Provocou indignaçao no PT e em setores do PSB declaração do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao jornal Folha de São Paulo. Segundo ele, uma federação com o PT teria dificuldade de ser aprovada pelo partido por causa, principalmente, da posição petista em São Paulo, onde o partido diz não abrir mão da candidatura de Fernando Haddad a governador do Estado.

PT x PSB
PT e PSB

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que tem interesses locais na federação, até mesmo porque se o PT, no Estado, resolver ter candidato a governador, o PSB pode dar adeus ao poder, afirma que o partido tem 17 diretórios a favor do apoio ao ex-presidente Lula.

Em Sergipe, o PSB apoia a pré-candidatura do senador petista Rogério Carvalho a governador.

As denúncias envolvem casos de aglomerações no Restaurante Universitário, salas de aula com número excessivo de estudantes, ausência de solicitação do comprovante vacinal na entrada da universidade, laboratórios e salas sem ventilação, falta de álcool em gel nos prédios e pessoas circulando com a máscara de forma inadequada ou mesmo sem máscara.

Uma estudante oferece um relato detalhado que evidencia a gravidade do problema. “Ontem fui para aula presencial. No transporte público estamos quase que totalmente expostos, a realidade é nossa máscara versus falta de distanciamento, aglomeração e pessoas com sintomas gripais e máscaras folgadas/caindo. Além disso, ao chegar na UFS preparei meu cartão de vacinação para mostrar, mas em momento algum me foi solicitado para ingresso em qualquer área, sala e etc. Ao chegar na sala (que já havia sido mudada sem avisos) me deparo com sala sem ventilação na didática 1, poucas janelas abertas, umas 20 pessoas ou mais, sem ventilador ou ar-condicionado. Foi horrível. Ao meu lado uma colega deixava máscara só na boca, acredito que muito incomodada com o calor, porém acabando por ferir as recomendações sanitárias. Para ficar afastada com distanciamento suficiente, precisei sentar no fundo da sala, na última cadeira. Devido à máscara, ao calor e à preocupação com a situação, não consegui me concentrar corretamente na aula”.

ufs universidade
Jadilson Simões / Alese

Numa das denúncias, um estudante informa que “um dos meus professores iniciou as aulas presenciais, mas já teve que cancelar as aulas por sintomas gripais, já outro professor não pôde nem iniciar as aulas porque está com sintomas de COVID”.

Ao afirmar que esta situação o “assusta e deixa apreensivo”, o estudante acredita que “não tem o menor cabimento o retorno presencial expondo professores e alunos desta maneira”.

Outro denunciante frisou que “em nenhum momento houve solicitação do comprovante de vacinação, nem na portaria, nem ao entrar nas salas de aula” e questionou: “como garantir que estão vacinados mesmo? Pedir o comprovante pelo sistema é uma coisa, mas exigir a comprovação para entrar é uma medida que não está sendo cumprida”.

As denúncias têm sido feitas por um formulário criado pela Associação dos/as Docentes da Universidade Federal de Sergipe como parte das ações em defesa da saúde e da vida de toda a comunidade acadêmica.

Foi esse cenário preocupante que motivou a decisão das professoras e professores da UFS, em Assembleia na última terça-feira, 25/01, de suspensão do retorno das atividades presenciais ou híbridas a partir de 31 de janeiro, em rejeição à Portaria 1446 da UFS, e manutenção temporária do ensino remoto.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe) vem a público registrar o repúdio e a indignação contra a violência física, verbal e psicológica praticada contra uma profissional do Serviço Social no Hospital Regional de Nossa Senhora da Glória, no dia 31 de janeiro.

Após 2 anos de pandemia de Covid-19 e com toda a crise socioeconômica que a população brasileira vem enfrentando duramente, não é aceitável que o profissional do Sistema Único de Saúde (SUS) seja atacado em seu local de trabalho quando já vivencia uma situação de esgotamento, estresse, sobrecarga e má remuneração. Frente a uma política nacional de desmonte do serviço público, é preciso que a população entenda que o servidor público é apenas mais uma pessoa atingida e prejudicada.

Assim como a Fetam – Federação dos Servidores Públicos de Sergipe (Confira a Nota publicada pela Fetam) e o Sindasse – Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe (Leia a Nota do Sindasse) se manifestaram prontamente com Notas de Repúdio pelo ocorrido, a CUT Sergipe manifesta sua posição em defesa de investimento e condições de trabalho para os servidores públicos da saúde e repudia toda e qualquer ação agressiva contra a trabalhadora.

Cobramos dos poderes competentes a devida apuração sobre o que ocorreu no Hospital, bem como mais segurança para os servidores públicos que estão sempre vulneráveis a todo e qualquer tipo de ataque e ameaças nas unidades de saúde pública.

Foto Prefeitura de Salgado
Foto: Prefeitura de Salgado

Morreu ex-prefeito de Salgado, Raimundo Araújo.

Tinha 85 anos.

O ex-prefeito estava internado com hemorragia digestiva.

Os guarda-vidas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe (CBMSE) evitaram o afogamento de cinco turistas de uma mesma família em Aracaju neste final de semana. Eles vieram de Belo Horizonte (MG) e estavam na praia da Coroa do Meio na manhã do sábado (05). Guarda-vidas que estavam no local visualizaram que o grupo não estava conseguindo retornar à margem.

“Foi por volta de 10h30 da manhã. Os guarda-vidas que estavam no local entraram para fazer o resgate e nós que estávamos passando na ronda com a viatura também entramos para dar apoio, já que eram várias pessoas. O resgate foi feito e a família ficou em observação, mas todos estavam bem, sem sinais de ter aspirado água”, afirmou o sargento Lino Oliveira.

O guarda-vidas alerta que havia sinalização indicando perigo no local, que deve ser respeitada para evitar casos como esse, que podiam acabar em tragédia. “Logo cedo nossas equipes já haviam identificado e sinalizado com uma bandeira vermelha a existência de um valão, que é um local com maior profundidade, formando um buraco. Eles caíram nesse valão e logo após havia uma correnteza que impedia o retorno deles. Por conta da atuação dos guarda-vidas, não passou de um susto, mas a população precisa estar atenta e não ignorar as sinalizações de perigo”, concluiu.

O café é a 2ª bebida mais consumida no Brasil, só ficando atrás da água. Na média, os brasileiros bebem de 3 a 4 xícaras de café por dia, o que equivale a aproximadamente 5,8kg ao ano.

É o que revela um estudo realizado pela plataforma  CupomValido.com.br  com dados da Organização Internacional do Café (OIC) e Dieese.

De um total de 193 países, o Brasil está entre os top 15 países que mais consome café no mundo, na posição atual 14ª.

No topo do ranking, está a Finlândia, com um consumo de mais que o dobro dos brasileiros, aproximadamente 12kg per capita ao ano. Uma das explicações do alto consumo é o clima do país. Localização no norte do planeta, a Finlândia possui temperaturas de extremo frio no inverno. Durante a noite a temperatura corporal, os finlandeses costumam tomar de 5 a 8 xícaras de café à noite todo o dia (inclusive nos jantares).

cafe
Elias Shariff / Pixabay

A paixão dos brasileiros

O tipo de café preferido dos brasileiros é o café expresso opção pura do café e mais forte). Em segundo lugar está o pingado ou café com leite (mistura de 80% de leite com 20% de café).

O capuccino fica na terceira posição, e é uma mistura de café, leite, chocolate, noz moscada e canela. O macchiato (50% expresso e 50% creme de leite) e o café latte (versão encorpada do cappuccino), estão na quarta e quinta posição, respectivamente.

Com relação à produção de café, o Brasil está no topo no ranking mundial, e o mais incrível é que o país possui este título por mais de 150 anos. 40% de toda produção mundial vem do Brasil. Os principais produtores são Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

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Maior preço dos últimos 25 anos

Apesar do Brasil ser o maior produtor mundial de café, a bebida teve um dos maiores aumentos dos últimos 25 anos no Brasil. Nos últimos 12 meses a bebida teve um aumento de mais de 40%.

No caso de Florianópolis, a capital com cesta básica mais cara do país, o aumento foi de incríveis 60%.

Um dos motivos do aumento relevante nos preços, está relacionado ao dólar. A saca do café é cotada na Bolsa de Nova York, e é utilizada o dólar como moeda base. Como nos últimos tempos o dólar teve um aumento frente ao real, o preço do café também sofreu reajuste significativo.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) é o entrevistado do jornal Correio Braziliense.
Conheça entrevista:

O senhor votou contra o indicativo de se formar uma federação (com PSDB, Podemos e PDT) votado pela Executiva do Cidadania. O senhor questiona a aliança com esses partidos ou a forma como o processo está sendo conduzido? 

A forma de construção da federação exige uma escuta muito atenta da base do partido, dos diretórios estaduais e dos parlamentares, porque é um casamento de quatro anos. Então eu vou ter regras fixadas agora para as eleições de 2022, 2024 e 2026, isso é muito complexo. Um regramento malfeito vai matar o surgimento de novas lideranças nos estados e municípios, porque vou cristalizar agora o partido com o comando daquele que hoje é maior, e isso não é bom para democracia, na minha opinião.

O senhor defende mais debate, então.

Não tenho nada contra o instrumento da federação, da fusão, mas ela deve acontecer com prazo que permita ter uma discussão mais profunda, e ela não aconteceu ainda. Na reunião do Cidadania, estávamos votando o indicativo favorável a uma federação sem conhecimento de regras, e isso é inaceitável, na minha opinião. Só serve para manter cartório partidário e para salvar candidaturas à reeleição de quem não fez trabalho de base e que agora tem dificuldade de construir uma nominata. Eu confio e gosto da federação, tenho certeza e apresentei projetos no sentido de que o Brasil precisa concentrar mais o número de partidos. Mas isso não pode ser feito de qualquer jeito, senão você vai matar a renovação política.

O que vai acontecer agora?

No dia 15, vamos voltar ao diretório nacional, e vou sustentar essa mesma posição. Se até lá não tivermos uma construção de regras aceitas pelos dois partidos, com esse grau de complexidade, meu voto é contrário. Se nós construirmos regras viáveis e aceitas pelos dois partidos, independentemente de qual seja o partido, meu voto é favorável, porque meu interesse não pode ser maior do que os interesses do Cidadania.

Então, ainda é preciso balizar esses interesses dos dois lados?

Com muita clareza, eu tenho que garantir renovação, eu tenho que garantir representatividade, diversidade. Vamos dizer que eu faça uma federação com o PSDB, que é bem maior que o Cidadania, tem pouco mais que o dobro de votos, e estabeleço uma regra de que, quem hoje é prefeito, quem tem mandato, comanda a federação nos próximos quatro anos. Isso vai matar o surgimento de novas lideranças dentro do partido. Não consigo enxergar isso como algo positivo para nós.

Esse modelo restringe as possibilidades do partido?

Com certeza. E olha que minha situação é a mais cômoda do mundo, sou um senador no meio do mandato. Um senador majoritário não tem fidelidade partidária compulsória, então você pode fazer o que quiser. Minha preocupação não é comigo, é com a democracia brasileira e com a base do partido. Eu tenho restrições muito grandes em relação ao PSDB, por parte de Minas Gerais e Rio de Janeiro, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do Brasil. Vou ignorar isso? Tratar essa questão inadequadamente? É preciso mais tempo para discutir, e acho que não vamos conseguir ter esse tempo.

Seria possível concorrer com o Doria em uma federação com o PSDB?

Recentes pesquisas mostram-nos empatados. Só que ele é conhecido pelo Brasil inteiro, eu sou conhecido por um terço do país. Ele tem uma rejeição de 60 pontos percentuais, eu não tenho rejeição. Então, não vejo problema. Não sou candidato de mim mesmo. Tenho uma preocupação muito grande em garantir uma alternativa pro centro democrático, e ela não precisa ter o meu nome. Mas precisa ter regras claras, democráticas e uma objetividade. Eu posso abrir mão da minha candidatura em prol de um candidato que não mostra viabilidade agora, sem nenhum tipo de planejamento ou construção? Não acho certo. Não acho que seria viável ou interessante. Mas a gente está construindo o tempo inteiro, tentando viabilizar uma federação ou coligação, que é outra forma absolutamente viável de trabalho político.

Como foram as conversas com os partidos?

Fomos procurados efetivamente pelo Podemos, PSDB, PDT e MDB. A senadora Simone Tebet e o presidente Baleia Rossi manifestaram interesse de trabalhar em prol de uma federação. Mas é preciso formar melhor a base, com mais detalhes. As consequências de uma federação não são apenas para 2022. Vão impactar nas eleições de governador, prefeitos, vereadores e novamente presidente da República. No final, nenhum indicativo foi aprovado, a Executiva rejeitou indicativos favoráveis a A, B ou C. Temos até o dia 15 para nos informarmos bem com os partidos, conversar bem com as pessoas. Ter uma decisão madura.

O senhor considera os senadores Rodrigo Pacheco e Simone Tebet representantes do Centro Democrático. Existe possibilidade de apoio ou união com esses nomes?

Em primeiro lugar, precisamos de pessoas que tenham capacidade para gerir um país do tamanho do Brasil. Em segundo, precisamos de alguém com capacidade de romper a bolha de polarização. Nesse momento eu não vejo essa capacidade por parte de Bolsonaro, Lula, Doria, Ciro ou Sergio Moro. Não estou fazendo análise das qualidades deles; é uma análise política, são nomes que polarizam. Alguns porque gostam de confronto, que é o caso do Ciro; outros porque já têm amarras e inimizades, como o Moro. O Brasil não precisa de mais quatro anos de conflito; precisa de quatro anos de uma gestão séria, equilibrada, sóbria.

Pacheco, Tebet e o senhor preencheriam essa lacuna?

E eu vejo que eu, Pacheco e Simone temos condições de fazer coisas nesse sentido, por não termos os problemas que esses outros nomes carregam. Além disso, também não temos rejeição. Temos a possibilidade de chamar o Brasil para uma convivência civilizada, construtiva, para resolver os problemas que nós temos. Se isso vai acontecer ou não, não posso prever, mas estou trabalhando para que se concretize. Se Ciro, Moro ou Doria demonstrarem essa capacidade, que hoje eu não vejo, também não tenho problema nenhum em assumir isso e construir algo. Mas não vejo possibilidade nenhuma de isso acontecer com Lula e Bolsonaro, por conta do nível de polarização que eles representam.

O que o eleitor deve considerar em 2022?

Precisamos trazer os adultos à sala para resolver a desigualdade brutal que o povo brasileiro está sofrendo. O Congresso precisa formar uma maioria para aprovar as reformas que precisamos, começando pela reforma tributária.

A reforma tributária seria o primeiro passo para a recuperação do Brasil?

Sem dúvidas, porque é o caminho mais técnico e racional para reduzir a desigualdade social. Primeiro temos que recuperar o nosso Orçamento, que está sequestrado pelo Centrão, por interesses de corrupção. Tem de resgatar isso para que o Executivo tenha poder de gestão novamente.

Há outras urgências?

Não estou menosprezando a importância de outras pautas como a educação, por exemplo. Nesses últimos quatro anos, por mérito do Bolsonaro, o sistema educacional brasileiro, que já não tinha bons resultados de 20 anos para cá, foi destruído. É preciso colocar a educação como eixo do Executivo, a fim de preparar essa geração para o mercado de trabalho do futuro.

Os candidatos à presidência perdem muito tempo com questões ideológicas e debatem pouco medidas que poderiam resultar mudanças efetivas?

Sem dúvida nenhuma, há uma escolha deliberada pela polarização, por assuntos que geram repercussão midiática. Com falas que buscam uma “estética das redes sociais”, que não seguem a razão, mas sim o algoritmo, o que gera mais repercussão. É uma frase grosseira ou um frango com farofa. Mas o que a gente precisa não é o frango com farofa – nada contra, porque eu gosto. Precisamos de gente séria sentando à mesa, que questione por que as coisas não avançam. Qual o grande gargalo que temos hoje? Como é que eu faço uma maioria parlamentar sem corrupção? É possível fazer isso? Na minha visão, sim, com muito trabalho e com compartilhamento de poder.

Como ocorreria isso?

Precisamos ter a clareza, tanto interna quanto para o eleitorado, de como vamos governar. Vamos recriar um mensalão do PT ou Orçamento Secreto do Bolsonaro? Qual vai ser o método? Na minha visão, temos de fazer uma construção a partir da virada do primeiro para o segundo turno, quando você já sabe a composição do Congresso. E você faz uma construção para governar, na linha mais ou menos do que fazem os países parlamentaristas. Eu preciso construir maioria com o povo sabendo dessa construção. E não com a compra de votos.

O senhor foi eleito em 2018 num contexto de anseio por renovação da política. Essa tendência de renovação deve perdurar no legislativo, ou o eleitor vai buscar mais políticos experientes?

Existe uma relativa taxa de renovação alta no parlamento a cada quatro anos. Sempre tem uma renovação, especialmente na Câmara dos Deputados. De fato, 2018 foi acima da média e veio com uma onda de gente que realmente não se preparou para cumprir essa missão, e isso gera uma decepção. O próprio governo Bolsonaro gera uma decepção nas pessoas. Mas isso não impede que se tenha, ainda assim, o surgimento de pessoas que consigam recuperar esse sentimento de esperança. E temos casos de pessoas que chegaram em um primeiro mandato e que funcionaram.

O senhor se inclui nessa lista?

Sem nenhum tipo de falsa modéstia, o meu mandato funcionou nesses quatro anos. Como defesa ao eleitor, como defesa do interesse do Brasil, como representação, como busca de recursos para o meu estado. Temos como métricas o número de relatorias, de presença em comissões, de projetos. Com isso, fico entre os cinco que mais desempenham entre os 81 senadores. Ser parlamentar exige humildade, exige preparo para montar uma boa equipe. Acho que tem sim, espaço, para acreditar em renovação com qualidade.

Para o senhor, Bolsonaro é o “o pior presidente da história”. Por quê?

São várias razões. Bolsonaro não tem projeto de país, não trabalha. Ele certamente é o presidente que menos trabalhou na história. Você não tem notícia de uma reunião de Bolsonaro discutindo como reduzir o preço dos combustíveis, como combater o desemprego, nada. É só conversa fiada, internet e pequenos eventos midiáticos para manter uma base polarizada. Do ponto de vista ético, fez tudo ao contrário do que prometeu.

Por quê?

Ele prometeu um Brasil que ia deixar para trás o Centrão, que ia ser mais liberal, que ia privatizar, que ia ser honesto. E o que ele entregou foi o governo e o Orçamento ao Centrão, como nunca aconteceu na história. Não tenho dúvidas de que ele foi o pior presidente. Nunca fui eleitor do PT. Não vou dizer que o governo do Lula e da Dilma foram fantásticos. Mas o que Bolsonaro faz de destruição, eu não consigo lembrar, na nossa história, de alguém ter feito.

Num segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o senhor ficaria com Lula?

Num eventual segundo turno, nós teremos um nome da terceira via. Tenho grande convicção de que teremos um nome da terceira via.

* Estagiário sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) tem um novo presidente: o contador Aécio Prado Dantas Júnior, que foi empossado, no dia 5 de janeiro, em cerimônia realizada na sede da autarquia, localizada em Brasília (DF). Para a nova função, o sergipano traz uma sólida e efetiva experiência em conselhos de classe, tanto em nível regional como nacional.

Inspirado pelo pai, que era empresário contábil, Aécio Dantas formou-se em Ciências Contábeis. O contador ressalta que a escolha ocorreu não apenas por uma questão de sucessão familiar, mas por ter se encantado com a área, pelos desafios que a Contabilidade apresenta e por ser uma profissão que exige atualização constante e conhecimento em múltiplos assuntos.

Eleito novo presidente do CFC, o profissional resume o sentimento do momento com a palavra orgulho, principalmente por ter iniciado as suas atividades classistas em um Conselho Regional de Contabilidade (CRC) de porte menor, o de Sergipe, e agora representa o seu estado na maior entidade da classe contábil brasileira. “Nós viemos de um conselho pequeno, do menor estado do Brasil em extensão territorial e hoje eu tenho uma imensa alegria, um imenso orgulho de estar aqui, após 12 anos que eu comecei na Presidência do Conselho Regional de Contabilidade do Sergipe. Pautei minha atividade classista com muito trabalho, dedicação, responsabilidade, mas, sobretudo, objetivando incessantemente construir bons relacionamentos. Deus me ajudou, sempre colocou pessoas boas no meu caminho e tudo aconteceu naturalmente, sem nenhum tipo de “forçação de barra”, e hoje eu sou uma pessoa extremamente feliz e realizada por poder representar um estado tão pequeno como o meu na maior entidade de classe da nossa profissão”, declarou.

A experiência em órgãos da classe contábil

Após alguns anos atuando no mercado da Contabilidade, Dantas decidiu trabalhar ainda mais em prol de sua profissão. Dessa forma, em 2010, tornou-se presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Sergipe (CRCSE). O contador ocupou o cargo por quatro anos e diz que essa experiência o deixou mais bem preparado para realizar as suas atividades classistas em âmbito nacional. “O CRCSE é um conselho pequeno. Normalmente, um conselho pequeno tem uma característica especial porque é necessário conhecer todos os setores de uma forma muito profunda, de modo que se interaja com a operação de algumas áreas. Tudo isso me deu uma experiência para poder chegar ao Conselho Federal de Contabilidade”, contou.

A bagagem adquirida à frente da Presidência do CRC sergipano contribuiu para que Aécio Dantas conseguisse enxergar, de forma mais estratégica, as necessidades dos Conselhos Regionais. Concluído o trabalho em sua terra natal, o profissional assumiu a Vice-Presidência Operacional do CFC e ressaltou que os conhecimentos absorvidos anteriormente contribuíram para aquela nova etapa. “Essa Vice-Presidência cuida da relação com os Conselhos Regionais e isso foi um facilitador para mim porque eu já tinha uma visão muito interessante do que é a gestão dos CRCs e também de um conselho pequeno, que enfrenta dificuldade de toda natureza, inclusive de pessoal e financeira. Isso pavimentou o caminho para que eu pudesse, durante a minha passagem nessa área operacional, ter um contato mais próximo, ter a percepção do que os Conselhos Regionais realmente necessitam”, afirmou.

O novo presidente do CFC aponta que esse conhecimento e essa sensibilidade foram fundamentais para que ele pudesse chegar ao Conselho Federal e se dedicar a um trabalho voltado para o desenvolvimento e para a estruturação dos Conselhos Regionais. Dantas também foi vice-presidente de Desenvolvimento Profissional na gestão 2020-2021.

Projetos da nova gestão

O novo Conselho Diretor do CFC teve seu mandato iniciado em janeiro de 2022 e concluirá as suas atividades em 31 de dezembro de 2023. Dantas explica que recebeu um bom legado da última gestão e que dará prosseguimento às boas iniciativas implementadas anteriormente. Simultaneamente, a nova equipe buscará empreender onde for necessário. “Nós estamos dando continuidade. Saímos de uma gestão extremamente organizada, foi uma gestão que pensou o Conselho de uma forma ampla e precisamos dar continuidade a tudo o que está acontecendo, o que é efetivamente muito bom para a classe, e proceder às melhorias e aos avanços necessários”, esclareceu.

Para iniciar essa missão, o contador disse que, em fevereiro, o CFC vai realizar um seminário de gestão. Na ocasião, todos os vice-presidentes e conselheiros federais vão se reunir, analisar o Planejamento Estratégico para o Sistema CFC/CRCs e, a partir dessa observação, irão criar um plano de ações que será o norte para a gestão nos próximos dois anos.

Um dos projetos que Dantas aponta que pretende continuar é a aproximação com as instituições de interesse da classe contábil. Nesse sentido, o novo presidente ressalta o sucesso da parceria e do diálogo estabelecido com órgãos como a Receita Federal do Brasil (RFB), o Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre outras entidades. 

Necessidade de mudança de mentalidade

Outro tópico que está entre as metas da nova gestão é a alteração da visão do profissional da contabilidade. Dantas enumerou as características do novo perfil que os integrantes da classe precisam ter. “Um profissional moderno, conectado, muito menos executor e muito mais consultor, que é o que nós vemos hoje de demanda no mercado. Então, a tecnologia e a inovação são parceiras do profissional da contabilidade, jamais concorrentes, mas o profissional precisa entender que a mudança do perfil de atuação é urgente e necessária para a sobrevivência no mercado. Nós precisamos fomentar esse conhecimento para que os profissionais abram realmente a cabeça nesse sentido”, alertou.

Seguindo essa mesma linha de raciocínio, o novo presidente do CFC falou sobre o olhar que a classe precisa ter no pós-pandemia. Dantas destacou que a pandemia trouxe muita dor e desafios para o profissional da contabilidade, mas também oportunidades. O contador cita que, “no momento em que o Governo editou uma série de medidas provisórias e de normatizações que as empresas precisavam cumprir, o braço direito do empresário foi sempre o profissional da contabilidade”, recordou.

Dessa forma, a despeito de toda a tristeza trazida pela covid-19, o sergipano diz ser necessário que os contadores vejam o outro lado da moeda. “Isso despertou na sociedade, na classe empresarial, um olhar diferente para a classe contábil. É necessário que nós saibamos aproveitar esse momento pós-pandemia, uma vez que mostramos, naquele instante, que éramos e somos essenciais para o desenvolvimento dos negócios. Esse é o perfil de profissional que o mercado está exigindo hoje. Então, a pandemia trouxe isto: inúmeros desafios, mas também um universo de oportunidades que precisam ser aproveitadas pela classe”, concluiu. Aécio Dantas também ressalta o trabalho do CFC em prol da conscientização da classe para a adesão aos aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Segundo o presidente, o senso de coletividade precisa estar presente no dia a dia da classe. “Os valores ambientais, sociais e de governança, chamados de ESG, na sigla em inglês, além de já serem uma realidade cobrada pelo mercado, são essenciais para o bem-estar da sociedade e do planeta. Nesse sentido, vamos incentivar a mudança de mentalidade da classe para a valorização e aplicação desses as aspectos em suas empresas”, disse.

Aécio Dantas também ressalta o trabalho do CFC em favor da conscientização da classe para a adesão aos aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Segundo o presidente, o senso de coletividade precisa estar presente no dia a dia da classe. “Os valores ambientais, sociais e de governança, chamados de ESG, na sigla em inglês, além de já serem uma realidade cobrada pelo mercado, são essenciais para o bem-estar da sociedade e do planeta. Nesse sentido, vamos incentivar a mudança de mentalidade da classe para a valorização e aplicação desses aspectos em suas empresas”, concluiu.  

Sobre o Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

O Conselho Federal de Contabilidade é uma Autarquia Especial Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público e tem, dentre outras finalidades, a responsabilidade de orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua base jurisdicional, nos Estados e no Distrito Federal; decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais, além de regular acerca dos princípios contábeis, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada, bem como editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional. 

O pleno do Tribunal Superior Eleitoral julgará nesta terça-feira, 8, a proposta de fusão feita pelos partidos PSL e DEM.

Se aprovar, estará formado o maior partido político brasileiro, o União Brasil, que nasce para ter o maior fundo eleitoral das eleições deste ano.

Em Sergipe, a representação da nova legenda terá a direção do ex-deputado André Moura (ainda no PSC).

Em Aracaju, já há até sede, mesmo antes do julgamento do TSE (imagens a seguir).

A “nova sede” já tem até indicação de que se trata do “novo local” do União Brasil, partido que, legalmente, não existe.

Antes mesmo do pronunciamento do TSE, a “nova sede” do União Brasil está localizada na rua Bezerra de Menezes, 51.

SAUDADA ATÉ MESMO NAS REDES SOCIAIS:

No Instagram, o vereador de Japaratuba Valdir Neguinho não deixou por menos:

Nesta sexta-feira (04), estive fazendo uma visita cortesia ao meu amigo e irmão, @andremourase, juntamente com o ex-prefeito de Pirambu, @elio_martins72, na nova sede estadual do União Brasil, em Aracaju

O encontro rendeu muitas prosas e um bate papo sobre Japaratuba, Sergipe e todo o nosso Brasil. Um momento de muita troca de aprendizado e de novas perspectivas em relação a benfeitorias que podemos trazer para nossa querida cidade. Bom demais rever os amigos e colocar os papos em dia #SimplesAssim #Japaratuba #sergipe #nordeste #batepapo #visita”.

Valdir Neguinho

O Ministério Público emitiu parecer favorável à cassação do mandato do prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Padre Inaldo (PP), por captação ilícita de votos nas eleições municipais em que foi candidato à reeleição.

padre inaldo
Prefeitura de Socorro / Arquivo

O MP entendeu que ficou provada a compra de telhas para uma eleitora em troca de seu voto e dos votos de familiares.

O parecer será submetido a julgamento da Justiça Eleitoral.

Confira:

MP pede a cassação de Padre Inaldo by NE Notícias on Scribd