HUSE

Nos primeiros seis meses deste ano (janeiro a junho) foram registrados no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), 763 casos de Dengue, desses, 482 crianças; confirmados foram 147 casos, sendo 115 relacionados a crianças na faixa etária de 0 a 14 anos. De acordo com o diretor técnico do Huse, Wagner Andrade, pensando em melhorar esse atendimento e o fluxo intenso de pais com crianças que procuram o hospital, desde o dia 13 de maio deste ano, foram criados mais seis leitos especiais na enfermaria do Hospital Pediátrico Dr. José Machado de Souza, localizado no Huse. 

SES / Arquivo

“Nos reestruturamos para aumentar mais  leitos no internamento para casos de Dengue envolvendo crianças. Desde a sua abertura, 96 crianças já foram atendidas somente nesse espaço. As crianças estão chegando com sintomas de dor de cabeça, febre, dores nas articulações, diarreia, entre outros. Tem sintomas e sinais, que só são confirmados depois da sorotipagem”, esclareceu Wagner Andrade.

O alerta para as pessoas que estão com sintomas de dengue é procurar o primeiro atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), deixando a porta do Huse para casos de regulação urgente. No Huse, o atendimento é iniciado pela porta do pronto Socorro pediátrico onde é realizada a triagem pela equipe de enfermagem que faz a classificação da prioridade através dos sintomas, a partir daí, o médico chama os mais graves e quando identificados seguem para a enfermaria, Área Vermelha ou até mesmo UTI.

A copeira Patrícia Santos, está acompanhando a filha internada há cinco dias na enfermaria para casos de Dengue. Ela faz um alerta aos pais. “Minha filha apresentou sintomas como dor de barriga, febre, vômito, dores nas articulações e manchas na pele. O remédio que eu dei não melhorava nenhum desses sintomas e fui urgente ao médico que me encaminhou para o Huse. Aqui, ela fez exames que confirmaram que as plaquetas estavam baixas e entraram com medicação e o tratamento correto. Os pais devem estar atentos aos primeiros sintomas e ter responsabilidade de levar a criança em um hospital e não pensar que é virose”, concluiu.