NE Notícias

Felipe Goettenauer / PMA

No dia 13 de setembro desse ano ocorreu a sessão pública para entrega das propostas de preços e documentos de habilitação do processo licitatório nº 02/2019 que concede às empresas, durante dez anos, a organização e infraestrutura de comercialização nas feiras livres da capital. Onze empresas participam da disputa. A Emsurb, responsável pelo processo, dividiu as 25 feiras da capital em três lotes. 

No entanto, passados 33 dias, até o momento as propostas de preços, que são baseadas numa planilha de referência, não foram analisadas pela Comissão de Licitação e nem a data da sessão para divulgação do resultado foi marcada. Como toda concorrência pública, vence quem apresentar o menor preço. 

Na época, o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas, garantiu que todo o processo ficaria pronto até o final de setembro, inclusive com o início da montagem das feiras livres com o novo formato, incluindo balcões frigoríficos para venda e comercialização dos produtos de origem animal.

A pergunta que os aracajuanos fazem, em especial os que frequentam as feiras livres, é o porquê de tanta demora na análise de onze planilhas. Será essa licitação, a exemplo da concorrência para a coleta de lixo, que irá parar na Justiça? Nesse serviço, a Prefeitura paga mais caro por ter desclassificado a empresa que apresentou o menor preço