O Globo

Com a reforma da Previdência aprovada na Comissão de Constituição e Justiça ( CCJ ) na terça-feira, partidos do Centrão já se movimentam para mudar o texto da proposta na Comissão Especial que vai tratar do tema. Será nesta comissão onde os parlamentares vão analisar pontos como idade mínima , benefícios sociais e regras de transição.

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A principal pressão é para deixar de fora da reforma os estados e municípios, apesar de alguns governos estaduais estarem praticamente quebrados. O próprio partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, pretende apoiar uma emenda neste sentido. Os deputados federais alegam que não querem assumir sozinhos o desgaste político com os servidores.

Apesar de ser um ponto crucial para reequilibrar as finanças dos estados, retirar os servidores municipais e estaduais da reforma não teria impacto na economia prevista para a União de R$ 1 trilhão em dez anos.

Por isso, técnicos do governo a par das discussões avaliam que uma alternativa seria recuperar a proposta do ex-presidente Michel Temer, que dava prazo de seis meses para governadores e prefeitos aprovarem reformas nas suas assembleias e, caso não fizessem nada, valeriam as regras de aposentadoria dos servidores da União.

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