Parece intrigante, mas como NE Notícias mostrou, as urnas, em Aracaju, disseram o que parte considerável da classe politica não quer ouvir e se recusa a analisar: não aprovou Edvaldo Nogueira (PDT) e rejeitou o projeto da oposição.
Talvez, lá na frente, alguém ou alguns decidam respeitar o recado das urnas.

No 2º turno, o vitorioso prefeito teve apenas 6.609 votos a mais do que ninguém. Por ninguém, falamos da soma da abstenção, votos nulos e brancos, ou seja, o eleitorado que não votou em nenhum dos dois candidatos apresentados. Quem tem apenas 6.609 votos a mais do que ninguém não pode ter a convicção de que foi aprovado.
Na oposição, a candidata Danielle Garcia (Cidadania), e não apenas ela, mas o projeto de oposição apresentado ao eleitorado, teve menos 34.350 votos que ninguém.
Voltando a Edvaldo, que teve o apoio, no 2º turno, de quase todos os grupos políticos, teve vantagem maior sobre sua principal oponente no 1º turno.
NE Notícias se recusa a dizer, como afirma a chamada grande imprensa, que o Centro ganhou, que determinado segmento dará as cartas nas eleições de 2022. Política não é uma ciência exata. Nunca é demais dizer que, na política, assim como na vida comum, pessoas e segmentos se superam.
Sobre o prefeito, que declara publicamente ser um dos melhores da História da capital sergipana, tem marketing melhor do que foi apresentado pela oposição, mas precisa entender que política deve ser feita com gestos, amizade, amor. Como NE Notícias adiantou, terá enormes dificuldades para emplacar seu projeto de ser candidato a governador em 2022.
Na oposição apresentada ao eleitorado, cabe dizer que não cabe a política do eu sozinho, embora digam publicamente que ficaram isolados. Nada acontece à toa.

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