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Em assembleia conjunta entre professores e centrais sindicais realizada no auditório do Colégio Municipal Presidente Vargas nesta segunda-feira, 20, os docentes da rede municipal e estadual decidiram entrar em greve a partir do dia 14 de junho.

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Segundo a categoria, a reforma da previdência e os recentes cortes orçamentários nas instituições federais de ensino são a causa principal do movimento grevista.

A presidente do Sindicato dos Professores (Sintese), Ivonete Cruz, explicou que a reunião dos professores foi apenas para ratificar um compromisso assumido há algum tempo. “As centrais sindicais já convocaram uma greve geral da classe trabalhadora para 14 de junho. Nós apenas iremos aderir a ela.”, informa.

Ivonete conta que a insatisfação da categoria começou a partir das articulações do Governo para tentar aprovar a reforma da previdência.“Acrescida a esta causa, nós também estamos reivindicando todo o desmonte que está sendo feito na educação pública através desses cortes do Governo Federal”, diz. Segundo ela, os professores estão demonstrando união para lidar com os momentos difíceis que estão por vir. “Toda a nossa luta está em torno da organização da classe trabalhadora em busca de uma unificação dessa greve geral”, afirma.

O diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Silva, alerta que a reforma da previdência que foi apresentada pela equipe econômica do Governo Federal irá causar grande perda de direitos para todas as categorias. “Coma reforma da previdência, não só os professores, mas todos os trabalhadores serão frontalmente prejudicamos”, informa. Ainda segundo ele, os sindicatos estão ao lado do trabalhador a fim de impedir que a reforma ganhe vida com uma futura aprovação do Congresso. “A greve é uma união de forças de todas as categorias, principalmente os sindicalistas e professores”, afirma.