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A Confederação Monárquica no Brasil é um dos movimentos que está convocando sua militância para os atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, agendados para o domingo 26. O movimento convocou manifestações para 18 estados e para o Distrito Federal.

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Em entrevista a VEJA, o vice-chanceler do movimento, Rodrigo Dias, afirmou que o discurso anticorrupção ocupa o centro da pauta que será defendida nos atos. “Defendemos que o Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras] permaneça com o ministro Sergio Moro e que a Receita Federal tenha poder de investigação junto ao Ministério Público”, afirma Dias.

Em uma derrota para Moro, nesta quarta-feira 22, os deputados aprovaram, por 228 votos a 210, o retorno do Coaf para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes.

Na sessão desta quinta-feira, 23, os parlamentares retiraram do texto da Medida Provisória (MP) 870, que trata da reforma administrativa do governo Bolsonaro, o destaque que limitava os auditores fiscais à investigação de crimes tributários, sendo eles proibidos de atuar em indícios de delitos de outra natureza e de informar ao Ministério Público sobre indícios destes crimes.

CPI de Alessandro

Os monarquistas também são favoráveis à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Judiciário, iniciativa que já circulou no parlamento brasileiro e que ficou conhecida como CPI da Lava Toga.

A CPI foi proposta pelo senador de Sergipe Alessandro Vieira.

Na avaliação de Dias, porém, pautas mais radicais como a defesa do fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), não representam um “fato concreto”. “Tenho acompanhado de perto o engajamento nas redes sociais, as convocações de diversos movimentos e não vi nada neste tom, não é um fato concreto”, afirmou.