SSP Sergipe

Policiais civis de Capela e da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) prenderam Carlos Eduardo Rocha Silva, conhecido como “Chikungunya”, 19. Ele é suspeito de ser o autor da ação criminosa que vitimou o empresário Josenilton Nascimento de Carvalho, conhecido como “Leleco”, 41. O crime foi praticado com golpes de faca e a detenção ocorreu na tarde dessa sexta-feira, 20.

De acordo com o delegado Wanderson Bastos, na madrugada do sábado, 14, o suspeito invadiu a casa da vítima para subtrair passarinhos da coleção pessoal de Josenilton. A vítima flagrou o suspeito dentro de sua casa e eles entraram em luta corporal. 

A vítima ainda golpeou o suspeito com uma cadeira. Ao levantar-se, Carlos Eduardo foi até a cozinha, armou-se com uma faca, golpeou a vítima seis vezes e fugiu do local. O crime foi presenciado pela esposa, que está grávida, e pelo filho de 13 anos da vítima. 

A vítima ainda foi socorrida, hospitalizada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu quatro dias depois. A Polícia Civil vinha levantando indícios sobre a autoria, até que, com base em vídeos de câmeras de segurança e a colaboração de populares, concluiu que Carlos Eduardo foi o autor do latrocínio.

Na sexta-feira, 20, a polícia recebeu informações de que Carlos Eduardo estaria com uma arma de fogo, pronto para fugir em definitivo de Capela. Assim, os policiais descobriram o imóvel em que o suspeito estava homiziado, fazendo um cerco e, após quase uma hora de ação, tempo em que ele pulava muros e telhados, efetuando disparos de arma de fogo contra os agentes, ele se entregou, já que sua munição acabou.

Carlos Eduardo recebeu voz de prisão por tentativa de homicídio qualificado contra os policiais civis. Em razão disso, foi lavrada prisão em flagrante dele, já comunicada ao Judiciário. Também foram feitos vários reconhecimentos na delegacia, que evidenciaram que ele é o autor do latrocínio. Com o suspeito, foi apreendido um Revólver Taurus .22 LR.

Pelo crime de latrocínio, o delegado de Capela irá representar pela decretação da prisão preventiva do investigado.

O delegado também acredita que alguém pode estar por trás da ação de Carlos Eduardo. Esse dado será apurado à luz das evidências de que dispõe a polícia