Observatório de Sergipe

Cerca de 36% da população era pobre e 8% extremamente pobre em Sergipe no ano de 2020.

Em relação ao ano anterior de 2019, esses valores alcançados representaram, respectivamente, a maior queda de pobreza, 9 pontos percentuais (pp), e a quinta maior queda de extrema pobreza, 5 pp, do país. Não tivéssemos os programas de transferência de renda, a taxa de pobreza seria 13 pp maior, chegando a 49% da população, e a de extrema quase 14 pp maior, chegando a quase 22% da população.

Marcelle Cristinne / PMA

Os dados fazem parte do estudo “Padrão de vida e distribuição de renda em Sergipe”  do Observatório de Sergipe/ SUPERPLAN, órgão vinculado à Secretaria de Estado Geral do Governo (SEGG), utilizando-se os indicadores obtidos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  e publicados na Síntese de Indicadores Sociais 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Outros destaques do estudo foram:

  • Em 2020, o rendimento domiciliar médio per capita do sergipano foi de R$ 994, mas teria sido de R$ 884 se não houvesse programas sociais de transferência de renda, uma diferença de cerca de 11%;
  • Rendimento dos negros (pardos e pretos) em Sergipe é 41% menor que o dos brancos: a renda média dos negros foi de R$ 882 enquanto dos brancos foi de R$ 1.484;
  • 42% dos sergipanos vivem com renda per capita de até ½ salário mínimo por mês  (cerca de R$ 522). ;

Desigualdade social medida tanto pelo Índice de Gini, quanto pelo Índice de Palma caiu em 2020, com ajuda dos programas de transferência de renda.