Na coluna de hoje, Marcos Aurélio detalha a entrevista em que o prefeito de Malhador, Assisinho, “solta o verbo” e revela o rompimento com Valmir de Itabaiana por uma promessa não cumprida. A pauta também aborda um golpe cruel em Itabaiana e a luta das famílias do Alto da Bela Vista. Acompanhe!

Assisinho soltou o verbo sobre Valmir de Itabaiana
“Rompi com ele porque ele não cumpriu com o compromisso com Malhador. Prometeu R$ 3 milhões de emendas para uma obra estruturante no povoado Alecrim, e não teve nem coragem de me ligar pra dizer que não ia cumprir. Uma outra pessoa foi que me avisou, ‘não tome como susto, você não vai receber nada’. E até hoje Valmir não me deu uma satisfação. Ícaro foi o único que me chamou pra mostrar na planilha que só ia mandar 128 mil. Em Malhador, já recebi emendas de quase todos os parlamentares federais, Rodrigo Valadares mandou 1 milhão; Gustinho acabou de liberar 3 milhões para obras no Marcelo Déda; Laércio e Alessandro, até Maria do Carmo também mandou, e o deputado que eu votei, com a maior votação da história da minha cidade, não mandou um real”.
Veja entrevista:
Golpistas já estão na mira de João Eloy, secretário de segurança pública
Em conversa conosco, o delegado informou que já encaminhou um pedido para sua equipe especialista nesse tipo de golpe, e pediu atenção em conjunto com a equipe que já está investigando. O que aconteceu?
Um jovem casal, com um filho internado no hospital regional de Itabaiana, recebeu uma ligação dentro da unidade de saúde, de um homem identificando-se como médico, e dizendo que o filho, que estava internado, precisava de um procedimento, o qual o SUS não cobria, e custava R$ 4,9 mil. O pai conseguiu R$ 3 mil emprestado e depositou na conta de uma mulher, somente depois percebeu que havia caído num golpe. Um crime com o mais alto nível de crueldade, aproveitando-se da doença de uma criança.
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Alto da Bela Vista
Moradores que esperavam uma conversa com a prefeita de Aracaju, para solucionarem uma demanda de posse de uma área, ocupada há mais de 20 anos, ocuparam as ruas da frente do gabinete de Emília, em protesto. Até agora, a ex-vereadora, e defensora pública, que sempre esteve ao lado do povo nas duas reivindicações, não sinalizou para qualquer solução, e ao contrário, tem se negado a receber para dialogar com as 86 famílias que sofrem pela angústia de verem suas casas demolidas pelas máquinas destruidoras de sonhos.
As famílias prometem lutar em todas as frentes. Os moradores tiveram uma conversa com a secretária da ação social, Simone Valadares, mas não saíram nada satisfeitos, especialmente com o que ouviram como resposta da gestão.
Por Marcos Aurélio
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