Com a recente disputa judicial pelo controle da coleta do lixo em Aracaju, um levantamento chama a atenção para os cuidados que estão sendo tomados para a destinação do lixo e a coleta seletiva.
Segundo levantamento feito pela Associação das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Aracaju está entre as capitais que reciclam menos de 1% do total coletado. Com 0,9% do total do lixo reciclado, a capital apresenta um índice baixíssimo de cuidado com a destinação do lixo.
Para o diretor-presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, a gestão do lixo necessita de engajamento da população, empresas e do poder público.
“Nós temos um conjunto de ações para fazer dar certo a gestão de resíduos. Começando com um elemento fundamental que é o cidadão, é a pessoa. Se cidadão não estiver adepto, aberto a participar de um sistema de gestão de resíduos, principalmente de reciclagem, esse sistema não funciona”, disse.
Na contramão da realidade enfrentada em Aracaju, nove capitais possuem índices de reciclagem acima da média nacional de 3%: Florianópolis (6%), Palmas (6%), Goiânia (5,7%), Porto Alegre (5,4%), João Pessoa (5%), Curitiba (4,9%), Brasília (4%), Recife (3,56%) e Maceió (3,41%).
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