Chesf

Depois de 12 anos, as regiões do Submédio e do Baixo São Francisco terão vazões em patamares elevados. A vazão está subindo gradualmente desde o dia 12 de janeiro e vai alcançar 4.000 metros cúbicos por segundo (m³/s) no próximo dia 24. Toda essa água na região árida do Nordeste brasileiro movimenta curiosidade e o turismo. A partir da sexta-feira, a Cachoeira de Paulo Afonso, na Bahia, voltará a integrar a paisagem, que é um dos pontos turísticos mais conhecidos na região. 

André Schuler/Chesf

Entretanto, é preciso haver atenção de todos às orientações das prefeituras, das defesas civis e das placas nas áreas de segurança da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e no entorno onde os vertedouros vão ser abertos. Áreas de banho sinalizadas como impróprias devem ser evitadas, em respeito à segurança.

Ao longo dos anos, a Chesf mapeou pontos mais sensíveis à elevação de vazão em decorrência de ocupações irregulares na calha do Rio São Francisco, que deve ser mantida livre para o curso natural das águas.  A Companhia já está em contato com prefeituras e defesas civis oferecendo todas as informações disponíveis.

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Como os últimos 10 anos foram de estiagem no Velho Chico, a Chesf avalia que, atualmente, mais localidades devem apresentar pontos sensíveis a vazões da ordem de 2.500 a 4.000 m³/s, sendo fundamental a avaliação das prefeituras e defesas civis.

SENSÍVEIS A INUNDAÇÕES EM SERGIPE:

  • Canindé do São Francisco: Orla sofre inundações com vazões a partir de 3.000 m³/s;
  • Amparo do São Francisco: Balneários sofrem inundações com vazões a partir de 3.000 m³/s;
  • Porto de Folha: Povoados próximos a calha do rio sofrem inundação com vazões a partir de 3.000 m³/s;
  • Gararu: Balneários sofrem inundação com vazões a partir de 3.000 m³/s;
  • Telha: Balneário apresenta inundação com vazões superiores a 2.500 m³/s;
  • Propriá: Balneário apresenta inundação com vazões superiores a 3.500 m³/s;
  • Santana do São Francisco: Balneário apresenta inundação com vazões superiores a 2.500 m³/s.