Os Estados de Sergipe, Rio de Janeiro, Alagoas e Ceará pediram, recentemente, que a Justiça vetasse (proibisse) aumento no preço do gás.
A Petrobras propôs:
referência de indexadores ligados ao GNL e ao Brent, opção de parcelamento e possibilidade de redução dos volumes nos contratos de maior prazo.
Sobre as derrotas judiciais, diz a Petrobras decidiu:
Interpor os recursos e ações cabíveis com vistas ao estabelecimento de preço de mercado para a venda do gás.
A justiça concedeu liminares beneficiando os Estados de Sergipe, Ceará e Alagoas. A Petrobras ganhou no Espírito Santo.
A jornalista Malu Gaspar, de O Globo, informa hoje (29) que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido) “está decidido”a se filiar no PSB.
Embora sua filiação viabilize a chance de vitória de Márcio Coimbra (SP), enfrenta resistências dentro do próprio PSB.
Segundo a jornalista, as resistências partem da deputada Tabata Amara e de seu namorado, o prefeito de Recife, João Campos.
Ainda de acordo com a jornalista, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, está “impaciente” com o PT, que não estaria atendendo exigências”petistas, como a garantia de que Alckmin será o candidato a vice na chapa a ser comandada pelo ex-presidente Lula (PT).
Em Sergipe, pelo menos até agora, não seria problema.
O ex-senador Eduardo Amorim votou nas prévias no presidenciável João Doria e cobtinua comandando o diretório estadual do PSDB.
Eduardo foi levado para o PSDB por Alckmin.
O ex-senador Valadares continua internado na Unidade Semi-Intensiva do Hospital Sírio Libanês em São Paulo.
Estável, em uso de antibiótico para tratamento de uma infecção urinária.
Evolui em melhora clínica.
Segue aos cuidados da cardiologista clínica: Dra Silvia Pinella e da equipe cirúrgica do Dr Fábio Jatene.
A Secretaria de Estado da Saúde, através do boletim epidemiológico, informa que nesta terça (28), foram registrados sete novos casos de Covid-19 e nenhum óbito. No total, 278.489 pessoas testaram positivo para a doença e 6.056 morreram.
As últimas informações sobre UTIs e enfermarias nas unidades de saúde de Sergipe apontam que estão internados no momento 30 pacientes. São oito na rede pública e 22 na rede privada.
No total, 278.489 pessoas testaram positivo para a doença e 6.056 morreram no estado
Vacinação
Foram enviadas aos municípios 3.773.841 doses. Destas, 1.736.819 foram aplicadas como primeira dose; 1.510.813 como segunda dose; 40.125 como dose única e 213.421 como dose de reforço. A cobertura vacinal de primeira dose está em 76,63% e 66,88% estão com a imunização completa.
Junior Matos / SES
Foi confirmada nesta terça-feira, 28, a primeira morte pela Influenza H3N2 em Sergipe.
A vítima era uma mulher de 36 anos de idade residente em Aracaju, mas que estava internada no Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro.
Era portadora de bronquite asmática.
Ela morreu no último dia 20.
Foi realizado exame para a Covid, com resultado negativo, e influenza, com resultado influenza A Sazonal/H3 no dia 19 de dezembro.
Ou seja, resultado positivo.
Já foi detectado o vírus em em 32 municípios.
O Governo do Estado publicou no Diário Oficial na segunda-feira (27), o decreto Nº 41.070, que divulga os dias de feriados nacionais, estaduais e define os pontos facultativos nos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual – Poder Executivo, para o ano de 2022.
Calendário NE / Freepik
As datas são divulgadas todo ano para cumprimento pelos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais.
Os casos dos feriados declarados em leis municipais deverão ser observados pelas repartições estaduais localizadas nos respectivos municípios.
Confira odecreto com a lista completa de feriados e pontos facultativos.
Subiu para 21 o número de mortes resultantes das fortes chuvas que atingem a região centro-sul da Bahia. O balanço foi atualizado na tarde desta terça-feira (28) pelo governo no estado.
A morte mais recente foi a de um rapaz de 19 anos, que tentou atravessar uma enxurrada em Ilhéus, na noite de segunda-feira (27), mas acabou se afogando. O número de feridos permaneceu em 358. Um total de 136 municípios do estado decretaram situação de emergência.
Manu Dias/GOVBA
O número de pessoas desabrigadas é de 34.163, enquanto o de desalojados soma 42.929. Os desalojados são pessoas que tiveram que abandonar o local de residência, de forma temporária ou definitiva, mas que não depende de abrigo fornecido pelo governo. Já os desabrigados são aquelas pessoas que tiveram que sair de casa e que dependem de um abrigo provido pelo poder público.
Pela manhã, quatro ministros do governo federal sobrevoaram as regiões atingidas por chuvas na Bahia e se reuniram com o governador do estado, Rui Costa. Eles também anunciaram medidas para auxiliar o esforço de atendimento à população desabrigada e prometeram recursos futuros para a reconstrução da infraestrutura e de moradias.
A Bahia está enfrentando a pior chuva para o mês de dezembro desde 1989, segundo o governo estadual. A cidade de Itamaraju, no sul do estado, foi o município onde mais choveu no Brasil, com 769,8 milímetros (mm) de chuva, de acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o que representa mais de cinco vezes o volume esperado para dezembro (148,0 mm).
O Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (23/12), apresenta um balanço da pandemia de Covid-19 em 2021 no Brasil. A análise ressalta que o país termina o ano com mais de 600 mil óbitos e 22 milhões de casos registrados, em um cenário de incertezas para a tomada de decisões com o objetivo de controlar a Covid-19. Diante do chamado “apagão de dados”, que deixou a ciência e a saúde “às escuras”, os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo Boletim, alertam que, na ausência de informações, as imprecisões são exponencialmente ampliadas, impedindo a adoção de medidas adequadas, baseadas em evidências.
“A informação é fundamental para a soberania nacional e crucial para apontar diretrizes para combate da Covid-19”, afirmam os cientistas. O Boletim destaca três grandes desafios para o enfrentamento Covid-19 em 2022 no Brasil – um dos epicentros da pandemia no mundo.
Secretaria de Estado da Saúde (SES)
Um deles é o surgimento de novas variantes, que pode conduzir a cenários “inesperados e indesejáveis”. Neste momento a principal preocupação é a propagação da Ômicron. Os pesquisadores alertam que, combinada com a maior circulação de pessoas nas férias e festas de fim de ano, o crescimento de casos, internações e óbitos podem se potencializar, culminando em crises e colapso do sistema de saúde, a exemplo do vivenciado no final de 2020, quando a variante Gama foi identificada.
Outro desafio é a vulnerabilidade atual dos sistemas de informações em saúde, “que constituem um bem público e um patrimônio da sociedade brasileira”, conforme preconizado pela Reforma Sanitária. Segundo os cientistas, as falhas na divulgação de dados sobre a pandemia não são apenas decorrentes do ataque hacker sofrido pelos portais e sites do Ministério da Saúde. “Mas combinam vulnerabilidades e fragilidades em todo o processo, que se inicia com o preenchimento dos formulários nos estabelecimentos de saúde e municípios. Além disso, atrasos ou interrupções na divulgação de dados impedem a produção de informações que são vitais para tomadas de decisões”.
Finalmente, o terceiro desafio é referente ao processo de politização das medidas de enfrentamento da pandemia para a proteção da saúde e da vida da população brasileira. Na visão dos cientistas, esse processo tem combinado a desvalorização de medidas preventivas fundamentais com a propagação organizada de fake news e a criação de um clima de descrédito e desconfiança em relação às vacinas.
Vacinação em crianças contra a Covid-19
A vacinação das crianças contra a Covid-19, vista como fundamental para os pesquisadores, também ganhou destaque no Boletim. No Brasil, desde o início da pandemia houve 301 óbitos por Covid-19 na faixa etária de 5 a 11 anos. Cerca de 32% da população mundial é de indivíduos com menos de 19 anos. Aproximadamente, essa mesma proporção é observada no Brasil. Trata-se de um contingente essencial para que se consiga controlar a transmissão da doença e que precisa ser protegido.
Segundo o Boletim, embora o quadro da Covid-19 para as crianças seja de sintomas mais leves e com risco mais baixo que em outras faixas etárias, como a acima de 60 anos, não se deve desconsiderar a ocorrência de quadros mais graves, como a Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Crianças (MIS-C) e outras manifestações da Covid longa, condição já evidenciada nesse grupo etário. Por outro lado, a vacinação nessa faixa tem um papel importante na cadeia de transmissão. A ampliação da cobertura vacinal, além de reduzir o número de casos graves, reduz a circulação do vírus, o que leva a menor chance de surgimento de novas variantes.
“Os estudos recentes mostram evidências robustas de segurança da vacina para crianças. As vacinas contra a Covid-19 também estão sendo monitoradas quanto à segurança. No Brasil, tanto a Anvisa como o Programa Nacional de Imunização acompanham e investigam as notificações de eventos adversos e informam que eventos graves são raros. O fato é que são bem menos frequentes do que os casos de complicações da Covid-19 e podem ser clinicamente tratados de modo adequado”.
Nos Estados Unidos, onde mais de cinco milhões de crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose do imunizante Pfizer contra a Covid-19 e mais de dois milhões têm o esquema vacinal completo, 97% dos eventos não foram graves. Todas estas evidências apontam que os benefícios de tomar a vacina superam o risco de Covid-19 em quadro grave e possíveis complicações futuras.
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Casos e Óbitos
As falhas nos sistemas de informação vêm apresentando problemas na coleta, digitalização e disponibilização de registros de casos e óbitos, que se refletem ora muito abaixo do esperado, ora apontam para um aumento abrupto no número divulgado de casos de Covid-19, “o que prejudica o acompanhamento da pandemia e a avaliação dos possíveis impactos nas medidas de flexibilização”.
Nos últimos dois meses, de outubro a novembro, foram registrados uma média de 10.200 casos e 260 óbitos por dia. No entanto, nas duas últimas Semanas Epidemiológicas (SE) 49 e 50 (5 a 18 de dezembro), se observou uma maior oscilação no número de casos e de óbitos, o que se deve em parte a problemas no fluxo de dados por toda a rede de atenção e vigilância do SUS. A queda observada do número de casos registrados (5 % ao dia) é incompatível com a dinâmica de transmissão da doença. Isso se pode confirmar pelo aumento abrupto da taxa de letalidade, que saltou de 2,5% para 4,2%, o que indica uma queda no número de casos, não acompanhada pelo número de óbitos, o que é resultado da subnotificação de grande parte dos casos nas últimas semanas.
Dados obtidos em 20 de dezembro de 2022 mostram taxas predominantemente baixas e sugerem o gerenciamento de leitos de disponíveis, com a manutenção da tendência da retirada paulatina em alguns estados (Acre, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás) e reabertura de leitos em Rondônia e Pará, que, respectivamente, saíram da zona de alerta intermediário para fora da zona de alerta, e da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário. Além do Pará, somente o Distrito Federal aparece esta semana na zona de alerta intermediário.
SRAG
A análise sobre o monitoramento e a retrospectiva sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) considerou os dados obtidos somente até a SE 48. A partir desse período, os dados da base Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), do Ministério da Saúde, passaram a ficar indisponíveis, impossibilitando a realização do estudo e do Boletim InfoGripe da Fiocruz.
Em outubro, verificou-se uma desaceleração da taxa de incidência de SRAG, que pode estar ligada a várias atividades presenciais, como escolas e eventos, entre outros. Até a o final de novembro e início de dezembro, este movimento levou a uma ligeira tendência de aumento, com taxas de incidência muito menores que no primeiro semestre, mas ainda altas – entre dois a cinco casos por 100 mil habitantes.
Uma terceira dose da vacina AstraZeneca aumenta significativamente os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron (B.1.1.529), indica um novo estudo. A pesquisa foi realizada de forma independente por investigadores de diferentes instituições, incluindo pesquisadores da Fiocruz e da Universidade de Oxford. E estes resultados foram publicados em forma de preprint na plataforma bioRxiv (Omicron-B.1.1.529 leads to widespread escape from neutralizing antibody responses) nesta quinta-feira (23/12).
Imagem ilustrativa da vacina Astrazeneca / Oxford
“Como temos observado a variante Ômicron é capaz de infectar pessoas com o esquema vacinal completo, assim como as que foram previamente infectadas por outras variantes. Os dados apresentados neste estudo mostram que a terceira dose é capaz de aumentar a presença de anticorpos neutralizantes contra Ômicron [foram aumentados em 2,7 vezes após a terceira dose da AstraZeneca], resgatando a capacidade de neutralização dos soros das pessoas vacinadas como observado em relação às outras variantes de preocupação após a segunda dose”, explicou Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz.
O soro obtido de indivíduos um mês após receberem a dose de reforço neutralizaram a variante Ômicron em níveis semelhantes aos observados para a neutralização das variantes Alfa e Delta depois da segunda dose. Para os pesquisadores da publicação, o resultado foi considerado encorajador pois mesmo frente a este novo desafio da nova variante foi possível obter resposta protetora.
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O estudo analisou amostras de sangue de pessoas infectadas com a Covid-19; aquelas vacinadas com duas doses mais uma de reforço; e as que haviam reportado infecção prévia com outras variantes de preocupação. O estudo incluiu amostras de 41 indivíduos que receberam três doses da AstraZeneca. Como salientado no estudo, “os anticorpos neutralizadores contra a Ômicron são reforçados após uma terceira dose da vacina, significando que a campanha para fornecer doses de reforço deve adicionar considerável proteção extra contra a infecção pela Ômicron”.
Vale ainda reforçar que dados de um outro estudo de laboratório (Broadly neutralizing antibodies overcome Sars-CoV-2 Omicron antigenic shift, encontrado no site biorxiv.org) reforçam o efeito da AstraZeneca contra a Ômicron: neste caso os indivíduos vacinados com as duas doses mantiveram ação neutralizadora contra a nova variante, embora com uma redução em comparação à cepa original. A vacina AstraZeneca/Fiocruz tem demonstrado ser capaz de induzir uma resposta diversificada e duradoura a múltiplas variantes.
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