Como NE Notícias publicou nesta quarta-feira, 14, o Ministério Público Eleitoral recomenda a partidos e candidatos que respeitem os cuidados sanitários para que seja evitada a proliferação da Covid-19.
NE Notícias apurou que vários candidatos às eleições deste ano terão dificuldades no Tribunal Regional Eleitoral. Dificuldades enfrentarão candidatos em Aracaju e em municípios do interior do Estado.
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Como NE Notícias vem denunciando, tanto em Aracaju como em municípios do interior do Estado, políticos e partidos desrespeitam permanentemente todas as recomendações (distanciamento, uso de máscaras faciais e uso de álcool em gel) e, além de provocarem aglomerações, cumprimentam, abraçam e beijam eleitores.
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública para que o Município de Aracaju, o Estado de Sergipe e a União sejam obrigados a custear imediatamente o tratamento oncológico de 300 pacientes que se encontram em fila de espera do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS).
A ação requer o bloqueio de verbas do Fundo Municipal de Saúde e do Fundo Estadual de Saúde para custear os procedimentos, em caráter de urgência, de acordo com os valores previstos na Tabela SUS. Com base nos dados do hospital referentes ao ano de 2019, são necessários mais de R$ 845 mil, para custear as cirurgias de câncer dos pacientes que constam na fila.
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Segundo apurado pelo MPF, a realização de cirurgias havia sido paralisada, inicialmente, em razão da pandemia do novo coronavírus, mas até agora não foi retomada diante de impasses quanto à habilitação do hospital para o tratamento oncológico, cuja responsabilidade pela tramitação é do município de Aracaju e do Ministério da Saúde. Outro impedimento para as cirurgias é a ausência de contrato válido entre o HU e o município para atender pacientes de todo o estado em diferentes especialidades médicas.
Ausência de Habilitação – Apesar de prestar serviços oncológicos à população há vários anos, o Hospital Universitário ainda não é habilitado pelo Ministério da Saúde como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon).
A habilitação é um processo administrativo que se inicia com o contratante, no caso, o município de Aracaju, que deve levar a proposta ao Colegiado Interfederativo Estadual (CIE). Uma vez aprovada nesse órgão, o processo segue para o Ministério da Saúde, que decide sobre a autorização do hospital para funcionar como referência para atendimentos de alta complexidade em oncologia.
Assim que for habilitado como Unacon, o HU-UFS passará a receber repasses federais diretamente do Ministério da Saúde, que serão deduzidos do limite financeiro da média e alta complexidade dos entes municipal e estadual. Com isso, o hospital se compromete a disponibilizar à população uma ampla gama de serviços de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e cuidados paliativos, dentre outros, em nível ambulatorial e de internação, a depender da necessidade em cada caso.
O pedido de habilitação do HU-UFS vem sendo solicitado ao Município de Aracaju desde 2007, sem sucesso. Em 2017, o caso foi levado ao conhecimento do MPF pela Associação Mulheres de Peito, que denunciou o risco de suspensão das cirurgias de câncer realizadas na unidade.
Contrato – Outra situação que levou à atual crise das cirurgias oncológicas no HU é a ausência de instrumento formal válido com a Secretaria Municipal de Aracaju, já que o contrato que mantinham perdeu validade no final de 2015. Desde então, o Hospital não conseguiu que o Município formalizasse novo ajuste, atualizando os valores de sua remuneração à sua capacidade atualmente instalada.
No inquérito civil que apurou o caso, o MPF constatou que a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju produziu diversos relatórios dos setores de Auditoria e de Vigilância Sanitária, que se posicionavam contrariamente à habilitação do HU como unidade de referência em oncologia. Apesar disso, o Município de Aracaju encaminha com regularidade pacientes de todo Estado para realizar cirurgias de câncer na unidade. Diante da ausência de habilitação do Hospital, essa sistemática vem causando prejuízos ao HU, pois os procedimentos são cadastrados como cirurgias gerais e pagos pelo Município em valores inferiores aos que são fixados pelo SUS para tratamentos de câncer.
De acordo com o MPF, mesmo sem estar habilitado como Unacon, o Hospital Universitário é responsável por 35,02% das cirurgias oncológicas que são realizadas pelo SUS no Estado de Sergipe, tendo produzido 655 procedimentos cirúrgicos em 2019, conforme dados extraídos do DataSUS pelo HU. As demais foram realizadas pelas duas únicas unidades de alta complexidade em oncologia habilitadas no Estado: o Hospital de Cirurgia (27,48%) e Hospital de Urgência de Sergipe (37,48%). Isso mostra que o Hospital Universitário constitui uma peça fundamental para a ampliação da assistência aos pacientes com câncer em Sergipe.
Carência de serviços – De acordo com a ação proposta, Sergipe tem uma carência estrutural na rede de atenção ao câncer de alta complexidade, que é aquela que envolve alta tecnologia e alto custo e proporciona à população acesso a serviços qualificados, como quimioterapia, radioterapia e cirurgias. Segundo os parâmetros do Ministério da Saúde, o Estado deveria dispor de 4 (quatro) hospitais habilitados como Unacon, mas possui apenas dois, o HUSE e o Hospital de Cirurgia, que não conseguem absorver toda a demanda.
De acordo com a procuradora Martha Figueiredo, “desde que o MPF iniciou as apurações em 2017, não houve muitos avanços quanto ao processo de habilitação do HU. É preciso lembrar que a responsabilidade pelo incremento dos serviços de oncologia é solidária entre a União, o Estado e o Município”. Essa desassistência, completa a procuradora, “está diretamente relacionada a um aumento do risco de óbito dos sergipanos que já receberam ou venham a receber um diagnóstico de câncer no futuro”.
O processo tramita na Justiça Federal sob o número 0804701-05.2020.4.05.8500 (2ª Vara Federal).
A Comissão Eleitoral informa que foi encerrado o prazo para pedidos de impugnação de candidaturas para o cargo de presidente da Fiocruz.
Segundo o Regulamento, pedidos de impugnação devem ser encaminhados para conhecimento e decisão, conclusiva e final, do Conselho Deliberativo da Fiocruz, que foi realizada nesta quarta, 14.
Fiocruz – Ilicciev / Fiocruz
Durante o CD, as candidaturas serão apreciadas e aquelas homologadas estarão habilitadas a participar da eleição, de acordo com os critérios fixados no Regulamento eleitoral.
716 pessoas morreram nas últimas 24 horas no Brasil vítimas do novo coronavírus, totalizando 151.779 óbitos desde o início da pandemia.
5.141.498 já foram infectadas.
Apenas um Estado apresenta indicativo de alta de mortes: Piauí.
SES
Situação nos Estados:
Subindo (1 Estado): PI;
Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (6 Estados + o DF): RJ, DF, AC, AL, MA, PB e SE;
Em queda (19 Estados): PR, RS, SC, ES, MG, SP, GO, MS, MT, AM, AP, PA, RO, RR, TO, BA, CE, PE e RN.
A derrota por 3 a 1 para o Coritiba, em casa, nesta quarta-feira (14), custou o emprego de Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras. O anúncio da demissão do técnico foi feito horas após a partida, em comunicado divulgado no site oficial do Verdão.
Luxemburgo assumiu o Palmeiras em meados de dezembro, com vínculo até o fim de 2021. A missão do técnico era trabalhar um elenco reformulado, com menor investimento financeiro e com maior aproveitamento de jogadores da base. Jovens como os volantes Gabriel Menino (convocado à seleção brasileira) e Patrick de Paula e os atacantes Gabriel Veron e Wesley ganharam espaço.
Apesar da conquista do título paulista (que não vinha desde 2008) batendo o rival Corinthians na decisão, e de um aproveitamento superior a 61%, a quinta passagem de Luxemburgo pelo clube foi marcada por atuações irregulares. A sequência de três derrotas seguidas, para Botafogo, São Paulo e Coritiba, deixou a pressão em cima do técnico insustentável.
A derrota para o Coritiba deixou o Palmeiras na sétima posição, com 22 pontos, fora da zona de classificação à Libertadores.
O líder Atlético-MG empatou em 1 a 1 nesta quarta (14), no estádio do Mineirão, com o Fluminense em jogo válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com este resultado, o Flamengo (que enfrenta o Bragantino na quinta) tem a oportunidade de assumir a ponta da classificação.
Sabendo que enfrentaria a intensidade do Galo, o técnico Odair Hellmann optou por uma formação mais jovem e leve, abrindo mão dos veteranos Nenê e Fred, que nem ficaram no banco. E a aposta se mostrou acertada, pois o Tricolor igualou as ações diante do time mineiro.
E o Fluminense abriu o placar aos 19 minutos, quando Caio Paulista (que entrou no lugar do peruano Fernando Pacheco, que se machucou com 1 minuto de partida) acertou um belo chute da entrada da área para vencer Everson.
Perdendo, o Galo buscava o gol, mas esbarrava na boa atuação coletiva do time carioca no primeiro tempo. Assim, o empate vem apenas na etapa final, quando o confronto muda de figura, com o Atlético-MG mais incisivo. Com isso, o 1 a 1 sai aos 6 minutos, quando Guilherme Arana marca após receber de Marrony.
O Atlético-MG tenta demais o segundo gol, mas esbarra na falta de pontaria e na boa atuação do goleiro Muriel, que brilha e segura o empate em 1 a 1.
Goleada colorada na Ilha do Retiro
Quem venceu nesta quarta foi o Internacional, que superou o Sport por 5 a 3 na Ilha do Retiro para ficar com os mesmos 31 pontos do líder Atlético-MG, mas o Colorado tem um jogo a mais.
Em busca dos três pontos, o Colorado consegue abrir o marcador com Patrick aos 33 minutos. O meia recebe do uruguaio Abel Hernández e se livra de Maidana para marcar um golaço.
E o Inter queria mais, e conseguiu aos 39, graças a um gol contra de Adryelson após cruzamento de Rodinei. Porém, o Sport descontou antes do intervalo, quando Marquinhos marca de cabeça após cobrança de falta de Thiago Neves.
Mas logo no início da etapa final o Colorado mostrou que não deixaria a vitória fugir, quando, aos 7 minutos, Rodrigo Moledo marca de cabeça após Leandro Fernández levantar na área.
Três minutos depois o Leão desconta com Leandro Barcia, mas o Inter marca mais dois (com Patrick, aos 29, e Yuri Alberto, aos 35) para garantir a vitória.
O Sport ainda marcaria o terceiro aos 44 minutos com Mikael, mas a vitória colorada estava garantida.
Estreia de Mancini
Na Arena da Baixada, o Corinthians derrotou o Athletico-PR por 1 a 0 no jogo que marcou a estreia do técnico Vagner Mancini.
O único gol do confronto saiu apenas aos 49 do segundo tempo. Everaldo recebe na ponta esquerda e bate na saída do goleiro Jandrei.
Alberto Mendonça Coura
A Covid-19 matou mais um jornalista no Brasil.
Nesta quarta-feira, 14, morreu em Brasília o jornalista Alberto Mendonça Coura.
Tinha 63 anos de idade.
Estava internado há 84 dias, vítima de sequelas da Covid-19.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulga nesta quarta-feira, 14, o boletim epidemiológico do coronavírus, com 193 casos e seis novos óbitos. Em Sergipe, 80.427 pessoas já testaram positivo para a COVID-19 e 2.113 morreram. Todos os seis óbitos estavam em investigação e foram confirmados. Até o momento, 73.541 pacientes foram curados.
Rafael Almeida / Prefeitura de Neópolis
BOLETIM DA SES
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta quarta-feira, 14, o boletim epidemiológico do coronavírus, com 193 casos e seis novos óbitos.
Em Sergipe, 80.427 pessoas já testaram positivo para a COVID-19 e 2.113 morreram. Todos os seis óbitos estavam em investigação e foram confirmados. Até o momento, 73.541 pacientes foram curados.
Metade das mortes é de Aracaju, todas de mulheres: de 53 e 95 anos, ambas com hipertensão; 93 anos, com hipertensão e alzheimer.
Os óbitos do interior são todos de homens: de 51 anos, morador de Nossa Senhora das Dores, sem comorbidades; de 76 anos, de Estância, com diabetes; e de 80 anos, residente de Nossa Senhora da Glória, com hipertensão e diabetes.
Foram realizados 180.508 exames e 100.081 foram negativados. Estão internados 207 pacientes, sendo 94 em leitos de UTI (71 na rede pública, sendo 69 adultas e 2 pediátricas; e 23 na rede privada, sendo 22 adultas e 1 pediátricas) e 113 em leitos clínicos (93 na rede pública e 20 na rede privada). São investigados mais cinco óbitos. Ainda aguardam resultado 687 exames coletados.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal acabam de formar maioria pela confirmação da prisão – que não existe – de André Raup, líder do PCC
Em sessão plenária virtual, a ministra Rosa Weber votou a favor, mas deixou claro que o presidente do STF não pode derrubar decisão de colega em temas penais.
Para ela, a decisão do presidente do STF, Luiz Fux, que revogou liminar do ministro Marcos Aurélio, “carece de amparo legal e regimental”.
Enquanto isso, o líder do PCC continua à solta.
O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou sua jurisprudência sobre a constitucionalidade do artigo 305 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que tipifica como crime a fuga do local do acidente. Por maioria de votos, o Plenário, na sessão virtual encerrada em 9/10, julgou procedente a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 35. Prevaleceu o entendimento firmado no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 971959, com repercussão geral (Tema 907), em que a Corte entendeu que a norma não viola a garantia de não autoincriminação.
Rosinei Coutinho / STF
Na ação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentava que Tribunais de Justiça de São Paulo, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e de Santa Catarina, assim como o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, têm declarado a inconstitucionalidade do dispositivo, com o entendimento de que, ao tipificar como crime “afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída”, ele terminaria por impor ao motorista a obrigação de colaborar com a produção de provas contra si, o que ofenderia os princípios constitucionais da ampla defesa e da não autoincriminação (artigo 5º, inciso LXIII, da Constituição Federal).
Segurança
O ministro Edson Fachin abriu a corrente vencedora no julgamento. A seu ver, a evasão do local do acidente não constitui exercício do direito ao silêncio ou de não produzir prova contra si mesmo, direitos que limitam o Estado de impor a colaboração ativa do condutor do veículo envolvido no acidente para produção de provas que o prejudiquem. Segundo Fachin, a previsão do CTB está em consonância com o escopo da regra convencional de “aumentar a segurança nas rodovias mediante a adoção de regras uniformes de trânsito”.
Para o ministro, a regra do CTB também não afronta o princípio da isonomia, pois o conjunto de leis no sentido do recrudescimento das regras de conduta no trânsito decorre da política criminal que visa repreender “a lamentável e alarmante situação que envolvem os acidentes e que resultam, invariavelmente, em mortes e graves lesões”. Nesse sentido, de acordo com o ministro Fachin, a identificação dos envolvidos é fator imprescindível para que se atinja a finalidade da norma. Ele observou que a permanência no local do acidente não se confunde com confissão ou com responsabilidade pelo sinistro, “mas tão somente a sua identificação”.
Ficaram vencidos os ministros Marco Aurélio (relator), Cármen Lúcia e Celso de Mello, que entendiam que o dispositivo viola a garantia da não autoincriminação.
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