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O Estado de Sergipe, no ano de 2012, foi um dos primeiros a cadastrar com identificação biométrica, praticamente, 100% de seus eleitores. Desde então, obrigatoriamente, ao requerer a primeira via do título, todos os eleitores passam pelo processo de coleta de digitais, fotografia digital e escaneamento de assinatura o que tornou o processo eleitoral ainda mais seguro e ágil. 

Marcelo Camargo / Agência Brasil

Nas eleições de 2018, 153 mil eleitores sergipanos não foram identificados biometricamente. Os mesários liberaram-nos manualmente para votar. Esse número corresponde a 11,97% do eleitorado de Sergipe. Vale mencionar que a liberação manual é feita de forma criteriosa pelo presidente da seção eleitoral, ocasião na qual é feito o confrontamento dos dados pessoais apresentados com os constantes no cadastro eleitoral.

De acordo com o secretário de tecnologia da informação, José Carlos Peixoto, geralmente, a não identificação biométrica do eleitor acontece por algum desgaste na digital do eleitor, pela maneira de posicionar o dedo no terminal de identificação, entre outros fatores. “Esses problemas podem estar relacionados à qualidade da coleta da biometria ocorrida no cartório e ao posicionamento errôneo do dedo no momento da habilitação, na seção eleitoral”, ressaltou.

Diante desse panorama, a Justiça Eleitoral destacam a importância de que os eleitores cujas digitais não foram reconhecidas refaçam a coleta e resolvam a pendência. Vale lembrar que o calendário eleitoral permite que isso seja feito até o começo do mês de maio de 2020. Para efetuar a mudança, o eleitor deve comparecer ao cartório eleitoral portando documento oficial de identificação e título de eleitor. Segundo Luciana Tavares, chefe de cartório da 2ª Zona Eleitoral, o eleitor que não teve sua digital reconhecida pode comparecer ao cartório para a atualização da biométrica.