Piauí Hoje

O Governador Belivaldo Chagas reconheceu a eficiência das Parcerias Público Privadas (PPPs) para o desenvolvimento dos Estados e afirmou que é de total interesse que Sergipe avance nesse segmento durante reunião do Consórcio Nordeste, sediado no Blue Tree Towers Rio Poty, em Teresina, nesta quarta-feira (21).

“Além de assinarmos o contrato que diz respeito ao Consórcio Nordeste, também estaremos aqui discutindo as janelas de oportunidades que os estados apresentarão em termos de PPP e dos mais diversos investimentos que poderão acontecer no Nordeste e no Brasil”, disse.

Marco Vieira / ASN

Para Chagas, Sergipe precisa desenvolver setores como Mobilidade, Saúde e Educação. “Temos de avançar em nossas rodovias e também nas Centrais de Abastecimento, temos problemas hoje relacionados aos nossos Centro de Interesse Comunitário, vamos buscar parceria na área de Educação e Saúde, é preciso avançar como avançou o Estado do Piauí, que hoje tem 32 parcerias Público Privadas em prática, o Estado da Bahia faz isso na área da Saúde e precisamos ampliar isso também em Sergipe”, detalhou.

Mandato Cassado

Durante sua passagem pelo Consórcio Nordeste, Belivaldo Chagas comentou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, que cassou seu mandato de governador na última segunda-feira (19), tornando-o inelegível por oito anos.

“Deixando bem claro, o TRE não expediu a cassação do meu mandato por abuso de poder econômico, a interpretação dada foi por abuso de poder político. Entenderam que o governador Belivaldo Chagas concedeu autorização de ordem de serviço e participou de inauguração de obras, é fato sim, que isso aconteceu, mas aconteceu dentro do período permitido pela legislação eleitoral”, esclareceu.

Chagas foi enfático em sua defesa perante a imprensa local. “Não se comprovou em nenhum momento e está nos autos do processo que eu fiz qualquer ato dentro do período proibitivo, porém o TRE teve essa interpretação de que o fato de eu ter anunciado uma série de obras, mesmo dentro do período permitido por lei, teria contribuído para o sucesso da minha eleição. Eleição na qual obtive 64.7% dos votos válidos no Estado de Sergipe, portanto, não foi uma eleição apertada e sim uma eleição com mais de 300 mil votos de diferença, o que deve ser levado em consideração, mas tudo tranquilo, vamos recorrer a Brasília, a todas as instâncias, mostrando e comprovando que nós agimos dentro do princípio da legalidade, sem nenhum problema”, afirmou.

A ação que culminou na decisão do Tribunal Regional Eleitoral, segundo Chagas, foi impetrada por opositores políticos. “No primeiro momento houve uma provocação por parte da coligação adversária, essa proposta acabou sendo encampada pelo Ministério Público Federal e o interessante é que o voto divergente que tivemos no TRE foi exatamente o da Justiça Federal, que entendeu que os atos praticados pelo governador foram mais do que perfeitos, sem nenhum tipo de ilegalidade”, frisou.