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O secretário municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog), Augusto Fábio Oliveira, apresentou na manhã desta quarta feira, 20, à direção do Ipesaúde uma nova proposta para a regularização do atendimento aos servidores da Prefeitura. Embora o presidente do instituto não estivesse no local para receber a proposta, o titular da Seplog encaminhou dois ofícios: o primeiro, solicitando a prorrogação da vigência do contrato por mais 120 dias, enquanto, durante o período, a questão é discutida entre as partes. O segundo ofício propõe que seja utilizada a mesma metodologia que rege as contribuições dos servidores Governo do Estado para os servidores municipais. 

Seplog / Divulgação

Ainda no ofício, a Seplog apela para o tratamento isonômico em relação aos servidores do Estado, com a aplicação dos mesmos índices utilizados, condição possível para levar a proposta para discutir com os sindicatos e o conjunto dos servidores. Além disso, reproduz os mesmos referenciais já aplicados aos servidores estaduais, conforme a legislação que estabelece os parâmetros de contribuição.  

O secretário argumentou que a atual proposta do Ipesaúde representa um aumento exorbitante para a maioria dos servidores da Prefeitura, apresentando alguns exemplos de como ela onera pesadamente os contribuintes. Entre os casos simulados sob a aplicação do reajuste, por exemplo, um servidor da ativa na faixa dos 51 anos e recebendo salário de R$ 1.151,71 sofreria um aumento de 24% a ser descontado em sua remuneração bruta. Neste caso, a contribuição atual sairia de R$ 40,62 para R$ 164,25, portanto, uma diferença de R$ 123,63, ou seja, 304,36% de reajuste. A mesma simulação foi aplicada em outras faixas dos servidores municipais e, em alguns casos, como dos pensionistas, os aumentos são ainda maiores.