Maria Ivanilda Souza da Silva enterrou um corpo na manhã desta sexta-feira, 2, no município de Riachão do Dantas.
Achava que era o pai.
O Serviço de Verificação de Óbitos, poucos instantes depois, telefonou para dizer a ela que o corpo que foi enterrado foi de uma mulher, e não de seu pai.
Com 79 anos de idade, o pai morreu na última terça-feira, mas só foi liberado na quinta. POR CAUSA DO TOQUE DE RECOLHER, ela só conseguiu buscar o corpo nesta sexta-feira.
O corpo foi enterrado no cemitério da cidade de Riachão do Dantas, às 14h.
O SVO telefonou para a mulher e lhe disse que o corpo não era de seu pai, mas de uma mulher.
Em nota, a Fundação Parreiras Horta, responsável pelo gerenciamento de SVO, se solidarizou com as famílias e disse que medidas “cabíveis” serão tomadas.
NOTA DA FUNDAÇÃO
A gestão da Fundação de Saúde Parreiras Horta – FSPH, informa que nesta quarta-feira feira, 1° de abril, o Serviço de Verificação de Óbitos – SVO, teve atraso na liberação de corpos em função do afastamento de médicos por comorbidades e atestado de saúde, decorrente da Covid-19.
Informa ainda que, o atraso nos atendimentos, não inviabilizou a liberação dos óbitos e que o serviço não parou. Dessa forma, a instituição reafirma que prossegue com o atendimento a população durante 24 horas, com a liberação dos obituados até às 19h e o plantão técnico, para guarda e recolhimento de corpos com suspeita de Covid-19.
A Fundação Parreiras Horta ressalta seu compromisso com a saúde de seus profissionais e a manutenção da prestação dos serviços a sociedade sergipana.
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