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Por alguns meses o Nordeste passou por um grave desastre ambiental que afetou diretamente a população do litoral. Manchas de óleo que apareceram em quase todas as cidades litorâneas nordestinas deixaram praias impróprias para banho, afetando além do turismo e lazer, o trabalho de pescadores e baristas.

Com o trabalho de voluntários e, depois, de órgãos competentes, as manchas foram sendo retiradas, mas você sabe qual foi a destinação desses resíduos? Segundo o guia público de boas práticas para limpeza de locais contaminados por substâncias perigosas, da ITOPF (sigla em inglês da Federação Internacional de Poluição por Petroleiros), o material coletado deve ser armazenados em sacos ou tonéis resistentes. Esse cuidado previne que uma contaminação secundária, ainda na praia ou no transporte, aconteça.

“A recomendação é que se use sacolas de borracha, podem até ser reutilizadas sacolas de fertilizantes. E que depois elas sejam colocadas em cima de mantas de plástico para não contaminar a areia ou o local de armazenamento”, informou Francisco Oliveira, engenheiro civil e mestre em mecânica dos solos, fundações e geotecnia, em entrevista ao R7.

Em Sergipe, de acordo com informações da Adema, já foram recolhidas 1.210 toneladas de óleo nas praias do estado. O órgão confirma que a retirada do material está sendo feita por uma empresa contratada pela Petrobras, que também é responsável pelo descarte do óleo. O material está sendo levado para o centro de tratamento de resíduos, em Carmópolis.