O prefeito Edvaldo Nogueira e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, assinaram na tarde desta quarta-feira, 9, o contrato para a Parceria Público-Privada que garantirá a modernização de todo o parque de iluminação pública da capital sergipana com lâmpadas de LED. A iniciativa coloca Aracaju entre as primeiras cidades do país a ter o processo para a PPP, apoiado pelo Fundo de Estruturação de Projetos (FEP) do governo federal, concluído. A cerimônia ocorreu na sede do MDR, em Brasília, e contou com as presenças dos prefeitos de Franco da Rocha (SP), Kiko Celeguim, e de Feira de Santana (BA), Colbert Martins – por videoconferência -, cujos contratos também foram assinados. 

Etapas
Para que a PPP da Iluminação Pública de Aracaju se concretizasse, a administração municipal cumpriu rigorosamente várias etapas. A primeira foi a participação no edital do Ministério do Desenvolvimento Regional, em que foi selecionada. Na sequência, a gestão deu início à estruturação do projeto, com recursos do Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessão e Parcerias Público-Privadas (FEP), administrado pela Caixa Econômica Federal, e com o envolvimento de equipes do Banco Mundial e do seu braço financeiro, o International Finance Corporation (IFC). 

O projeto seguiu o modelo estabelecido pelo MDR e pela Secretaria Especial do Programa de Parcerias e Investimentos (SPPI). Também foram realizadas audiências e consultas públicas, com a participação popular, democratizando a PPP.

Contrato com a concessionária
A Prefeitura de Aracaju e as empresas Proteres, High Trend, MG 3 e RT 071, já haviam formalizado a contratação do Consórcio Conecta Aracaju, em solenidade realizada no último dia 30, na sede da administração municipal. A concessionária foi escolhida em um leilão, realizado em agosto deste ano, na Bolsa Brasil Balcão (B3), em São Paulo, ao apresentar o menor preço entre as 15 propostas de empresas e concessionárias interessadas em estabelecer a parceria público-privada com Aracaju. Caberá a ela substituir 58.763 pontos de luz da cidade, com uso de lâmpadas de LED e telegestão, em um prazo de até dois anos. 

Também será de sua responsabilidade iluminar 16 pontos turísticos e/ou monumentos de Aracaju; ampliar, anualmente 400 pontos de iluminação; instalar um sistema de monitoramento em tempo real nas principais avenidas da cidade – telegestão -; instalar uma central de controle; realizar a troca dos pontos de iluminação que apresentarem defeitos, em até 24h, e manter a qualidade e excelência da prestação dos serviços. A concessionária vai gerir a rede de iluminação da capital sergipana pelos próximos 13 anos. 

“O edital de Aracaju foi muito bem estruturado, e este foi o primeiro ponto que nos motivou a participar. O segundo aspecto foi que Aracaju é uma cidade que tem uma possibilidade de crescimento muito interessante para o nosso grupo. Nossa estratégia não se limita a resolver a iluminação pública, enxergamos tudo o que vem junto com esta questão. Com o projeto, será criada uma plataforma que vai permitir a integração de uma gama de tecnologia que vai possibilitar colocar Aracaju em um horizonte tecnológico para os próximos anos, ou seja, é preparar a cidade para o futuro”, frisou  o presidente do Consórcio Conecta Aracaju, Carlos Sanches Vicente, durante o ato de assinatura do contrato com a Prefeitura, na semana passada.

Acompanharam a cerimônia a vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal, Tatiana Thomé, o vice-presidente do agente operador Caixa, Edilson Carrógi, o secretário de governo de Feira de Santana (BA), Denilton Pereira de Brito, além dos secretários municipais do Planejamento Orçamento e Gestão, da Fazenda, e de Obras e Urbanização de Aracaju, Augusto Fábio Oliveira, Jeferson Passos e Sérgio Ferrari, respectivamente.

Ao definir que são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa, o Plenário do Supremo Tribunal Federal não restringiu o meio processual adotado para a pretensão.

Com esse entendimento, a Corte Especial do Superior Tribunal negou seguimento ao recurso extraordinário de um ex-prefeito de Sorocaba (SP) que foi condenado em ação popular a ressarcir aos cofres municipais em R$ 278,6 mil porque, no ano de 1992, efetuou gastos indevidos com publicidade.

Para o prefeito, há uma abissal distinção entre o que as instâncias ordinárias decidiram em seu caso, referendado por acórdão da 2ª Turma do STJ, e a tese fixada em repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal.

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Isso porque o caso dele não trata de recurso interposto nos autos de ação de ressarcimento por ato de improbidade, mas em sede de ação popular ajuizada por um particular por não se conformar com despesas supostamente impróprias realizadas com publicidade nos meses de janeiro a julho do ano de 1992.

Então vice-presidente do STJ e relatora, a ministra Maria Thereza de Assis Moura considerou correta a aplicação do precedente do Supremo ao caso do ex-prefeito porque o escopo da norma é elevar a um patamar constitucional a proteção da coisa pública, tornando imprescritível o direito da sociedade em reaver o prejuízo que lhe foi causado em razão da prática de ato de improbidade administrativa.

“Vale registrar que o tema afirmou a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário pela prática de ato de improbidade administrativa, não havendo nenhuma restrição quanto ao meio processual adotado, que poderá ser ação de ressarcimento, ação civil pública, ação popular, ou mesmo a ação de improbidade administrativa”, disse.

Decisão política

Para a relatora, as instâncias ordinárias deixaram expressamente indicado que o prefeito teve consciência e vontade de violar os princípios da administração pública, levando-se em consideração a evidente intenção de promoção pessoal ao veicular a propaganda.

Já o ex-prefeito diz que não houve qualquer apontamento de dolo na conduta, muito menos interpretação acerca da prescritibilidade das ações de ressarcimento fundadas na prática de ato de improbidade.

Ficaram vencidos na Corte Especial os ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Raul Araújo. Para o primeiro, por se tratar de ação cívica, não se vislumbra a inequívoca, certa ou específica demonstração da suposta existência da prática de ato doloso de improbidade administrativa, que é o pressuposto da imprescritibilidade em questão.

Como a ação não é sancionatória, mas apenas ressarcitória, não cabe a aplicação da tese do Supremo. Já o ministro Raul Araújo destaca que, por se tratar de ação popular, o prazo prescricional é de cinco anos. Entender diferentemente significaria que qualquer ação que indique eventual lesão ao erário se torne imprescritível.

“Todo ato se torna, a partir de hoje, questionável para sempre. A ação popular será um formidável instrumento de embates políticos, não jurídicos. O que se quer é trazer questionamento de ordem mais política do que propriamente jurídica em cima dessas ações populares. Qualquer um pode manejar. Significa que todo administrador estará permanentemente com uma espada no pescoço”, criticou.

Para o ministro Raul, o caso é exemplar porque os atos impugnados são propagandas realizadas a contragosto dos opositores do então prefeito. E foram inclusive feitas antes da entrada em vigor da Lei de Improbidade Administrativa, que é de 2 de junho de 1992.

“Estaríamos formando um precedente de que toda ação popular é imprescritível, de modo que não prevalecerá mais a prescrição quinquenal. Seria salutar o encaminhamento desses autos, se não houver outros óbices, ao Supremo em sede de recurso extraordinário. É uma revolução que estamos fazendo com o sistema das ações populares”, apontou.

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Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro nomeou como novo ministro do Turismo, Gilson Machado, que é conhecido por acompanhar o presidente em viagens pelo Brasil

Gilson será o responsável por substituir Marcelo Álvaro Antonio para um período “tampão”. Uma nova mudança deve ocorrer a partir de fevereiro, quando uma reforma ministerial está prevista.

O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operacionalizado pelo Banco do Nordeste, terá R$ 24,1 bilhões de orçamento para o exercício de 2021. Desse total, R$ 11,9 bilhões serão destinados a mini, micro, pequenas e médias empresas, e R$ 5,1 bilhões a projetos de infraestrutura e voltados à sustentabilidade, por meio da linha FNE Verde.

A programação foi aprovada nesta quarta-feira, 9, durante a 27.ª reunião do Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), realizada de forma remota, devido à crise sanitária. 

Para o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, “o compromisso do BNB é aplicar todo o orçamento do FNE, contribuindo para que surjam novos  empreendimentos na Região e para que os já existentes alavanquem seus negócios, mantendo a renda e os empregos da população”.

O orçamento do FNE para 2021 prevê investimentos de R$ 1,68 bilhão para projetos de saneamento (água e esgoto) e de logística, e R$ 372,6 milhões para projetos de inovação (FNE Inovação). 

Na composição dos recursos, R$ 16,8 bilhões devem ser aplicados em municípios considerados prioritários pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), e R$ 7,1 bilhões na região semiárida. 

Quanto à distribuição por estado, a previsão de aplicações é de 22% dos recursos para a Bahia, ficando o Ceará com 15,7%, Pernambuco, 12,8%, Maranhão, 9,5%, Piauí, 9,1%, Minas Gerais, 6,6%, Rio Grande do Norte, 6,4%, Paraíba, 5,4%, Alagoas, 5%, Sergipe, 5%, e Espírito Santo, 2,5%.

O Condel aprovou também diferenciais na linha FNE Saúde, que permite aquisição de unidades hospitalares construídas ou em construção, ampliando o prazo para até 20 anos, e ampliou o limite de financiamento para microempreendedores individuais, de R$ 35 mil pra R$ 50 mil.

A partir de 2021, o FNE financiará empreendimentos caracterizados como “complexo multiuso”, desde que não residenciais e vinculados a projetos de interesse público, a exemplo da revitalização ou requalificação de áreas e prédios históricos.

Da reunião do Condel, presidido pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, participaram o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, o superintendente da Sudene, Evaldo Cruz, governadores e vice-governadores dos Estados do Nordeste

A frase foi dita pela vereadora Emília Corrêa (Patriota), durante entrevista à Rio FM, na tarde da última sexta-feira, 4,  ao enfatizar a necessidade dos homens e mulheres públicos (as) se auto vigiarem nesse sentido. 

Segundo Emília, o político, quando se enche de vaidade, não consegue enxergar com nitidez suas estratégias,  citando como exemplo, o resultado das últimas eleições. 

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Emília Corrêa – Facebook / Reprodução

“A vaidade do ser humano é grande. Na política, isso é maior ainda, e a prova do que estou dizendo, foi o resultado governista neste pleito. Novamente eles conseguiram agregar melhor politicamente grupos/partidos. Já a oposição em Aracaju foi na contramão. Se houvesse uma motivação forte, teria neutralizado o crescimento e a vitória do grupamento político de Edvaldo”, argumentou a vereadora.

De acordo com a parlamentar, a tal vaidade de alguns é digna de “atores” políticos e isso, além de merecer um troféu, tem gerado consequências negativas.

“O ego de alguns têm prevalecido em relação à racionalidade e o bom senso que deveriam ser fundamentais. Essa atitude tem prejudicado a consolidação e fortalecimento do bloco oposicionista. A maioria dos políticos é vaidosa, mas alguns merecem um troféu. Já passou da hora  da oposição ter como principal critério, a capacidade de usar a ciência política  em favor de todos, pois, só assim teremos um final  exitoso  para o grupo e para os  sergipanos (as)”, finalizou.

Como disse um pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), quando se fala em combate à pandemia, o Brasil “está atrasado em tudo”.

O governo federal brasileiro tem acordo com a Universidade de Oxford e farmacêutica americana AstraZeneca para aplicação da vacina, se for autorizada pela Anvisa.

A precipitação mostra como essa turma continua perdida.

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Peter Ilicciev / Fiocruz

Manchete desta quarta-feira, 9: Oxford não atesta eficácia de vacina para idosos, maior grupo de risco.

Este governo impõe aos Estados, inclusive a Sergipe, um plano nacional de imunização.

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Sasin Tipchai / Pixabay

Nesta quarta-feira, 9, foi suspensa a realização de cirurgias eletivas com necessidade de internação no Hospital Primavera em Aracaju.

O anúncio foi feito pela assessoria de comunicação da unidade particular de saúde e, de acordo com a equipe, o motivo é o aumento de internações por Covid-19.

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em Aracaju, no mês de novembro foi de 0,42%, frente ao resultado apresentado em outubro, de 0,87%. No acumulado do ano, a inflação pontuou 3,20%. Já nos últimos 12 meses, acumulou 4,33%. Em novembro do ano anterior, a variação foi de 0,14%. Os dados foram divulgados pelo IBGE e analisados pelo Observatório de Sergipe.

Regiões Metropolitanas e Capitais

No mês de novembro, das Regiões Metropolitanas e capitais pesquisadas, todas registraram inflação. As maiores variações foram observadas em Goiânia (1,41%), Salvador (1,17%), Rio Branco (1,10%), São Paulo (1,04%) e São Luís (1,01%). Brasília (0,35%), Recife (0,36%), Aracaju (0,42%) e Belém (0,48%) registraram os menores índices.

Batata-inglesa e frango pressionaram inflação

Os grupos ‘alimentação e bebidas’ e ‘transportes’ foram os que mais contribuíram para o resultado do IPCA, uma vez que possuem pesos significativos no orçamento familiar. Com relação aos itens que mais puxaram a inflação, os destaques foram batata-inglesa (+33,11%) e frango inteiro (+5,93%).

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que tem por objetivo a correção do poder de compra dos salários, em Aracaju, registrou variação de 0,44% no mês de novembro, resultado abaixo do pontuado em outubro, de 0,75% .

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Rovena Rosa / Agência Brasil

O jornalista Lauro Jardim, da Globo, acertou em cheio: o presidente Jair Bolsonaro acaba de demitir o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Bolsonaro comunicou sua decisão ao ministro.

O presidente da Embratur, Gilson Machado, é o mais cotado para o cargo.

A Justiça Federal da 5ª Região restabeleceu a realização de audiências de custódia de forma presencial e por videoconferência, por meio do Ato nº 467/2020. O documento, assinado pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5, desembargador federal Vladimir Carvalho, foi publicado hoje (7). 

Na impossibilidade de realização de audiências presenciais, será admitida a utilização de plataforma de videoconferência. A iniciativa do TRF5 está em conformidade com a Resolução nº 357, de 26 de novembro de 2020, do CNJ, que “dispõe sobre a realização de audiências de custódia por videoconferência quando não for possível a realização, em 24 horas, de forma presencial”.

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Divulgação

No primeiro semestre deste ano, o TRF5 suspendeu a realização das audiências de custódia no âmbito da Corte e das Seções Judiciárias vinculadas, durante o período de restrições sanitárias decorrentes da pandemia da Covid-19.  A medida estava de acordo com as Recomendações nº 62 e nº 68 do CNJ, que tratam de medidas preventivas à propagação do vírus no âmbito dos sistemas de justiça penal e socioeducativo.

Previstas em pactos e tratados internacionais e implantadas no Brasil em 2015, pelo CNJ, as audiências de custódia consistem na rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante. Nelas, também são ouvidas as manifestações do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso. São analisadas, entre outros aspectos, a legalidade da prisão, a necessidade e a adequação da continuidade da prisão ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares.

De acordo com dados do CNJ, entre fevereiro de 2015 e dezembro de 2019, foram realizadas cerca de 652 mil audiências de custódia em todo o país, com o envolvimento de pelo menos 3 mil magistrados.