensão de, aproximadamente, 100 kg de drogas.

O preso integrava uma associação criminosa da região do Baixo São Francisco, que atuava principalmente no roubo de motocicletas e celulares. O delegado Ruidiney Nunes, que coordenou a equipe na cidade de São Paulo (SP), informou que o suspeito estava residindo no Bairro de Cambuci, há cinco meses, com a esposa e um filho.

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O suspeito fugiu para a capital paulista após José Augusto, conhecido como “Gugu”, que integrava a mesma associação criminosa, morrer após confronto com equipes da Delegacia Regional de Propriá, em julho deste ano, durante o cumprimento de mandado de prisão preventiva.

O preso será apresentado ao Poder Judiciário paulista, onde será iniciado o procedimento burocrático para realização de seu recambiamento para Sergipe, que deve ser efetuado até o fim desta semana pela equipe policial.

obra mangabeiras jul 2020
André Moreira / PMA

A juíza federal Telma Meia Santos Machado determinou a imediata suspensão das obras municipais nas Mangabeiras.

Na decisão, a juíza dá prazo de 72 horas para que a Prefeitura de Aracaju e a Emurb se manifestem.

A suspensão foi provocada pelo MPF em Sergipe.