O Departamento de Competições da Federação Sergipana de Futebol (FSF) realizou alguns ajustes na tabela da 1ª rodada do Campeonato Sergipano da Série A1. As alterações foram públicas na noite deste sábado (06/01).
A partida entre Falcon x Dorense sofreu modificação no horário e local. O duelo saiu da arena Batistão e foi para o estádio Adolfo Rolemberg, em Aracaju. O horário foi alterado das 18h para às 15h30.
Federação Sergipana de Futebol (FSF)
O outro ajuste foi na partida entre Confiança x Olímpico. O duelo saiu do dia 17 para o dia 13 de janeiro. O horário também foi alterado saiu das 20h para às 19h. A partida segue na arena Batistão, em Aracaju.
O Departamento de Competições, também confirmou o local da partida entre Itabaiana x Carmópolis. Atendendo a solicitação da diretoria do Itabaiana, o jogo será na arena Batistão, em Aracaju. A partida acontece no domingo (14/01).
Acompanhe como ficou as datas e horários dos confrontos com as alterações na 1ª rodada:
Sábado (13/01)
15h30 – Falcon x Dorense, estádio Adolfo Rolemberg, em Aracaju
16h – Atlético Gloriense x Sergipe, estádio Editon Oliveira, em Nossa Senhora da Glória
19h – Confiança x Olímpico, arena Batistão, em Aracaju
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Domingo (14/01)
15h30 – América de Propriá x Lagarto, local a definir
16h – Itabaiana x Carmópolis, arena Batistão, em Aracaju
Sergipão 2024
Na primeira fase, os dez clubes ficam no mesmo grupo e se enfrentam em jogos de ida. Os dois primeiros se classificam diretamente para as semifinais. Já o terceiro, quarto, quinto e sexto colocados disputam uma fase de mata-mata em jogos de ida e volta para definir os dois outros classificados para a terceira fase. A equipe que ficar na terceira colocação enfrenta o sexto e o quarto duela contra o quinto.
Para definir os rebaixados, o sétimo, oitavo, nono e décimo colocados também disputam um mata-mata em jogos de ida e volta, com os dois perdedores sendo rebaixados para a Série A2. O sétimo colocado enfrenta o décimo e o oitavo contra o nono colocado. Em todos os confrontos de mata-mata, os melhores colocados decidem em casa. Em caso de empate no placar agregado, a vaga será decidida nos pênaltis.
Os jogos das finais só poderão ser disputados no Batistão, no Etelvino Mendonça e no Barretão, pelo fato de serem os únicos estádios com capacidade superior a cinco mil pessoas. O campeão e o vice garantem vaga na Copa do Brasil de 2025 e o campeão vai diretamente para a fase de grupos da Copa do Nordeste de 2025.
O ex-governador Jackson Barreto nasceu em Santa Rosa de Lima.
No município, o ex-deputado André Moura, que manda e desmanda no União Brasil em Sergipe, filiou o pré-candidato a prefeito Janilson Alves, na oposição.
Jackson se derramou em elogios para André [vídeo abaixo].
E em Aracaju, onde também ocorrerão eleições municipais? Jackson prefere aguardar a escolha do candidato governista.
Jackson Barreto e André Moura estarão unidos nas eleições de Santa Rosa de Lima.
As equipes da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizaram fiscalização nos lixões dos municípios de Lagarto e Porto da Folha nesta sexta-feira, 5, após identificar a ocorrência de incêndios nos dois locais, por meio de denúncias. O lixão de Lagarto já foi fechado em outubro do ano passado e o de Porto da Folha é um dos dois que ainda estão em operação no estado, mas que também já pactuou plano de encerramento das atividades com o Ministério Público Estadual.
Adema fiscaliza incêndios em lixões de Lagarto e Porto da Folha|Divulgação
Em Lagarto, a equipe verificou que a área permanecia desativada e que, embora ainda com bastante fumaça, o foco do incêndio foi debelado. Procurada pela Adema, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente atribuiu o incêndio a causas naturais decorrentes do calor e, acompanhando a diligência, informou que fez uso de caminhões-pipa para controlar o fogo e diminuir os riscos à saúde e ao meio ambiente. “Iremos notificar o município para que reestabeleça as placas de identificação e cercamento da área do lixão, e apresentar Plano de Recuperação de Áreas Degradas para a referida área”, informou o gerente de Fiscalização da Adema, Aloízio Franca.
Também em Porto da Folha foi verificada muita fumaça. “As causas do incêndio podem ter sido criminosas ou ter relação com a alta temperatura associada aos bolsões de gases existentes na matéria orgânica. A temperatura tem chegado a 40° no município e, como ainda tem fogo por dentro, no lixão é ainda mais alta. É preciso usar água para debelar por completo”, afirmou o fiscal da Adema, Daniel Marques. Representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente também acompanharam a diligência.
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De acordo com o presidente George Trindade, a Adema vem trabalhando, juntamente com o MPE, para encerrar os lixões existentes em Sergipe. Hoje, quase todos os municípios já estão fazendo a destinação correta dos seus resíduos sólidos, enviando para um dos quatro aterros sanitários que existem em operação em Sergipe.
“Apenas Porto da Folha e Tobias Barreto ainda possuem lixões em atividade; o primeiro aguarda a conclusão da obra da estação de transbordo de Monte Alegre, que já possui Licença Prévia concedida pela Adema; e o outro está viabilizando a questão do transporte dos resíduos. Os demais municípios estão em fase de elaboração dos planos para recuperação das áreas degradadas. Estamos orientando os municípios nesse processo e acompanhando tudo de perto”, disse George.
Para auxiliar os municípios, a Adema já publicou os Termos de Referência para elaboração dos PRADs para encerramento dos lixões e para o licenciamento de Unidades de Compostagem de Pequeno Porte. No início de novembro, as minutas dos dois documentos foram apresentadas aos representantes dos quatro consórcios de resíduos sólidos, aos quais estão vinculados os 75 municípios de Sergipe.
Zagallo foi marcante dentro e fora de campo, numa vida toda dedicada ao futebol, motivo de seu reconhecimento por todos os cantos do planeta. Como jogador, como treinador e como coordenador técnico, ele tem números impressionantes.
Pela Seleção Brasileira, atuou 37 vezes, de 1958 a 1964. Fez seis gols. Nessas 37 partidas, o Brasil venceu 30 vezes e obteve quatro empates.
Zagallo é o único tetracampeão Mundial|FIFA
Como coordenador-técnico, em dois períodos (de 1991 a 1994 e depois de 2003 a 2006), Zagallo trabalhou na Seleção Brasileira em 96 jogos, também com marcas impressionantes: foram 53 vitórias e 32 empates.
Sua trajetória como técnico da Seleção, coroada com o título mundial de 1970, também apresenta números muito expressivos. Comandou a equipe em 157 jogos, com o saldo de 113 vitórias e 33 empates.
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Sua história como treinador da Seleção começou em 1967 e se encerrou em 2002, com algumas idas e vindas.
Entre março de 1970 e junho de 1973, Zagallo conseguiu a proeza de obter invencibilidade de 35 jogos pela Seleção, na função de técnico da equipe. Ainda em 1970, levou o time de craques a 12 vitórias consecutivas.
Ronaldo Nazário, também conhecido como Ronaldo Fenômeno, emocionou os fãs e a comunidade esportiva ao publicar um texto tocante em suas redes sociais, dedicado ao lendário treinador brasileiro Zagallo.
A despedida marca uma parceria significante na seleção brasileira, onde ambos estiveram lado a lado em três Copas do Mundo memoráveis: 1994, 1998 e em 2002.
Ronaldo|Instagram oficial
O texto [leia abaixo] reflete não apenas o respeito mútuo entre as duas lendas do futebol brasileiro, mas também a profunda conexão construída ao longo de décadas de colaboração no cenário internacional:
Zagallo tem um significado enorme na minha vida e carreira, mas sua grandeza transcende as relações interpessoais. O que ele representa para o mundo, para o esporte e para o país é de uma dimensão tão fora do comum que, hoje, com a sua partida, muitos falarão em fim de uma era. Direi diferente: sua era é eterna. Zagallo Eterno tem 13 letras.
O Velho Lobo é o último dos campeões do mundo de 1958 a nos deixar; o último de uma geração que colocou o Brasil no mapa do futebol; o único tetracampeão mundial. Sorte a nossa que teve de engolir essa lenda e aprender com sua paixão pela Seleção Brasileira o verdadeiro sentido da amarelinha. Sorte a minha que tive a sua direção em campo – sem dúvida alguma, meu melhor técnico – e a sua mentoria para além das quatro linhas – Mario Jorge também foi um pai pra mim.
Sua trajetória é extraordinária. Seu legado é inigualável. São 92 anos de história e o que fica comigo é a lembrança da sua emoção em vida – intensa, expressiva, apaixonada -, em todos os momentos compartilhados.
Após 22 anos de união, o deputado federal Guystinho Ribeiro (Republicanos) e a prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro (PSC), oficializaram o casamento em cerimônia religiosa realizada, nessa sexta-feira (5), no Santuário Mariano Diocesano de Nossa Senhora da Piedade, Igreja Matria daquele município sergipano. O evento movimentou o centro da cidade e contou com a presença de autoridades como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), entre tantos outros.
Divulgação
A praça da Piedade recebeu uma decoração especial para uma recepção aos convidados, que ocorreu após a cerimônia. Já a prefeita, como uma boa noiva, atrasou, mas chegou sorridente em um carro antigo acompanhada do seu pai que a levou até o altar onde a deputada estadual Áurea Ribeiro (Republicanos) e o esposo Luiz Augusto Ribeiro – país de Gustinho – já aguardam.
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Em nota nas redes sociais, a prefeita Hilda Ribeiro afirmou que o casamento foi realizado após 22 anos de união, sendo 10 anos casados no Civil. “Estamos muito felizes e gostaríamos de compartilhar essa felicidade com vocês também”, destacou a prefeita, que teve cerca de 1.500 pessoas acompanhando cada momento da cerimônia religiosa por meio de uma transmissão feita em sua conta no Instagram.
Portal Lagartense
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Deputado estadual em São Paulo por 36 anos, Antônio Carlos Campos Machado faleceu no início da manhã deste sábado (6) na capital paulista aos 84 anos de idade. Por meio de nota, a família de Campos Machado, como ele era mais conhecido, informou que o parlamentar “lutou bravamente nos últimos dias contra um quadro grave de leucemia”.
Campos Machado|Alesp
Advogado criminalista formado pela Universidade de São Paulo (USP), ele foi um dos mais longevos deputados da São Paulo, eleito para mandatos consecutivos entre os anos de 1987 e 2023. “Nesse período, trabalhou em mais de 4 mil iniciativas legislativas, com quase 300 leis aprovadas, algumas delas de repercussão nacional, tais como a gratuidade no transporte público estadual para pessoas acima de 60 anos, lei da liberdade religiosa e lei de acesso às praias para pessoas com deficiência, entre outras”, destaca a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), por meio de nota.
“A sua extraordinária trajetória pessoal, na advocacia e na política, que marcou gerações, não será esquecida, ao contrário, servirá, de agora em diante, como luzeiro para todos que sonham com uma sociedade mais justa e fraterna”, escreveu a família, em nota.
Recentemente, Campos Machado se filiou ao PSD. Antes, foi presidente estadual do Avante e, durante décadas, o principal líder do PTB em São Paulo.
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Em nota, o vice-presidente da República e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lamentou a morte do parlamentar. “Perdi hoje um grande amigo, que tinha como marca a lealdade. Um dos maiores líderes partidários do país, admirável articulador político, dedicado servidor da causa pública, Campos Machado foi fiel aos compromissos que assumia, sempre orientados pelos ideais de defesa da democracia e do respeito às instituições e aos poderes legitimamente constituídos. Foi eleito oito vezes deputado à Assembleia Legislativa do nosso estado, onde se destacou no trabalho parlamentar, que teve como principal finalidade a promoção social, a defesa da família, a valorização da mulher e da dignidade humana. Que a lealdade pela qual ele será sempre lembrado seja o seu maior legado a nos inspirar”, escreveu, em suas redes sociais.
A Alesp informou que o velório será realizado no seu Hall Monumental, no Palácio 9 de Julho, a partir das 13h30 de hoje. O enterro será no Cemitério Parque Morumby, após o término do velório, às 10h deste domingo (7).
Alesp
É com profundo pesar que a Federação Sergipana de Futebol (FSF) recebeu na madrugada deste sábado (06/01), a notícia do falecimento do ex-jogador e ex-técnico, Mario Jorge Lobo Zagallo aos 92 anos. Com idade avançada, Zagallo vinha com a saúde fragilizada há alguns anos.
Zagallo – Imagem: Junior Souza |CBF
Em setembro de 2023, ficou cerca de 20 dias no hospital com infecção urinária. No dia 26 de dezembro, foi novamente internado no Hospital Barra D’Or e morreu na noite desta sexta, vítima de falência múltipla dos órgãos, resultante de progressão de comorbidades previamente existentes.
Zagallo é um dos grandes nomes da história do futebol mundial e única pessoa a estar presente em quatro títulos de Copa do Mundo: em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como técnico, e em 1994, como coordenador técnico. Ele ainda esteve no comando da Seleção em 1974 (quarto lugar) e 1998 (vice-campeão), além de ter sido novamente coordenador em 2006. Recentemente, em eleição promovida pelo ge com a participação de mais de 100 treinadores, Zagallo foi eleito o segundo maior técnico da história do país, atrás apenas de Telê Santana.
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A Federação Sergipana de Futebol (FSF), decretou três dias de luto em respeito ao falecimento. Em nome dos colaboradores da FSF, o presidente da entidade, Milton Dantas lamentou a morte do desportista “É com profunda consternação e pesar que recebemos a notícia do falecimento do eterno Zagallo. Um grande profissional que deixou o nome na história do nosso esporte. Zagallo sempre foi um exemplo dentro e fora de campo. Hoje o futebol mundial está em luto. Zagallo é um ícone do nosso esporte e marcou época em todos os quesitos. É um momento muito difícil” finalizou, Milton Dantas.
A entidade e todos os funcionários da FSF lamentam a morte do desportista e se solidarizam com todos os familiares e amigos.
O velório de Mário Jorge Lobo Zagallo será realizado na sede da CBF neste domingo (7) a partir das 9h30. A cerimônia será aberta ao público.
A sede da CBF fica na Avenida Luís Carlos Prestes, 130, na Barra da Tijuca. O enterro está marcado para as 16h, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Zagallo – Imagem: Junior Souza |CBF
Maior campeão do mundo de todos os tempos, reverenciado e admirado por uma legião de fãs, ídolo de várias gerações, Mário Jorge Lobo Zagallo morreu nesta sexta-feira (5), aos 92 anos. O anúncio foi feito nas redes sociais do ex-treinador e ex-jogador da Seleção Brasileira.
Titular nas Copas de 1958 e 1962, técnico do timaço de 1970 e coordenador da Seleção no Mundial de 1994, Zagallo ergueu quatro troféus de Copas do Mundo. Insuperável nos quase 100 anos de história da competição.
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A CBF decretou luto de sete dias pela morte da lenda do futebol mundial e um minuto de silêncio em todas as partidas da primeira rodada das Eliminatórias da Copa do Nordeste, que começa neste sábado.
Credenciamento de imprensa
A solicitação de credenciamento para a cobertura do evento deverá ser enviada para o e-mail credenciamento@cbf.com.br com assunto “Cobertura Velório Zagallo”.
O pedido deverá ser feito até às 20h, deste sábado (6), e deve conter nome completo, RG, função, empresa, telefone de contato e foto 3×4 (fundo neutro) de cada profissional interessado na cobertura. Solicitações incompletas não serão aceitas.
Ouça
“Brasil campeão tem 13 letras”. Escutar essa frase é lembrar de Mário Jorge Lobo Zagallo. Uma das razões é o apego dele ao número 13, que surgiu com a esposa Alcina, devota de Santo Antônio (cuja data é comemorada em um dia 13). A outra é a história vitoriosa, de mais de meio século, dedicada à seleção brasileira – dentro ou fora de campo.
Simplesmente quatro dos cinco títulos mundiais da seleção amarelinha tiveram participação do Velho Lobo: dois como atleta, um como técnico e um como coordenador técnico.
Zagallo Oficial|Instagram
Mário Jorge Lobo Zagallo morreu às 23:41 desta sexta-feira (5). O velho Lobo, tetracampeão mundial como jogador, técnico e auxiliar técnico com a Seleção Brasileira, tinha 92 anos. O Hospital Barra D’Or, onde o ídolo estava internado desde o final do ano passado, comunicou que ele não resistiu a uma falência múltipla de órgãos resultante de progressão de múltiplas comorbidades previamente existentes.
A Confederação Brasileira de Futebol decretou também luto de sete dias em homenagem à memória do seu eterno campeão. Em nota, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues lamentou a morte da “lenda”:
“A CBF e o futebol brasileiro lamentam a morte de uma das suas maiores lendas, Mário Jorge Lobo Zagallo. A CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs neste momento de pesar pela partida deste ídolo do nosso futebol.”
O velório será na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a partir das 9h30 deste domingo. A solenidade será aberta ao público. O sepultamento ocorrerá às 16h do mesmo domingo no Cemitério São João Batista.
Trajetória
Zagallo era alagoano de Atalaia, nascido em 8 de agosto de 1931. Antes de completar um ano, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. O talento com a bola nos pés chamou atenção na peneira em que foi aprovado para o time infantil do América-RJ, na Tijuca, bairro da zona norte carioca onde morava. Pelo Mecão, foi campeão carioca de Amadores em 1949, como juvenil, antes de se transferir para o Flamengo.
Antes de brilhar no Rubro-Negro, onde foi tricampeão carioca (1953 a 1955), ele foi recrutado pelo Exército. Em 1950, trabalhando como segurança no Maracanã, viu de perto o uruguaio Alcides Ghiggia silenciar o Maior do Mundo e adiar o sonho do então inédito título mundial brasileiro. História que o então soldado Zagallo ajudaria a mudar anos depois.
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A conquista da Taça Oswaldo Cruz (disputada pelas seleções de Brasil e Paraguai) em 1958 foi o começo da trajetória de Zagallo na seleção. Ele vestiu a amarelinha em 36 ocasiões e marcou seis gols. Um na final da Copa do Mundo daquele ano, na vitória por 5 a 2 sobre a anfitriã Suécia, estampando a primeira estrela no peito brasileiro. E o ponta-esquerda deixou clara a importância tática – defensiva e ofensiva – que lhe rendeu o apelido “formiguinha”.
Foi também em 1958 que a passagem de Zagallo pelo Flamengo chegou ao fim, com a mudança para o Botafogo. Foram sete anos na Estrela Solitária, ao lado de Nilton Santos, Didi e Garrincha, com dois títulos cariocas (1961 e 1962) e dois Torneios Rio-São Paulo (1962 e 1964). Foi também vestindo a camisa alvinegra que o ponta-esquerda ajudou o Brasil a erguer a taça Jules Rimet pela segunda vez, em 1962, no Chile.
Treinador
Zagallo deixou os gramados aos 34 anos, iniciando a carreira como treinador. Em 1966, assumiu justamente o Botafogo, sendo bicampeão carioca (1967 e 1968) e conduzindo o Glorioso ao primeiro título brasileiro, em 1968.
Às vésperas da Copa do Mundo de 1970, o Velho Lobo foi chamado para comandar o Brasil no México. Ele teria menos de cem dias para trabalhar. Ainda assim, decidiu mexer no time que era de João Saldanha. Uma das alterações mais marcantes foi a escolha dos cinco jogadores mais avançados. Com Gérson, Rivellino, Tostão, Pelé e Jairzinho, todos camisas 10 nos respectivos clubes, a seleção conquistou o tri.
Após dirigir o Brasil na Copa de 1974, Zagallo passou por diferentes clubes e países (Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos), até retornar à seleção em 1991, como coordenador técnico. Ao lado de Carlos Alberto Parreira, fez parte da comissão do tetracampeonato mundial, sendo escolhido para suceder o treinador campeão.
Zagallo – Foto: Lucas Figueiredo|CBF
A nova passagem à frente da amarelinha teve momentos amargos, como a eliminação na semifinal da Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos) para a Nigéria, mas também de conquistas, como a da Copa das Confederações e da Copa América, ambos em 1997. Esta última foi especial, por ser a primeira do Brasil longe de casa. Após derrotar a anfitriã Bolívia na final, por 3 a 1, na altitude de La Paz, o Velho Lobo disparou contra os críticos a famosa frase: “Vocês vão ter que me engolir!”.
O vice-campeonato mundial na França, em 1998, deu fim à segunda passagem de Zagallo no comando da seleção brasileira.
Ele dirigiu Portuguesa e Flamengo (onde venceu o Carioca e a Copa dos Campeões de 2001) antes de, depois do penta, em 2002, reeditar a parceria com Parreira, novamente como coordenador técnico. A dupla levantou as taças das Copas América de 2004 e das Confederações de 2005. O adeus nas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, foi também o último trabalho do Velho Lobo, aos 75 anos.
Foram 135 partidas à frente do Brasil, com 79,7% de aproveitamento, sendo o treinador com mais jogos no comando da seleção. Como coordenador, ele participou de outros 72 jogos (65,7% de aproveitamento). Pois é, “Zagallo craque” não tem 13 letras à toa.
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