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Política, assim como a vida, é para profissionais. Em Sergipe, com raríssimas exceções, as eleições de 2022 estão sendo tratadas, na situação e na oposição, com o pior dos amadorismos.

Quase todos fazem acordos que nem sabem se serão cumpridos, todos articulam – repetindo, com raríssimas exceções – como se eleitor fosse apenas um detalhe, como se todos tivessem os votos que imaginam ter e pesquisas mostrassem além do momento, que a verdade diz que raríssimos pedem votos, ou seja, raríssimos, e bote cada vez mais raríssimos nisso, estejam pra valer nas ruas, de porta em porta, pedindo votos, mesmo que seja disfarçadamente.

As entrevistas nas emissoras de rádio superam, EM MUITO, a importância do que é feito na TV, linhas mal traçadas em colunas políticas mostram o tamanho de quem não tem tamanho eleitoral, como se tamanho tivessem.

Primeiros lugares são atribuídos a quem não tem a menos chance de vitória.

Por isso, tanto no governo quanto na oposição, pouquíssimos deram bola para o “crescimento” antes da hora de pré-candidatura.

A esmagadora maioria do eleitorado não tá nem aí, fica cada vez mais distante do que é chamado – no rádio, nos jornais e em redes sociais – de política.

Ensina Paulo Moura, que tem uma empresa de consultoria política sediada em Recife (PE), que recentemente conversou com o presidente Jair Bolsonaro: “As pesquisas fotografam o momento e não se pode dizer que a imagem de hoje é o resultado das eleições”.

Há clima de deslumbramento, de vitórias “insofismáveis”!

Esquecem que a oposição está pior, mais dividida, sem propostas concretas e preferem botar a culpa no eleitor, PREFEREM CONTINUAR TENTANDO TERCEIRIZAR a culpa.

Se continuar do jeito que tá, a política praticada em Sergipe vai continuar dando um grande salto para o nada. E o que é pior: muitos dos “bem-intencionados” continuarão tentando botar a culpa no eleitorado.