Um grito de liberdade!

Policiais e bombeiros sergipanos foram esquecidos pelo governo durante anos a fio. A pseudo-justificativa de que o Estado estava “quebrado” bastava para ignorar qualquer clamor da categoria. 

Após quase uma década sem sequer a correção inflacionária dos seus subsídios, num país onde a inflação segue galopante, os policiais migraram de classe social. Sim, é verdade.

As moradias não são mais as mesmas; os carros (para quem ainda os tem) são de modelos inferiores; os colégios dos filhos não são mais os que eram; os planos de saúde, para quem ainda consegue ter, são os mais simples; viagens de lazer: “o que é isso”? 

Enquanto isso, outras classes de servidores privilegiados viram benefícios se acumularem. Se não pode mais ter aumento, cria-se um auxílio e pronto, resolvido. 

Durante um ano e meio, os policiais e bombeiros sergipanos, através de um movimento inédito no país, o Polícia Unida, tentaram dialogar com o governo do Estado. Foram cozinhados lentamente em fogo brando. Cientes de que em menos de três meses não será mais possível qualquer concessão de melhoria salarial, partiram para luta proletária raiz.

A única língua que o patronato entende!

Ocorre que, com menos de uma semana de luta, o Império contra-ataca se valendo de seus canhões. Primeiro, uma ação judicial visando proibir as paralisações legítimas da categoria. Ao mesmo tempo, várias ações da corregedoria com o intuito de reprimir e punir os manifestantes.

Não prosperará!

Não se trata mais apenas de valorização salarial. Os antigos súditos despertaram e não mais se renderão à vontade do soberano. Foi dado o grito de liberdade. 

Cada ação dos senhores feudais gerará uma reação proporcional da classe trabalhadora.

Se pensam que a paralisação é o único instrumento de luta, estão redondamente enganados.

Verão muito em breve!

A campanha de imunização contra a covid-19 coordenada pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), superou a marca de 85% da população a partir dos 12 anos de idade (12+) vacinada com as duas doses, o que representa 479.168 pessoas com esquema vacinal completo. Entre segunda (10) e esta sexta-feira, 14, mais 19.477 aracajuanos foram imunizados.

Na capital sergipana, já são 522.247 pessoas vacinadas com ao menos uma dose, ou seja, 92,82% da população 12+. Da população adulta, 137.671 já receberam a dose de reforço, 27,41% desse público.
“Nota dez, foi um atendimento rápido e cuidadoso”, avalia a administradora Karolinne Melo, após ser receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19 na UBS Fernando Sampaio, no bairro Ponto Novo. “Cada dose é uma alívio, é uma sensação de dever cumprido e me sinto melhor”, diz. 

No mesmo local, Carmen Moura acompanha seu filho, Gustavo de Araújo de 12 anos, que foi tomar a segunda dose da vacina. “Eu esperei tanto por essa oportunidade. É a melhor coisa do mundo saber que ele está seguro”, diz Carmen. Gustavo, por sua vez, destacou a importância do imunizante para todo o coletivo. “Estou me sentindo mais tranquilo, é uma prevenção a possíveis acontecimentos.” complementa. 

Ana Maria Vascos é usuária da UBS Adel Nunes, no bairro América, há anos e conta que sempre foi muito bem atendida na unidade, o que não foi diferente quando o serviço buscado foi a vacina contra covid. Ao tomar a dose de reforço do imunizante, em meio a muitas contaminações e nova variante, ela ressalta que se sente mais segura com o seu calendário vacinal em dia. “Do jeito que as coisas estão, temos que procurar nos prevenir”, aconselha.  

O vendedor Valmiro Santos também reconhece a eficácia da vacina para o controle da pandemia. “A vacina chegou para mudar, já tomei a segunda dose e espero tomar a terceira e fechar o ciclo. Aqui [na UBS Adel Nunes] o atendimento foi maravilhoso, muito rápido”, destacou.

Cronograma

Aracaju avançará na imunização da população contra a covid-19 e iniciará, a partir deste sábado, 15, a vacinação das crianças, de 5 a 11 anos. Nesta primeira fase, receberão a primeira dose o público infantil que tenha comorbidades e deficiência permanente – auditiva, visual, motora e mental.

A vacina será disponibilizada em três Unidades Básicas de Saúde no fim de semana e em oito UBSs durante a semana. O anúncio da nova etapa do calendário vacinal foi feito pelo prefeito Edvaldo Nogueira, nesta sexta-feira, 14, através das suas redes sociais.

O cronograma para a população 12+ será retomado na segunda-feira, dia 17, voltado a adolescentes com idade entre 12 e 17 anos e pessoas acima de 18 anos, incluindo gestantes, puérperas e lactantes, em todas as Unidades Básicas de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Especialmente nas unidades Augusto Franco (Farolândia), Onésimo Pinto (Jardim Centenário), Marx de Carvalho (Ponto Novo) e Francisco Fonseca (18 do Forte), o funcionamento segue até às 18h.

Para a segunda dose, estão aptos aqueles que tomaram a primeira dose de Pfizer há mais de 21 dias e aqueles que tomaram a primeira dose de Astrazeneca e Coronavac e o dia da segunda dose chegou, conforme data prevista marcada no cartão de vacinação. O locais e horários seguem os mesmos para os que irão receber a primeira dose.

Já a terceira dose, está disponível para a população geral, profissionais de saúde e com mais de 60 anos, que tomaram a segunda dose de Pfizer, Astrazeneca ou Coronavac há quatro meses. No caso dos imunocomprometidos, o prazo diminui. Podem receber o terceiro imunizante contra covid-19 a partir de 28 dias da segunda dose.

Aqueles que tomaram a vacina da Janssen até o dia 7 de julho, também devem receber o reforço nos seguintes locais: UBSs Manoel de Souza (Sol Nascente), Celso Daniel (Santa Maria), Ávila Nabuco (Conj. Médici), Fernando Sampaio (Castelo Branco), Dona Jovem (Industrial), Eunice Barbosa (Coqueiral), João Oliveira (Santos Dumont), José Calumby (Jardim Centenário), das 8h às 16h; como também, nas UBS Augusto Franco (Farolândia), Onésimo Pinto (Jardim Centenário), Marx de Carvalho (Ponto Novo) e Francisco Fonseca (18 de Forte), das 8h às 18h.

No caso da segunda dose de reforço, podem tomar as pessoas que têm imunossupressão e que receberam o primeiro reforço há quatro meses.

Para receber qualquer dose do imunizante, é necessário apenas apresentar documentação (cartão de vacinação e documento com foto) em uma das unidades de saúde disponíveis. 

O concurso 2.444 da Mega-Sena sorteia, neste sábado (15), o prêmio de R$ 3 milhões a quem acertar as seis dezenas.ebcebc

O sorteio será realizado às 20h, no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê em São Paulo.

O último concurso (2.443), realizado quarta-feira (12), teve dois ganhadores, um de Urucania (MG) e o outro de Araraquara (SP). Cada um vai receber R$ 5,26 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h nas casas lotéricas, no portal Loterias Caixa e no app Loterias Caixa. Clientes do banco podem usar o Internet Banking Caixa.

O valor da aposta simples é R$ 4,50.

Eleicoes 2022
TSE

Os governistas estão dando às pesquisas o valor exato que elas têm. refletem apenas o resultado do momento do levantamento.

Por isso, depois da zoeira de alguns quadros sobre os passos do pré-candidato Rogério Carvalho (PT), depois disso sobrou apenas a tristeza do governador de plantão, que gostaria de anunciar o nome do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), como candidato à sua sucessão, o que lhe permitiria comandar a Prefeitura da capital através da hoje vice-prefeita Katarina Feitoza (PSD).

Mas Edvaldo, que nasceu de quina pra lua, não conversa com os políticos, a não ser quando lhe convém. Lidera as pesquisas, até mesmo em povoados de pequenos municípios. Mesmo assim, não tem aliados que peçam seu nome ao governador de plantão. Culpa dele!

O nome já está escolhido: Fábio Mitidieri (PSD).

Só pode lhe atrapalhar uma decisão do vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Ulices Andrade, que só não será candidato se não quiser.

Voltando às pesquisas, o nome do candidato governista não depende em nada dos seus resultados.

Sobre Rogério, qualquer “crescimento” não vai levar nem mesmo setores da dita oposição “antecipar” pré-lançamento de candidatura.

Barragem Ouro Fino
© Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

Uma barragem se rompeu ontem (14) na cidade mineira de Ouro Fino.

Segundo a Defesa Civil estadual e o Corpo de Bombeiros, a barragem fica em uma propriedade particular na área rural de Ouro Fino. As circunstâncias do rompimento da estrutura ainda serão apuradas.

De acordo com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), 31 barragens de Minas Gerais apresentam algum nível de emergência. Vinte e duas delas estão em nível 1 (quando há anormalidade, mas não há necessidade de retirada de moradores vizinhos), seis em nível 2 (quando há risco de rompimento e é recomendada a retirada de moradores) e três em nível 3 (quando há risco iminente de rompimento e moradores são obrigados a sair de suas casas).

As três barragens de rejeitos de mineração em nível 3 de emergência ficam em Nova Lima (barragens B3/B4); Ouro Preto (Forquilha III) e Barão de Cocais (Sul Superior), e pertencem à mineradora Vale. Ainda segundo a Feam, as áreas passíveis de serem atingidas por um eventual rompimento dessas estruturas já foram evacuadas e não há mais pessoas vivendo no entorno.

No início da semana, o governo e o Ministério Público estaduais notificaram as mineradoras responsáveis pelas 31 barragens em estado de emergência para que fornecessem informações sobre os efeitos das recentes chuvas que atingiram Minas Gerais e as medidas adotadas para monitorar o grau de segurança estrutural das construções.

Relatório

Um relatório será elaborado para cada uma das estruturas de contenção, avaliando as ações que as empresas estão implementando para garantir a segurança das estruturas e, caso necessário, medidas complementares serão determinadas. Os documentos devem ser finalizado dentro de cinco dias.

“Esta é uma ação preventiva, adicional ao esforço feito pelo governo de Minas Gerais, pelo Ministério Público estadual e também pela Agência Nacional de Mineração [ANM], ao longo de todo o ano, com as ações rotineiras previstas nas políticas nacional e estadual de segurança de barragens”, disse a secretária estadual Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, em nota.

Também em nota, a ANM garantiu que a equipe de segurança de barragens de mineração da agência está “em alerta” por causa das chuvas intensas em Minas Gerais. Segundo a ANM, o volume das chuvas que atingiu o estado “gerou transtornos à população, paralisou atividades de exploração mineral e comprometeu aspectos do estado de conservação em algumas estruturas de contenção de rejeitos”.

“A ANM vem acompanhando a situação das barragens de mineração localizadas nas regiões com previsão de chuvas frequentes, delimitada pela Defesa Civil, Cptec [Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos] e INPE [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] para a semana de 10 a 17/01/2022”, acrescentou a agência. 

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Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O Indicador de Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem (14) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que a balança comercial brasileira registrou, no ano passado, o maior superávit da série histórica, no valor de US$ 61,2 bilhões, US$ 10,8 bilhões a mais em relação ao saldo de 2020.ebcebc

A corrente de comércio, que soma exportações mais importações, atingiu recorde de US$ 500 bilhões, resultado do aumento de 34,2% nas exportações e de 38,2% nas importações em 2021, ante o ano anterior. Segundo a FGV, contribuiu para o aumento das exportações a variação dos preços, que subiram 29,3%, enquanto o volume evoluiu apenas 3,2%. Já nas importações, o volume cresceu 21,9% e os preços aumentaram 13,1%.

As exportações de commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado exterior) tiveram participação de 67,7% nas exportações totais, mostrando expansão de 37,3% em valor. Os preços tiveram incremento de 38,9%, contra recuo no volume de 1,8%. Já as exportações de não commodities cresceram 28,1%, resultado do aumento dos preços (12,4%) e do volume (13,5%).

Do mesmo modo, as importações de commodities elevaram sua participação na pauta de 7% para 8,5%, na passagem de 2020 para 2021. Essa alta foi associada a uma variação de 69,5% em valor, com aumento nos preços de 36,4% e no volume de 23%. No caso das não commodities, que explicaram 91,5% das compras externas do Brasil, a variação em valor foi de 35,8%, com aumento no volume de 22% e nos preços de 11,1%.

De acordo com o Icomex da FGV, não é esperada uma nova onda de aumento nos preços das commodities no mercado internacional, embora este ano mostre um cenário de incertezas em função dos efeitos da seca e da chuva em algumas safras, do menor ritmo de crescimento da China e de uma possível intensificação do uso de subsídios em alguns países, como Estados Unidos, em relação ao mercado de carne bovina. Preocupa também, no âmbito interno, a variação cambial no ano eleitoral.

Indústria

Por tipo de indústria, o comércio exterior brasileiro registrou aumento, em valor, de 62,7% nas exportações da indústria extrativa, explicado pelo aumento de preços (59,7%) e de volume (1,3%). A participação da indústria nas exportações totais subiu de 23% para 28%, de 2020 para 2021. Minério de ferro e óleo bruto de petróleo concentraram 94% do total das vendas externas do setor, no ano passado. Os dois produtos tiveram variações, em valor, de 73% e 55,3%, respectivamente.

O Icomex indica que a segunda maior variação em valor foi da indústria de transformação (26%), com participação de 51% nas exportações totais nacionais em 2021, revelando queda de 4 pontos percentuais em relação a 2020. 

O índice de preços aumentou 17,8% e o de volume 6,5%, entre 2020 e 2021. A FGV destacou que a pauta de exportações da indústria é mais diversificada que a da agropecuária e da indústria extrativa. Os dez principais produtos vendidos no mercado internacional explicaram 46% das vendas externas do setor, sendo, majoritariamente, produtos que podem ser classificados como commodities.

Por sua vez, a agropecuária marcou expansão de 23,6% em valor e 27,2% nos preços, com recuo de 1,8% no volume. Sua participação foi de 20% no total das exportações brasileiras. A soja liderou, respondendo por 70% das vendas do setor e mostrando incremento de 35,3%, em valor, seguida do café, com 10,5% de participação e aumento de 16,7%.

Do lado das importações, os dez principais produtos compõem 36% das compras externas e os três – adubos, óleos combustíveis e medicamentos – ficaram com 16,7%. A indústria de transformação participou com 91,5% das importações e registrou aumento de 34,6%, em valor, 11,7% nos preços e 20,3% no volume, entre 2020 e 2021. A indústria extrativa participou com 6% no total das importações, com aumentos de 89,8% em valor, 43,2% em volume e 31,6% nos preços. Os principais produtos importados foram gás natural liquefeito (GNL) e óleo bruto de petróleo. Destaque para o incremento em valor de 298% das importações de gás, resultado de uma variação de 108% no preço e de 91% no volume. A agropecuária teve peso de 2,5% nas importações totais, com variações positivas de 30,7% (valor), 22% (preços) e 7,2% (volume). O principal produto importado foi o trigo, com participação de 31% e crescimento de 24,3%.

Composição

O Icomex da FGV mostra que não ocorreram mudanças na composição da pauta brasileira. Os setores de agropecuária e extrativa registraram saldos positivos de U$ 46,6 bilhões e 62,8 bilhões, respectivamente, enquanto a indústria de transformação teve saldo negativo de US$ 45,3 bilhões. “A dependência de commodities primárias na geração de superávits torna o comércio exterior mais sujeito às flutuações de preços”, analisa o documento.

Destinos

A China continua liderando as exportações e importações brasileiras. Embora sua participação nas exportações tenha recuado de 32,4% para 31,3%, em 2021 em comparação a 2020, as exportações para o mercado chinês aumentaram 29,4%. As importações também cresceram em valor (45,2%), com aumento de preços de 9,9% e de 22,5% no volume. O superávit subiu de US$ 33 bilhões para US$ 40,1 bilhões.

Em contrapartida, o déficit comercial com os Estados Unidos, segundo maior parceiro do Brasil, evoluiu de US$ 6,4 bilhões para US$ 8,3 bilhões. Para a Argentina, o superávit de US$ 591 milhões registrado em 2020 deu lugar a um déficit, em 2021, de US$ 69,9 milhões.

O Icomex aponta ainda que, puxada pela China, a Ásia confirmou sua liderança no comércio exterior brasileiro. A participação da região nas exportações do país, sem a China, atingiu 15,1%, superando a da União Europeia (13%). Nas importações, a participação foi de 12,2%, inferior aos 17,4% de participação da União Europeia.

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FecomercioSP

Por maioria de votos, os governos estaduais decidiram encerrar o congelamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis que vigorava desde novembro. A medida foi decidida ontem (14) em reunião do Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz).ebcebc

Os governadores decidiram não renovar o congelamento, que acabará no fim de janeiro. Na reunião no fim de outubro, o Comsefaz tinha decidido manter o ICMS enquanto a União, a Petrobras, o Congresso Nacional e os estados negociavam uma solução definitiva para amortecer parte do impacto dos reajustes nas refinarias para o consumidor.

Por diversas vezes ao longo do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro atribuiu aos estados parte da culpa pelos aumentos dos combustíveis. O governo federal quer que o ICMS seja cobrado como um preço fixo por litro, como ocorre com os tributos federais.

Atualmente, o ICMS é calculado como um percentual do preço final. Isso faz com que o imposto flutue conforme os preços nas bombas, subindo quando a Petrobras reajusta os preços nas refinarias e baixando quando ocorre o contrário.

Os governadores consideram o projeto paliativo e defendem a criação de um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis, que evitaria repasses ao consumidor e, ao mesmo tempo, bancaria eventuais prejuízos da Petrobras quando o preço internacional do petróleo e o dólar sobem.

Será iniciada neste final de semana a vacinação em crianças, de 5 a 11 anos de idade, em Sergipe.

vacina sarampo
Marcelo Camargo / Agência Brasil

Veja onde:

Carlos Hardman (Soledade), Geraldo Magela (Orlando Dantas) e João Bezerra (Areia Branca). No sábado, 15, das 13h às 18h e no domingo, 16, de 8h às 13h. Nos dias seguintes, de 17 a 21 de janeiro, em oito UBS’s: Carlos Hardman (Soledade), Carlos Fernandes (Lamarão), José Machado (Santos Dumont), Joaldo Barbosa (América), Ávila Nabuco (Médici), Amélia Leite (Suissa), Geraldo Magela (Orlando Dantas), João Bezerra (Areia Branca).  Horário: das 8h às 15h.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) se reuniu, nesta sexta-feira, 14, com a gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e recebeu a informação que o valor do auxílio-alimentação será creditado na conta dos servidores celetistas dentro da folha salarial, pelo fato de não ter sido finalizada a licitação para a seleção da empresa que administrará o cartão do auxílio-alimentação que será distribuído aos servidores.

Na folha de janeiro, o valor do auxílio-alimentação será creditado somente aos servidores celetistas, mas já está sendo elaborado o termo de compromisso para que todos os trabalhadores (celetistas e estatutários) venham a ter os mesmos direitos, conforme o Acordo Coletivo. Isto, inclusive, já foi compactuado anteriormente entre a gestão e os sindicatos da saúde.

“Nós deixamos claro para a gestão que assim que for resolvida esta questão do termo de compromisso, os servidores estatutários recebam retroativamente o auxílio-alimentação para que não haja nenhuma perda de benefício aos estatutários”, disse Augusto Couto, presidente do Sintasa, que esteve presente com gerente do sindicato, Janderson Alves, e a assessoria jurídica.

Frisa-se que no novo acordo o auxílio-alimentação será iniciado de forma progressiva, com R$ 100,00 (janeiro/2022), R$ 200,00 (março/2022) e R$ 300,00 (a partir de maio de 2022).

Além da questão do auxílio, a diretoria do Sintasa pediu esclarecimento em relação às denúncias de que servidores estatutários, lotados em algumas unidades, não estão recebendo o direito adquirido da folga-prêmio. A resposta obtida foi que a Secretaria de Saúde irá emitir um ofício a todas as superintendências para que conceda este benefício aos estatutários que estiverem enquadrados nos pré-requisitos que atendam o direito da folga-prêmio.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu na tarde desta sexta-feira, 14, a primeira remessa de vacinas pediátricas contra a Covid-19, contendo 14.600 doses. Os imunobiológicos da fabricante Pfizer são destinados à vacinação de crianças de 5 a 11 anos. O quantitativo de vacinas enviado pelo Ministério da Saúde a Sergipe, representa apenas 6% do necessário para imunizar todo o público-alvo, que é de aproximadamente 240 mil crianças.

A SES em reunião extraordinária realizada nesta sexta-feira, com o Colegiado Intergestores Estaduais (CIE), pactuou com os gestores municipais que, dentro da faixa-etária determinada (crianças de 5 a 11), os primeiros grupos a receberem as doses pediátricas em Sergipe serão: índios aldeados, as crianças com deficiência permanente e com comorbidade (Síndrome de Down, autismo, doenças neurológicas e outras). Também ficou acordado que a Secretaria, através da Central de Imunização distribuirá as vacinas neste sábado,15.

A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, comemorou a introdução do novo público no processo de imunização contra a Covid-19 em Sergipe. “Finalizada a reunião com todos os secretários municipais de saúde, fica pactuado que iniciaremos a campanha com as crianças que possuem comorbidades ou deficiência permanente e índios aldeados. Nesse momento, marcamos também a história da vacinação contra a Covid-19, atendendo ao público da família. Será a nossa última população a ser vacinada, as nossas crianças, levando assim uma imunização de forma completa para a família sergipana”, salienta a secretária.

Essas vacinas destinadas às crianças além de apresentarem rotulagem específica, de cor alaranjada, também possuem uma dosagem menor. A enfermeira de imunização da SES, Ana Lira, reforça que as vacinas são seguras e salienta a necessidade da imunização. “Precisamos deixar claro que a vacina para ser autorizada pela Anvisa é um imunizante que já terminou a fase de testes. O que iremos aplicar agora não é uma vacina teste, é um imunizante que já foi comprovado que é seguro, eficaz e que não tem efeitos adversos graves. Os pais ou responsáveis pelas crianças de 5 a 11 anos devem ter a tranquilidade e a segurança que precisamos vacinar as nossas crianças. A Covid está entre as 10 doenças que mais matam crianças, então precisamos imunizar esse público”, destacou Ana Lira.

A SES orienta os pais e responsáveis das crianças a ficarem atentos às informações divulgadas pelos municípios em suas redes sociais. Em caso de dúvida, os usuários também podem procurar as UBSs para obter informações.

Além das doses pediátricas, também chegaram nesta tarde, 15.500 doses do imunizante Janssen e 78.390 doses da Pfizer. Essas remessas serão destinadas para a aplicação da dose de reforço.