Na coluna de hoje, Marcos Aurélio analisa a polêmica do suposto superfaturamento em Itabaiana apontado pela CGU, que virou uma guerra política. O texto aborda o posicionamento de Alessandro Vieira, a defesa técnica do ex-prefeito Adailton Souza e os ataques do deputado Marcos Oliveira. Acompanhe.

Itabaiana na mira da CGU I
Senador Alessandro Vieira se posiciona publicamente sobre suposto superfaturamento apontado pela CGU no uso de recursos de uma Emenda sua, enviada para o município de Itabaiana, no valor de R$ 1 milhão, que teria sido a fonte de pagamento de um software que é distribuído gratuitamente, mas que segundo a Controladoria Geral da União, a prefeitura pagou à empresa contratada para a execução do serviço, um valor de R$ 220 mil.
O senador solicitou urgência à Polícia Federal, na apuração e se comprovado o ilícito, “que ladrão do dinheiro do povo tem que ir pra cadeia, e não na cadeira de prefeitura”.
Veja o que disse o senador:
Itabaiana na mira da CGU II
Em Itabaiana, e em todo o estado de Sergipe, essa notícia caiu como uma bomba. O ex-prefeito Adailton Souza — aplicação do recurso foi na sua gestão —, através de uma nota extensa, traz uma narrativa técnica para explicar que o serviço foi contratado a uma empresa idônea e apresentou telas em que mostra o serviço funcionando.
Quem também se pronunciou foi o deputado estadual Marcos Oliveira, atacando o Senador, alegando que ele está mal nas pesquisas — “está muito bem explicado, Alessandro, coitado” —, fazendo alusão ao fato de que Adailton é cogitado para ser candidato ao senado, disputando a mesma vaga de Alessandro e finaliza com uma frase enigmática:
“Alessandro é delegado, não é juiz, e hoje não é mais nem delegado, ele precisa cuidar do mandato dele, e principalmente da popularidade dele, NO BRASIL TEM MUITA GENTE QUE ACUSA QUE TALVEZ TAMBÉM PODERIA ESTAR PRESO, não é assim que ele fala na ‘lavatoga’ das perseguições, daqueles que são poderosos”.
Heleno
O Brasil descobriu somente agora, depois da Ordem de prisão contra o General Heleno, que o mesmo sofre de Alzheimer desde 2018, foi o que afirmou através da sua defesa.
“Refere ser portador de Demência de Alzheimer em evolução desde 2018, com perda de memória recente importante, prisão de ventre e hipertensão, em tratamento medicamentoso (polifarmácia)”, diz o registro do exame médico.
Considerando que essa informação seja verdadeira, é algo que deixou o Brasil em situação ainda mais vulnerável, uma vez que o General Heleno foi o Ministro responsável pela segurança institucional da presidência da república e principalmente, foi o chefe da ABIN, Agência Brasileira de Inteligência.
Por Marcos Aurélio
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