Chesf

O diretor de Operação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin, reforçou a informação divulgada pela Empresa na última segunda-feira (07) de que a vazão de saída do reservatório de Sobradinho – que está sendo praticada a 3.500 metros cúbicos por segundo (m³/s) hoje – chegará a 3 mil m³/s no sábado, dia 12, (HOJE) depois de mais de 50 dias de vertimento no patamar de 4 mil m³/s.

Reprodução / Chesf

A afirmação ocorreu durante entrevista online para a TV São Francisco, na tarde desta quinta-feira (10), quando o diretor afirmou, ainda, que a expectativa é que Sobradinho atinja 100% de seu volume útil até o final de abril, quando se encerra o período úmido na bacia do Velho Chico.

João Henrique explicou que a redução gradativa da vazão ao longo dos reservatórios da Chesf no rio se dá por conta do arrefecimento do nível pluviométrico observado nas últimas semanas. “Embora ainda estejamos vivenciando o período chuvoso, que segue até início de maio, com a diminuição das chuvas, a perspectiva é de redução gradativa das vazões.”

O diretor esclareceu que a redução não interfere na geração de energia. “Estamos reduzindo a vazão para assegurar a manutenção do reservatório num patamar de segurança hídrica para o período seco, que seguirá de maio a novembro. Com os reservatórios cheios, teremos a tranquilidade da geração e do abastecimento humano para usos múltiplos”, argumentou

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Atualmente, Sobradinho encontra-se com 83,8% de sua capacidade e as vazões anunciadas permanecerão até nova avaliação, a depender da incidência de chuvas na bacia.

A Chesf ressalta que a situação hidrológica da Bacia do São Francisco (e demais bacias onde possui Usinas e reservatórios) é permanentemente monitorada, podendo haver alterações das vazões ora praticadas, conforme sejam as necessidades de geração de energia apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) ou a alteração dos volumes pluviométricos nas regiões

A Companhia chama atenção, ainda, para a importância da não ocupação das áreas no leito do Velho Chico, haja vista eventual aumento no nível do Rio, durante o período úmido.